AVALIAÇÃO DE PROTÓTIPO DE FERTILIZANTE ORGANOMINERAL RICO EM P2O5 NA PRODUÇÃO DE BIOMASSA DE MILHETO EM CASA DE VEGETAÇÃO

Publicado em 22/04/2025 - ISBN: 978-65-272-1295-9

Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DE PROTÓTIPO DE FERTILIZANTE ORGANOMINERAL RICO EM P2O5 NA PRODUÇÃO DE BIOMASSA DE MILHETO EM CASA DE VEGETAÇÃO
Autores
  • Helena Carvalho Espindola
  • Bruno Neves Correa
  • Lucas Rodrigues da Silva
  • VANESSA SANTOS DE ANDRADE
  • Davi Machado de Oliveira
  • Ednaldo da Silva Araújo
  • José Antonio Azevedo Espindola
  • Fabiana de Carvalho Dias Araújo
Modalidade
Resumo
Área temática
Ciências Agrárias - Agronomia
Data de Publicação
22/04/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/920732-avaliacao-de-prototipo-de-fertilizante-organomineral-rico-em-p2o5-na-producao-de-biomassa-de-milheto-em-casa-de-v
ISBN
978-65-272-1295-9
Palavras-Chave
Fósforo, Pennisetum glaucum, Organosolo
Resumo
Existe no Brasil uma crescente preocupação com as implicações ambientais dos processos tradicionais de tratamento e disposição de resíduos, que com o crescimento das indústrias, possui seu volume aumentado. Os fertilizantes organominerais são vistos no campo da agricultura como um produto novo e alternativo (1), que podem ser utilizados para a diminuição desses resíduos. Fertilizantes organominerais consistem em produtos que combinam um componente mineral com um componente de material orgânico (2). Com isso, os fertilizantes organominerais se mostram uma possibilidade ótima de se diminuir a poluição no planeta e nas cidades, ao mesmo tempo gerando avanços tecnológicos e sustentáveis na agricultura do país. A pesquisa tem como objetivo avaliar um protótipo de fertilizante organomineral a partir de composto bioestabilizado enriquecido com fósforo. Para tanto, o experimento foi conduzido em casa de vegetação na Embrapa Agrobiologia, em Seropédica, RJ, utilizando resíduo orgânico proveniente da empresa Organosolo. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, com um tratamento adicional, com três repetições, totalizando 33 unidades experimentais. O primeiro fator corresponde a dois tipos de fertilizantes e o segundo fator, a diferentes doses de P2O5. Após 24h de implantação do experimento (mistura do resíduo com o termofosfato e adição na areia lavada), foram semeadas plantas de milheto (Pennisetum glaucum). Após 14 dias do plantio, ocorreu o desbaste das plantas, no qual foram deixadas 30 plantas por vaso. As plantas de milheto foram coletadas assim que as folhas pertencentes ao controle começaram a entrar em senescência, que resultou em 29 dias. As plantas foram separadas em parte aérea e raíz e levadas para o Laboratório de Agricultura Orgânica da Embrapa Agrobiologia para avaliação da massa seca da parte aérea e da raiz, que foram submetidos à análise de variância, aplicando-se o teste de Scott-Knott para comparação das médias dos tratamentos. Para avaliar o efeito de doses de P2O5 com aplicação dos fertilizantes, utilizou-se o modelo de regressão linear. Para a massa seca da parte aérea do milheto, constatou-se que as doses dos fertilizantes avaliados neste experimento proporcionaram um incremento significativo de acordo com o aumento das doses apresentadas a 5% (p<0,05) de significância. A partir da equação de regressão polinomial obtida, em modelo de regressão linear, observou-se valores crescentes até a dose de 300 kg/ha de fertilizante mineral e fertilizante organomineral. Tanto para a massa seca da parte aérea quanto para a massa seca da raiz, a dose de 150 kg/ha do fertilizante organomineral é equivalente a 300 kg/ha de termofosfato. Assim, a aplicação do fertilizante organomineral na dose de 150 kg/ha de P2O5 pode substituir a adubação mineral fosfatada (300 kg/ha de P2O5) e proporcionar uma economia de 50% no uso de fertilizantes. As doses de 200 e 300 kg/ha de P2O5 em fertilizante organomineral resultaram em produção superior ao observado em dose equivalente de termofosfato. O protótipo do fertilizante organomineral avaliado mostrou alta eficiência agronômica, sendo cerca de 100% superior ao fertilizante mineral simples. As doses de 200 e 300 kg/ha de organomineral não diferem significativamente, indicando que a primeira dose é suficiente para atingir a máxima produtividade nas condições do estudo. (1) FERNANDES, A. L. T.; TESTEZLAF, R. Fertirrigação na cultura do melão em ambiente protegido, utilizando-se fertilizantes organominerais e químicos. Manejo de Água e Solo. Rev. Bras. Eng. Agríc. Ambient. 6 (1). Abr 2002. (2) ZONTA, E.; STAFANATO, J. B.; PEREIRA, M. G. Fertilizantes minerais, orgânicos e organominerais In: BORGES, A. L. (Ed.). Recomendações de calagem e adubação para abacaxi, acerola, banana, citros, mamão, mandioca, manga e maracujá. Brasília, DF: Embrapa, 2021. Cap. 14. p.263 -303, 2021.
Título do Evento
XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento
Seropédica
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ESPINDOLA, Helena Carvalho et al.. AVALIAÇÃO DE PROTÓTIPO DE FERTILIZANTE ORGANOMINERAL RICO EM P2O5 NA PRODUÇÃO DE BIOMASSA DE MILHETO EM CASA DE VEGETAÇÃO.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/920732-AVALIACAO-DE-PROTOTIPO-DE-FERTILIZANTE-ORGANOMINERAL-RICO-EM-P2O5-NA-PRODUCAO-DE-BIOMASSA-DE-MILHETO-EM-CASA-DE-V. Acesso em: 16/07/2025

Trabalho

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