MONOTIPIA BOTÂNICA COM PIGMENTO DE URUCUM: UM FAZER ARTÍSTICO PARA A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL PELA IMAGEM ATRAVÉS DO PIBID

Marcelle de Souza Loredo; Marcelo Amaral Coelho; Elinete Antunes de Sá do Nascimento; FABIO RICARDO REIS DE MACEDO

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Trabalho

Título do Trabalho

MONOTIPIA BOTÂNICA COM PIGMENTO DE URUCUM: UM FAZER ARTÍSTICO PARA A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL PELA IMAGEM ATRAVÉS DO PIBID

Autores

Marcelle de Souza Loredo
Marcelo Amaral Coelho
Elinete Antunes de Sá do Nascimento
FABIO RICARDO REIS DE MACEDO

Modalidade

Resumo

Área temática

Linguística, Letras e Artes - Artes

Data de Publicação

22/04/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/920265-monotipia-botanica-com-pigmento-de-urucum--um-fazer-artistico-para-a-educacao-patrimonial-pela-imagem-atraves-do-

ISBN

978-65-272-1295-9

Palavras-Chave

Educação Patrimonial pela Imagem, Monotipia Botânica, PIBID, Urucum.

Resumo

A oficina de Monotipia Botânica com pigmento extraído do urucum foi realizada no ano de 2023, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID, núcleo de Belas Artes, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ. Levando em consideração a área de atuação do PIBID/Belas Artes no município de Itaguaí, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, a prática surgiu pensando em valorizar a cultura Tupi-Guarani, a Mata Atlântica e os patrimônios culturais naturais da cidade estimulando a conexão com o território, despertando a consciência ambiental e contribuindo na Educação Patrimonial pela Imagem. Ao perceber a necessidade de implementar conteúdos arte-educativos que valorizassem os povos originários, a oficina incorporou as diretrizes das leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008 para promover uma abordagem artística decolonial, demonstrando a influência da língua e cultura Tupi no cotidiano por meio do livro O Tupi que você fala, de Fragata (2018). A publicação traz palavras que ainda são utilizadas em nosso vocabulário, mesmo que não tenhamos plena consciência disso, devido ao contexto da colonização e da língua portuguesa imposta sobre nós. Além de resgatar os saberes ancestrais, como o uso do urucum como pigmento para pinturas corporais, a oficina promoveu a percepção e conexão ambiental despertando a necessidade de preservar as diversidades das nossas florestas. Para isso, utilizou-se de diferentes insumos botânicos como matrizes para a impressão das monotipias correlacionado com a preservação de nossa flora e com os povos indígenas que, com seu conhecimento tradicional, desempenham um papel crucial na proteção do patrimônio cultural natural (Loredo, 2024). A monotipia é uma técnica imprevisível e experimental, que por meio de uma matriz plana, que não foi talhada ou gravada, resulta na impressão de uma única imagem. Historicamente, surgiu em meados do século XVII, mas ganhou popularidade no século XIX através de artistas como Edgar Degas e Camille Pissarro. Por produzir apenas uma gravura por tiragem, seus exemplares tornam-se raros (Tavares, 2019). Foi utilizada uma metodologia teórico-prática e experimental de abordagem qualitativa através de pesquisas bibliográficas e documentais, realização das oficinas, observação participante, caderno de campo e registros fotográficos. A oficina foi realizada com alunos do 9° ano do ensino fundamental da Escola Municipal das Acácias, em Itaguaí; na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (2023); com crianças de 5 a 10 anos, no Centro de Arte e Cultura (2024); e na Semana Rural (2024). Além das atividades realizadas para diferentes públicos, também foi criado um manual técnico para o uso do pigmento de urucum e da placa de gelatina na criação das monotipias botânicas. A atividade estimulou uma conexão mais profunda com os saberes tradicionais e biodiversos culminando no desenvolvimento da sensibilidade estética, da preservação patrimonial e da consciência ambiental. O diálogo interdisciplinar entre as áreas da Arte e da Botânica atuou de forma significativa contribuindo para a diversidade e fomentando um ensino inovador através da imagem. FRAGATA, Cláudio. O tupi que você fala. Projeto Leia para uma criança. Itaú Social. São Paulo: Globo Livros, 2018. LOREDO, Marcelle. S. et al.. Monotipia botânica: arte, mata atlântica e patrimônio cultural. Anais do I Congresso Norte-Nordeste PIBID/PRP... Campina Grande: Realize, 2024. TAVARES, Mirian. Monotipia. 2012. Tese de Doutorado. Universidade do Algarve. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/61510224.pdf. Acesso em: 08 mar. 2024.

Título do Evento: XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC 2024) & V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec 2024)
Cidade do Evento: Seropédica
Título dos Anais do Evento: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

LOREDO, Marcelle de Souza et al.. MONOTIPIA BOTÂNICA COM PIGMENTO DE URUCUM: UM FAZER ARTÍSTICO PARA A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL PELA IMAGEM ATRAVÉS DO PIBID.. In: Anais da XI Reunião Anual de Iniciação Científica da UFRRJ (RAIC) e V Reunião Anual de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (RAIDTec): Transição energética: impactos ambientais e sociais. Anais...Seropédica(RJ) UFRRJ, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/xi-raic-e-v-raidtec-ufrrj/920265-MONOTIPIA-BOTANICA-COM-PIGMENTO-DE-URUCUM--UM-FAZER-ARTISTICO-PARA-A-EDUCACAO-PATRIMONIAL-PELA-IMAGEM-ATRAVES-DO-. Acesso em: 02/07/2025