TERAPIA AQUÁTICA NA ESPONDILOARTROSE LOMBAR- RELATO DE CASO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
TERAPIA AQUÁTICA NA ESPONDILOARTROSE LOMBAR- RELATO DE CASO
Autores
  • DARLYSON FERREIRA DE ALENCAR
  • vanderleia pereira lopes
  • Giovanni Lopes Evangelista
  • KÁCIA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Fisioterapia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/30420-TERAPIA-AQUATICA-NA-ESPONDILOARTROSE-LOMBAR--RELATO-DE-CASO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Terapia Aquática, Espondiloartrose, Lombar
Resumo
INTRODUÇÃO: A espondiloartrose lombar é uma doença degenerativa da coluna vertebral que inclui duas patologias distintas, porém inter-relacionadas: a espondilose ou doença degenerativa discal e a osteoartrite das articulações interapofisárias( DA SILVA, 2009). Lebkowisk (2002) enfatiza que a idade é o principal fator etiológico da espondiloartrose lombar. Knoplich (1995) afirma que as alterações radiográficas, como diminuição de espaço intervertebral e osteofitose em pacientes após a quarta década de vida, estão mais relacionadas ao envelhecimento. Vista que estas lesões incapacitam indivíduos nas suas atividades diárias e afetam o seu bem estar, a atenuação dos sintomas e limitações dessa lesão é fundamental como abordagem de tratamento. A água é um ambiente em que suas propriedades físicas e fisiológicas permitem que os exercícios dificilmente executados em solo e que, associados à maior amplitude de movimento e à temperatura elevada da água, aumenta a mobilidade articular, o controle muscular e a resistência, podendo aliviar as dores e acelerando o processo de recuperação funcional. Este tipo de intervenção pode então repercutir de forma diferenciada em pacientes com osteoartrose lombar( OLIANO, 2013).O estudo tem como objetivo avaliar os benefícios da Terapia Aquática no tratamento da Espondiloartrose Lombar. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de caso, longitudinal, de caráter longitudinal intervencionista. O estudo foi realizado em uma clínica-escola de uma IES, localizada na cidade de Fortaleza-CE, durante o período de 20 de Março à 05 de junho de 2015 . O presente estudo respeitou os princípios da bioética através da Resolução 466/12 que trata as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.Relato de caso: Paciente F.A.S, 80 anos, feminino, aposentada.Com o diagnóstico de Espondiloartrose Lombar e Estenose do canal vertebral e o diagnostico cinesiologico funcional de disfunção osteomioarticular. Apresentando dor na região da coluna lombar e cervical mensurando 5 segundo a escala de EVA, diminuição da força muscular, diminuição ou ausência da amplitude de movimento para todos os movimentos realizados. Os objetivos propostos para a paciente diante da sua avaliação, foram: redução da dor e ganho de amplitude de movimento para flexão e extensão da coluna lombar. O atendimento foi realizado uma vez por semana, com duração mínima de 30 minutos, totalizando 10 atendimentos. O tratamento consistiu em treino de marcha ativo, exercícios passivos ativos e resistidos utilizando obstáculos, exercícios isométrico de flexão de tronco, liberação miofascial, técnica de bad hagaz, dissociação pélvica e finalizando com hidrorrelaxamento. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Na avaliação inicial a paciente apresentava os seguintes graus: 26º para flexão coluna lombar, 0º extensão coluna lombar, inclinação impossibilitada, 10º de rotação para esquerda e 8º de rotação para direita. Após a intervenção fisioterapêutica, foi realizada uma reavaliação, onde foi verificado os seguintes graus: 50º de flexão de coluna lombar,0º de extensão de coluna lombar,10º de inclinação,20° de rotação para esquerda e 15º de rotação para direita. Em relação a Escala de EVA, foi verificado diminuição de 5 para 4. Segundo Bates e Hanson (1998) a hidroterapia promove resultados de relaxamento muscular, alívio da dor, redução do espasmo muscular, redução à força gravitacional, aumento da amplitude de movimentos, melhora da circulação periférica, e dentre outros, aI melhora da moral e autoconfiança. Outros estudos, em contrapartida, associaram à cinesioterapia, havendo semelhante resposta da capacidade funcional, além da algia (ARIYOSHI et al., 1999). CONCLUSÃO: Nesse estudo foi observado que o recurso da Terapia Aquática promoveu benefícios no tratamento da Espondiloartrose Lombar, principalmente no ganho de amplitude de movimento e redução da dor. Foi constatado também ganho de amplitude de movimento em rotação bilateral.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

ALENCAR, DARLYSON FERREIRA DE et al.. TERAPIA AQUÁTICA NA ESPONDILOARTROSE LOMBAR- RELATO DE CASO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/30420-TERAPIA-AQUATICA-NA-ESPONDILOARTROSE-LOMBAR--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 25/04/2024

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