UMA PERCEPÇÃO GERAL DO RIO MARANGUAPINHO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
UMA PERCEPÇÃO GERAL DO RIO MARANGUAPINHO
Autores
  • emanoel cristian freire miura
  • Marly kecia Lopes Pinheiro
  • Mathaus Miranda Bezerra
  • Pedro Henrique Neves Cândido
  • Nayara Lacerda Lima
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Engenharia de Produção
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/30413-UMA-PERCEPCAO-GERAL-DO-RIO-MARANGUAPINHO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Agua, rio, poluição
Resumo
O Rio Maranguapinho é o maior afluente do estado do Ceará tendo sua nascente na Serra de Maranguape, cruza os municípios de Maranguape, Maracanaú, Fortaleza e Caucaia, o rio tem percurso total de 34 km em toda sua extensão, conta com 51 áreas de risco e cerca de 60 mil pessoas morando em suas margens. O rio corre na zona leste da região metropolitana de Fortaleza em uma das áreas mais pobres e com maior densidade populacional correspondente a diversos bairros entre eles, Quintino Cunha, Antônio Bezerra, Autran Nunes, Genibaú, Henrique Jorge, Conjunto Ceará, João XXIII, Bom Sucesso, Granja Portugal, Parque São José, Bom jardim, Canindezinho e Siqueira. Alguns de seus afluentes em Maranguape são os rios Gavião e Pirapora que também são nascentes na serra de Maranguape. Na margem esquerda do rio existe a Fazenda Raposa, de propriedade da Universidade Federal do Ceará localizada em Maracanaú, constituindo uma reserva ambiental com uma coleção de palmeiras. No outro lado da margem existe a maior lagoa de tratamento de esgoto do Brasil administrada pela Cagece. As margens de rios são áreas de preservação permanente que precisam ser conservadas para manter a biodiversidade, minimizar os impactos ambientais sobre o recurso hídrico e assegurar o bem estar do homem. Sua drenagem passa por várias zonas de densidade populacional e industrial, e isto influencia quantitativamente a contaminação das águas. Os efluentes lançados no rio sem o tratamento e monitoramento adequado, agravam a situação da qualidade das águas e as margens do manancial estão tomadas por toneladas de lixo e entulhos, o que contribui diretamente para a situação deplorável. A população ribeirinha sofre com os alagamentos que ocorrem com bastante freqüência em períodos chuvosos perdem seus escassos pertences, ficam sujeitos a inúmeras doenças provocadas pela poluição das águas, que por não terem estrutura de saneamento, ocasionam o aumento da degradação do rio. É comum ver caminhões jogando lixo e entulho na beira do rio, enquanto as autoridades não reforçam a limpeza e nem providenciam uma fiscalização. Um dos pontos onde a situação do Rio Maranguapinho se mostra mais crítica é na altura do bairro Genibaú, na zona leste de Fortaleza, uma das áreas mais pobres e com maior densidade populacional da Capital. Com um elevado índice de poluição foi avaliado como ruim com base no Índice de Qualidade da Água (IQA), através de uma pesquisa da fundação SOS Mata Atlântica. O IQA que é definido pelo Conama ( Conselho Nacional de meio Ambiente) e obtido através da soma da pontuação de 14 parâmetros físico- químicos, biológicos e de percepção definidos por: Temperatura, turbidez, espumas, lixo, odores, peixes, larvas e vermes brancos ou vermelhos, coliformes totais, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, potencial hidrogeniônico e níveis de nitrato e de fosfato. Este trabalho busca estabelecer um pensamento critico sobre as águas do Rio Maranguapinho, buscando estuda e avalia a poluição do rio Maranguapinho, as condições humanas sociais em que vivem as famílias em suas margens bem como a qualidade da água, feitas através de pesquisas bibliográfica e dados da SEMACE Secretária do Meio Ambiente.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

MIURA, emanoel cristian freire et al.. UMA PERCEPÇÃO GERAL DO RIO MARANGUAPINHO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/30413-UMA-PERCEPCAO-GERAL-DO-RIO-MARANGUAPINHO. Acesso em: 20/04/2024

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