AVALIAÇÃO DA HANSENÍASE NO BRASIL: COMPARATIVO DOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NAS REGIÕES NORDESTE E SUL

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

DOI
10.29327/13455.7-17
Campus
Faculdade DeVry | Ruy Barbosa (Campus Paralela)
Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DA HANSENÍASE NO BRASIL: COMPARATIVO DOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NAS REGIÕES NORDESTE E SUL
Autores
  • Nathalia Mascarenhas Menezes
  • Moara Teixeira Santos
  • Lisimara Nascimento da Cruz
  • Nívia Martins Menezes
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Enfermagem
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/30180-AVALIACAO-DA-HANSENIASE-NO-BRASIL--COMPARATIVO-DOS-DADOS-EPIDEMIOLOGICOS-NAS-REGIOES-NORDESTE-E-SUL
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Saúde, Hanseníase, epidemiologia, terrtório
Resumo
A hanseníase, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, é uma antiga patologia que ainda hoje é um problema de saúde pública na maior parte do Brasil, a bactéria tem tropismo pelo sistema nervoso e tegumentar (pele), podendo deixar, em alguns casos no qual o diagnóstico é tardio, o paciente com deformidades e consequentemente invalidez. Historicamente, a hanseníase já foi endêmica em diversas áreas da Europa, Américas, Ásia e África, mas ressalta-se que na Europa ela foi praticamente eliminada e muitos estudiosos relacionam o fato com o crescente desenvolvimento do continente. O estudo da epidemiologia é de extrema importância para todos, abrangendo a população até os agentes de saúde, apesar de que no Brasil os dados epidemiológicos ainda são atrasados e deficientes, fato que causa diversos problemas como dados incorretos. A problemática que norteou o presente artigo foi: Fatores que justificam as taxas de incidência e prevalência no Nordeste serem mais elevadas que no Sul. A partir disso foi definido como objetivo fazer uma comparação dos índices epidemiológicos da doença nas regiões destacadas. Elaborar um artigo para analisar o tema hanseníase e suas taxas epidemiológicas nas diferentes regiões do Brasil é importante pois é uma forma de divulgar para a comunidade acadêmica e também comparar e identificar as deficiências de cada região. METODOLOGIA: A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva, a qual “[...] exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade” (TRIVIÑOS, 1987). Associada a pesquisa documental, a partir da análise de documentos como artigos científicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A pesquisa foi feita a partir de uma coleta documental secundária em sites de busca de artigos científicos como Scielo e CAPES, além de dados obtidos em sites governamentais. O material foi analisado de forma objetiva, a partir de um prévio projeto de pesquisa que permitiu um norteio das ideias, através da utilização de técnicas de estatística descritiva, nas quais permearam as constatações do tema proposto. De acordo com dados epidemiológicos as regiões Nordeste e Norte tem mais casos do que a região Sul e Sudeste por exemplo. No Nordeste, de modo geral a situação pode ser considerada regular, mas há estados como o Maranhão, que está abaixo de todas as metas que deveriam ser alcançadas, isso evidencia a falta de interesse na situação por parte do governo e também da população. A Bahia também mostrou bastante casos, mas no indicador de cura do paciente, teve avaliação “boa”. Na região Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul se destacam, os dois estados alcançaram a meta de eliminação da hanseníase e já quase não existe mais casos diagnosticados, o Paraná tem uma avaliação regular, com locais permanentes de endemicidade. É possível concluir que fatores como clima e baixo desenvolvimento econômico podem estar associados a diferença epidemiológica das regiões analisadas. O clima favorável para desenvolvimento da bactéria é tropical. Já em relação ao desenvolvimento socieconômico, é possível observar que, a região Nordeste é historicamente menos desenvolvida economicamente do que o Sul, grande parte da população não é alfabetizada ou não concluiu o ensino, sendo assim, pode haver uma dificuldade em relação a informações sobre a doença, além de afetar também a moradia, saneamento básico entre outros. Vale lembrar que o tratamento para hanseníase é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, sendo assim, a população deve ser informada, a partir da educação em saúde, sobre o tratamento e de que é preciso completá-lo, para evitar a transmissão e prevenir as deformidades e consequentemente melhorar a qualidade de vida.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

MENEZES, Nathalia Mascarenhas et al.. AVALIAÇÃO DA HANSENÍASE NO BRASIL: COMPARATIVO DOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NAS REGIÕES NORDESTE E SUL.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/30180-AVALIACAO-DA-HANSENIASE-NO-BRASIL--COMPARATIVO-DOS-DADOS-EPIDEMIOLOGICOS-NAS-REGIOES-NORDESTE-E-SUL. Acesso em: 26/04/2024

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