EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA

Izabelita Maria Pitombeira da Silva; Carine Sousa Dos Santos Domingos; Neyliane Sales Chaves Onofre

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Título do Trabalho

EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA

Autores

Izabelita Maria Pitombeira da Silva
Carine Sousa Dos Santos Domingos
Neyliane Sales Chaves Onofre

Modalidade

Comunicação Oral

Área temática

Fisioterapia

Data de Publicação

16/05/2016

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29647-eficacia-do-metodo-pilates-no-tratamento-da-incontinencia-urinaria-feminina

ISSN

2238-2208

Palavras-Chave

Urologia, Método Pilates, Assoalho Pélvico

Resumo

A International Continence Society (ICS) define incontinência urinária (IU) como uma condição na qual ocorre a perda involuntária de urina, que gera um problema social ou higiênico. Identificou-se que os maiores casos de perda da urina ocorrem durante um espirro, tosse ou até mesmo risos, o que caracteriza a IUE, tipo mais frequente de IU. O tratamento para IUE pode ser cirúrgico ou conservador, como o fortalecimento do assoalho pélvico com cones vaginais, eletroterapia ou cinesioterapia. Estudo observou efeitos positivos do Pilates, através de exercícios que fortalecem o assoalho pélvico, no tratamento da IU, porém a amostra estudada foi pequena. Portanto, o objetivo desse artigo é verificar a eficácia do método Pilates no tratamento da incontinência feminina. Trata-se de um trabalho de revisão literária de artigos (4) nacionais e artigos (1) internacionais em língua inglesa, obtidas na base de dados Lilacs, google acadêmico e Pubmed realizada em outubro de 201, usando os descritores: incontinência urinaria, Pilates e tratamento. Baseando a atuação do método Pilates na IU. No estudo apresentado podemos verificar que o MP influência de forma positiva no tratamento da IU, visto que, na maior parte dos estudos, constatamos que o trabalho de fortalecimento dos músculos do períneo é eficaz, pois a principal etiologia da IU é o enfraquecimento dessa musculatura. A Incontinência Urinária resulta do desequilíbrio entre as forças de expulsão (contração do detrusor, pressão abdominal) e as forças de retenção (junção uretrovesical, mecanismo esfincteriano, trofismo da mucosa uretral, tensão da fáscia endopélvica e dos Músculos do Pavimento Pélvico. Em 1992, pelo US Department of Health and Human Services, o tratamento conservador da incontinência urinária de esforço é promovido como medida terapêutica de primeira linha pela sua eficácia, baixo risco e baixo custo. Nesse sentido, o treino muscular do pavimento pélvico tem sido a estratégia de eleição no tratamento conservador de mulheres com incontinência urinária de esforço. Uma revisão sistemática, que incluiu seis estudos e dados de 403 mulheres, indicou que o treino muscular do pavimento pélvico é mais eficaz no tratamento da incontinência urinária de esforço que a não realização de qualquer tratamento ou tratamento placebo. Outro estudo realizado com 12 mulheres locadas em 3 grupos, G1: mulheres que praticavam somente o método Pilates há mais de seis meses, G2: mulheres que não praticavam nenhuma modalidade de exercício físico há no mínimo seis meses e G III: mulheres que praticavam alguma modalidade de exercício físico; verificou se o método Pilates tem influência no fortalecimento das fibras do tipo I e do tipo II da musculatura do assoalho pélvico. Para isso foram comparados o grau de força muscular, mensurado com o aparelho de biofeedback Perina e percebeu-se que o Método Pilates assim como a pratica de atividade física influenciam na força do assoalho pélvico, podendo ser usados como forma de prevenção para o aparecimento de disfunções dessa musculatura, porém não foi encontrada diferença estatisticamente significativa. Um dos princípios do MT é o Centro de Força, em que é definido como um cinturão anterior e posterior que se estende desde a base das costelas até a região inferior da pelve fazendo com que também participe da contração que deve ser mantida durante todo o exercício e intensificada na expiração. Como mostrado na maioria dos artigos citados, o MP promove bons resultados para paciente com diagnóstico de IU, entretanto na amostra dos trabalhos relacionados encontram-se somente pesquisas com número pequeno de avaliados, sugerindo que seja realizados trabalhos que comparem populações maiores de indivíduos com IU.

Título do Evento: VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SILVA, Izabelita Maria Pitombeira da; DOMINGOS, Carine Sousa Dos Santos; ONOFRE, Neyliane Sales Chaves. EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29647-EFICACIA-DO-METODO-PILATES-NO-TRATAMENTO-DA-INCONTINENCIA-URINARIA-FEMININA. Acesso em: 17/05/2025