TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E OS RISCOS DA UTILIZAÇÃO DA TERAPIA CONTRACEPTIVA SEM ACOMPANHAMENTO CLÍNICO.

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Unifavip
Título do Trabalho
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E OS RISCOS DA UTILIZAÇÃO DA TERAPIA CONTRACEPTIVA SEM ACOMPANHAMENTO CLÍNICO.
Autores
  • Rivia Pimentel De Amorim
  • Arthur Correia
  • Tibério Cesar Lima de Vasconcelos
Modalidade
Artigo
Área temática
Farmácia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29379-TROMBOSE-VENOSA-PROFUNDA-E-OS-RISCOS-DA-UTILIZACAO-DA-TERAPIA-CONTRACEPTIVA-SEM-ACOMPANHAMENTO-CLINICO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Trombose Venosa Profunda. Contraceptivos. Dispositivo intrauterino. Levonorgestrel
Resumo
A terapêutica anticonceptiva tem ganhado popularidade e adesão por sua eficiência como método preventivo. A problemática em torno desse tema é a evidenciação do aumento do risco de trombose venosa profunda (TVP) por tratamento contraceptivo injetável, oral e por adesivos transdérmicos quando comparadas à população em geral. Esta enfermidade possui como complicação o tromboembolismo pulmonar, que é uma afecção grave com alto índice de mortalidade. Os contraceptivos possuem em sua formulação estrógeno e progesterona que afetam a coagulação sanguínea, modificando os níveis plasmáticos de vários fatores de coagulação. O objetivo desse trabalho baseou-se na atuação do farmacêutico no acompanhamento da utilização de contraceptivos associados a redução ao risco do desenvolvimento da trombose venosa profunda. Através de revisão de literatura o farmacêutico pode estar auxiliando o acompanhamento ao tratamento por parte do paciente de forma proporcionar a redução ao risco no desenvolvimento de trombose venosa profunda. Dados epidemiológicos, analisaram 9.429.128 mulheres durante um ano, registrando 5.287 eventos trombóticos em mulheres que faziam uso de anticonceptivo, desses 3.434 foram confirmados. Já as mulheres que não faziam uso de contraceptivos hormonal a taxa de incidência de eventos confirmados foi de 2,1 por 10 000 mulheres/ano. Em outro estudo foram selecionadas 446 mulheres pré-menopáusicas e 1146 como controle, com idades entre 18 a 50 anos, que não estavam grávidas ou dentro de 4 semanas após o parto e não faziam uso de contraceptivos orais. O tabagismo também foi um fator relevante para o estudo, tendo em vista a sua influência em aumentar o risco de lesão vascular e consequentemente formação de trombose venosa profunda (TVP). Os resultados obtidos mostraram que os contraceptivos a base de acetato de medroxiprogesterona injetáveis foram associados a 3,6 vezes maior risco de trombose venosa em comparação com os não usuários de contraceptivos hormonais. O uso de dispositivo intrauterino com levonorgestrel não estava associada com um risco aumentado, o que nos evidencia como melhor opção de plano terapêutico. O uso de contraceptivos orais (CO) também apresentaram riscos de desenvolvimento de TVP. Dados epidemiológicos apontam que para cada 100.000 mulheres com idade entre 15-44 anos que não utilizam anticoncepcionais orais, aproximadamente 5-10 são propensas a desenvolver um coágulo sanguíneo em 1 ano e esse risco aumenta 3-4 vezes naquelas que utilizam CO de segunda geração e 6-8 vezes para utilizam terceiro geração. Outro estudo evidencia que mulheres que usam adesivos transdérmicos ou anéis vaginais para a contracepção têm um 7,9 e 6,5 vezes maior risco de trombose venosa confirmada em comparação com as não usuárias de contraceptivos hormonais que estavam na mesma faixa etária. O risco foi ligeiramente maior em mulheres que utilizam implantes subcutâneos, exceto para as usuárias de levonorgestrel de liberação intrauterina. Em conclusão, a podemos observar que o risco no aparecimento da TVP está associado com pílulas com as progestinas modernas e menos androgênicas, que são as de segunda e terceira geração. O risco de trombose venosa aumentou para progestogénios orais, adesivos transdérmicos e em destaque para os injetáveis. O DIU não apareceu associado com o risco de trombose, sugerindo que este é um método anticoncepcional é seguro e apresentam menos complicações. Diante da perspectiva do não acompanhamento clínico e multiprofissional, os estudos apontam que a opção mais segura a ser considerada é utilização do dispositivo intrauterino com levonorgestrel, pois risco para desenvolvimento de trombose venosa profunda foi mínimo.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

AMORIM, Rivia Pimentel De; CORREIA, Arthur; VASCONCELOS, Tibério Cesar Lima de. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E OS RISCOS DA UTILIZAÇÃO DA TERAPIA CONTRACEPTIVA SEM ACOMPANHAMENTO CLÍNICO... In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29379-TROMBOSE-VENOSA-PROFUNDA-E-OS-RISCOS-DA-UTILIZACAO-DA-TERAPIA-CONTRACEPTIVA-SEM-ACOMPANHAMENTO-CLINICO. Acesso em: 24/04/2024

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