CARBONATAÇÃO DO CONCRETO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
CARBONATAÇÃO DO CONCRETO
Autores
  • Gleidson Soares Araújo
  • elisabete oliveira da silva
  • Fernanda Sousa Vieira
Modalidade
Relato de Experiência
Área temática
Engenharia Civil
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/29067-CARBONATACAO-DO-CONCRETO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Carbonatação, Corrosão, Recuperação Estrutural
Resumo
A Carbonatação do concreto é bem conhecida, facilmente encontrado nos centros urbanos. Em locais como tuneis, estacionamentos e regiões com tráfego intenso são ambientes como esses, que o concreto está exposto à alta concentração de gás carbônico (CO2). Esse CO2 penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3). O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porém durante a sua formação reduz o pH. O concreto possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar, estes números reduzem para valores próximos de 8,5. A Carbonatação inicia-se na superfície da estrutura e forma a frente de Carbonatação. Esta frente avança em direção ao interior do concreto e quando alcança a armadura ocorre a despassivação do aço e este se torna vulnerável. Após a despassivação, ocorre fissuração do concreto e o processo de corrosão da armadura. Recentemente fui contratado para realizar a recuperação estrutural de galpão. Galpão esse que tinha como finalidade de manutenção e garagem de veículos pesados, tais como carretas, caminhões e empilhadeiras de grande porte. Nesse local a presença de gás carbônico (CO2) era muito intensa, pois a movimentação desses veículos era constante. Conforme a vistoria realizada in loco fora constada a degradação de sistemas construtivos pelo envelhecimento natural e consequentemente várias manifestações patológicas nas estruturas de concreto armado. Pelas as características das fissuras a principal manifestação encontradas foram: a corrosão de armadura provocadas pela carbonatação. Para avaliar a extensão da gravidade e definir a quadro patológico foi necessária realização de alguns ensaios. Ensaio de fenolftaleína para avaliação da profundidade de carbonatação do concreto e ensaio de percussão para saber onde a presença de perda de aderência do concreto. Foram utilizados vários equipamentos na etapa de execução (tratamento) das estruturas de concreto. Dentre os equipamentos utilizado fez-se necessário o uso de escoras metálicas com intuito de evitar acidentes e a perda da capacidade portante da estrutura. A utilização de andaimes para facilitar o trabalho dos operários, rompedores de baixo impacto para remoção das partes não aderidas e misturador mecânico para fazer o preparo da argamassa. O processo de recuperação estrutural é bem demorado e cauteloso. A primeira etapa foi o mapeamento das partes de concreto não aderidas. Para a realização desse mapeamento o ensaio de percussão era a forma mais eficaz. Após essa etapa, o ensaio de fenolftaleína nos auxiliou para verificar a profundidade da carbonatação, com esses dados começou a recuperação estrutural propriamente dita. Todas as armaduras que sofreram processo de corrosão tiveram suas bitolas verificadas para saber se houve mais de 10% de perda de seção de armadura. Depois dessa verificação foram limpas com escovas de aço e lixas para ferro até a remoção total da ferrugem presente nas barras de aços. Nas armaduras foi utilizada uma pintura monocomponente, à base de resina epóxi com alto teor de zinco, destinada à proteção das armaduras. Essa pintura protege as barras de aços contra a corrosão onde o meio é agressivo. Essa proteção ocorre devido a formação de uma barreira física e por efeito galvânico. A utilização de um adesivo estrutural de média fluidez, foi indispensável para execução do serviço. Esse adesivo tinha a finalidade de fazer a colagem da argamassa de reparo estrutural no substrato de concreto criando assim uma ponte de aderência entre a argamassa “nova” e substrato “antigo”. Por fim foi utilizado uma argamassa pronta à base de cimento Portland, aditivos especiais, polímeros e inibidores de corrosão que quando misturados resultam em um produto de alta resistência mecânica e tem a capacidade de impedir a penetração de água e agentes agressivos. Essa argamassa tem o intuito de recuperar a capacidade portante das estruturas de concreto.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

ARAÚJO, Gleidson Soares; SILVA, elisabete oliveira da; VIEIRA, Fernanda Sousa. CARBONATAÇÃO DO CONCRETO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/29067-CARBONATACAO-DO-CONCRETO. Acesso em: 29/03/2024

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