CIÊNCIA MODERNA E PSICOLOGIA: UMA DEFESA EPISTEMOLÓGICA

Gabriel Alves Laurentino

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DeVry | Unifavip

Título do Trabalho

CIÊNCIA MODERNA E PSICOLOGIA: UMA DEFESA EPISTEMOLÓGICA

Autores

Gabriel Alves Laurentino

Modalidade

Relato de Experiência

Área temática

Psicologia

Data de Publicação

16/05/2016

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28779-CIENCIA-MODERNA-E-PSICOLOGIA--UMA-DEFESA-EPISTEMOLOGICA

ISSN

2238-2208

Palavras-Chave

Epistemologia, Ciência Moderna, Pós-modernismo, Psicologia

Resumo

Em países emergentes como o Brasil, a Ciência Moderna é desvalorizada quando comparada aos parâmetros de países industrializados (SALOMON, SAGASTI, JEANTET, 1993). Resultado, abre-se brechas à propagação de pseudociências dentro dos próprios espaços acadêmicos, particularmente no que tange as Ciências Humanas a exemplo da Psicologia, devido a influência da epistemologia relativista do movimento pós-moderno (recusador dos ditames da modernidade) sobre a ciência (CASTAÑON, 2004). Logo, este trabalho tem como objetivos - fruto da necessidade de divulgação, a partir da análise prescritiva - explanar a importância da epistemologia para a construção de conhecimento científico, conceituar o que é ciência moderna e por efeito, trazer quais são suas premissas filosóficas inerentes a sua prática e teorização. Este trabalho tem o fim de argumentar a favor do porquê que a Psicologia não deve abdicar destes pressupostos, afim de que sua credibilidade se solidifique no Brasil e seja reconhecida internacionalmente. Como método, adotou-se a pesquisa bibliográfica com o propósito de conhecer e analisar as principais contribuições das diversas posições teóricas existentes acerca do assunto, visto que este tipo de pesquisa permite acesso a uma gama muito mais ampla de conteúdo, dando um panorama geral do que já tem sido formulado sobre o assunto. Como resultados da pesquisa, a Epistemologia tem um papel fundamental na base de todas as ciências, pois está voltada a estudar a natureza da ciência e as maneiras sob as quais pode-se produzir o conhecimento científico (JAPIASSU, 1975; PENNA, 2000). A ciência moderna é conceituada como uma empreendimento que almeja elaborar, através de linguagens rigorosas e adequadas (e dentro do possível matemáticas), teorias gerais e leis universais que permitam ao menos de forma aproximada, conhecimento universalmente válido e empiricamente comprovável, que compreenda e explique de modo cada vez mais aperfeiçoado, os fenômenos da realidade objetiva (GILL, 1999; CASTAÑON, 2007). Sobre suas bases epistemológicas, a ciência moderna está apoiada em no mínimo seis premissas básicas: Contexto de descoberta e contexto de justificação; Realismo ontológico; Regularidade do objeto; Otimismo epistemológico; Lógica clássica e Representacionismo (CASTAÑON, 2007; KRUGER, 1984). Discute-se que estes postulados da ciência não são simplesmente postulados da modernidade, a tentativa de “supera-los” por parte de uma psicologia pós-moderna, é uma contradição terminológica (KVALE, 1992, apud CASTAÑON, 2004), prejudicial aos próprios psicólogos (CAMPOS, 2001). Pois, a ciência é de carácter teleológico, que visa conhecer a verdade sobre as coisas. Entende-se por verdade a correspondência do conteúdo do pensamento, estruturado pela língua e pela lógica, com o objeto real o qual se refere (HESSEN, 2003; CASTAÑON, 2007). Portanto, os postulados citados acima não são apenas postulados modernistas de ciência, são sim, postulados essenciais à pretensão de conhecer a verdade sobre qualquer fenômeno da realidade objetiva. Conclui-se de forma crítica ao posicionamento de psicólogos pós-modernos, na medida que tal posição torna-se um sofisma, uma incoerência e um posicionamento prejudicial à psicologia. Em princípio um sofisma, visto que as premissas explanadas acima não são só um ideal moderno de ciência, são pressupostos mínimos e necessário àqueles que anseiam conhecer seguramente algo sobre qualquer coisa. Em seguida, uma incoerência, uma vez que sendo a Psicologia um empreendimento moderno, uma Psicologia pós-moderna é contraditório. Por fim, um posicionamento prejudicial, pois abala socialmente a credibilidade da psicologia e portanto, a dos próprios psicólogos, por estar em total desacordo com o meio científico internacional. Dessa forma, argumenta-se a favor do porquê que a psicologia não deve abandonar as bases epistemológicas da ciência moderna, que se faz tão bem-sucedida às outras áreas do conhecimento científico.

Título do Evento: VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento: Fortaleza
Título dos Anais do Evento: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI: Obter o DOI

Como citar

LAURENTINO, Gabriel Alves. CIÊNCIA MODERNA E PSICOLOGIA: UMA DEFESA EPISTEMOLÓGICA.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28779-CIENCIA-MODERNA-E-PSICOLOGIA--UMA-DEFESA-EPISTEMOLOGICA. Acesso em: 20/04/2024