CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA AMBIENTAL NA CONTEMPORANEIDADE: TERRITORIALIDADE E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO URBANO

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | Fanor
Título do Trabalho
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA AMBIENTAL NA CONTEMPORANEIDADE: TERRITORIALIDADE E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO URBANO
Autores
  • Maria Eniana Araújo Gomes Pacheco
  • Sylvia Cavalcante
  • LISA NAIRA RODRIGUES DE SOUSA
  • José Airton Nascimento Diógenes Baquit
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Psicologia
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28744-CONTRIBUICOES-DA-PSICOLOGIA-AMBIENTAL-NA-CONTEMPORANEIDADE--TERRITORIALIDADE-E-APROPRIACAO-DO-ESPACO-URBANO
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Territorialidade, Psicologia Ambiental, Apropriação do Espaço.
Resumo
Explanam-se no texto as relações urbanas, considerando o conceito de território na perspectiva da territorialidade enquanto um lugar de construção do “produto da apropriação e valorização simbólica de um grupo em relação ao espaço vivido” (PEREIRA, 2000, p. 52). Compreendido aos moldes da subjetividade humana na relação com o ambiente, o território ganha um movimento dinâmico, de interação vivencial do indivíduo com seu meio externo. Haesbaert (2004) define território pelas suas características de mobilidade e transitoriedade. O presente estudo pretende discutir e aprofundar a contribuição da Psicologia Ambiental no tocante às reflexões do processo de territorialidade, compreendendo o espaço a partir do tema apropriação urbana enquanto sinônima de pertencimento a um lugar. A metodologia utilizada foi a descritiva, com abordagem qualitativa, através da pesquisa bibliográfica que teve como referências as contribuições de Pol (1996), Bonfim (2003), Santos (2003). Através desse estudo considera-se que a territorialidade enquanto apropriação urbana é resultante dos processos de ação-transformação, identificação, afetividade, e sistemas de objetos e ações. Pol (1996) ao discutir o conceito de apropriação do espaço, afirma que na sua constituição há a existência, de dois estilos circulares que são: um de ação-transformação e outro de identificação. A ação-transformação, oriunda de atividade comportamental, modifica o espaço e promove um significado para o sujeito, compartilhado ou não com a coletividade. Nesse momento, dar-se-ia o processo formativo da identidade urbana ou de lugar, onde o espaço apropriado favorece na manutenção do referencial, espacial e simbólico, e na identidade, pessoal e histórica. O autor acrescenta que a cidade configura-se enquanto reflexo de uma estrutura social que pode facilitar ou não no processo de apropriação do espaço. Quando um lugar promove descontentamento, o alheamento ao espaço torna-se presente. Bonfim (2003) conceitua territorialidade, na categoria apropriação dos espaços, enquanto vínculo afetivo humano coligado a lugares particulares. Essa coligação norteia o processo de constituição da identidade individual, pois o indivíduo transforma-se e é transformado ao mesmo tempo, quando em relação com o espaço. Esses segmentos simbólicos funcionais diferenciados do processo de territorialidade podem ser observados nos diferentes grupos que compõem o mesmo território por meio dos arranjos grupais de diversas estratégias, instrumentais e interações sociais que se destinam a um modo de sobrevivência. Enquanto processo dinâmico observa-se que a apropriação urbana exige uma reelaboração constante, caracterizada por movimento e temporalidade próprios. Ainda com a autora apropriar-se é “identificar-se e transformar-se a si mesmo, a coletividade e o entorno. Isto quer dizer que o que cada um de nós é inclui, de maneira determinante, os lugares que temos sido e os lugares que somos” (BONFIM, 2003, p. 85). Santos (2004) concebe espaço a partir da inter-relação entre os objetos e as ações humanas produzidas neste, firmando-o enquanto um produto das relações sociais. Para ele, espaço é compreendido como “[...] um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como quadro único na qual a historia se dá” (p. 63). Ao entender a categoria território enquanto uma apropriação social no âmbito político, econômico e cultural, se assume que esta é possuidora de característica dinâmica cercada por conflitos inerentes a própria condição humana de relacionar-se socialmente. Portanto, as reflexões sobre a apropriação do espaço quanto à complexidade do processo de territorialidade, e, o esclarecimento destes sobre a inter-relação dos sujeitos nesse contexto, torna-se um desafio quando o assunto é a aplicabilidade do Estatuto das Cidades na contemporaneidade.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

PACHECO, Maria Eniana Araújo Gomes et al.. CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA AMBIENTAL NA CONTEMPORANEIDADE: TERRITORIALIDADE E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO URBANO.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28744-CONTRIBUICOES-DA-PSICOLOGIA-AMBIENTAL-NA-CONTEMPORANEIDADE--TERRITORIALIDADE-E-APROPRIACAO-DO-ESPACO-URBANO. Acesso em: 25/04/2024

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