COMIDA DE RUA: AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS NAS BARRACAS DE LANCHE DA PRAÇA DE BOA VIAGEM- RECIFE (PE)

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
DeVry | FBV
Título do Trabalho
COMIDA DE RUA: AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS NAS BARRACAS DE LANCHE DA PRAÇA DE BOA VIAGEM- RECIFE (PE)
Autores
  • suzana ferreira dos santos
  • Alyne Verçosa Lima e Silva
  • Nadja Patrícia Nascimento da Silva
  • Rayanne Costa
  • Carolina Estevam Fernandes
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Nutrição
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28581-COMIDA-DE-RUA--AVALIACAO-DAS-BOAS-PRATICAS-NAS-BARRACAS-DE-LANCHE-DA-PRACA-DE-BOA-VIAGEM--RECIFE-(PE)
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Comida de Rua, Segurança Alimentar, Boas Práticas de Manipulação
Resumo
Introdução: A origem da comida de rua remota há tempos longínquos, quando viajantes, mercadores e peregrinos alimentavam-se nas ruas ao permanecerem longos períodos longe de seus lares. No Brasil, a comida de rua constitui uma herança dos escravos, que, desde antes da abolição, acocoravam-se nas esquinas e praças com pitéus da senzala ou da tradição portuguesa. A preocupação com a segurança alimentar cresceu na última década, gerando uma série de discussões entre organizações governamentais, instituições de ensino e indústrias alimentícias sobre programas que garantam à população alimentos seguros, pois a possibilidade de contaminação microbiológica dos alimentos de rua é elevada, devido a condições higienicossanitárias insatisfatórias. A capacitação de trabalhadores que manipulam os alimentos é de fundamental importância para que haja o controle de microrganismos indesejáveis nas matérias-primas utilizadas na alimentação humana. Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar as condições higienicossanitárias de pontos de venda que comercializam produtos alimentícios na Praça de Boa Viagem, município de Recife, Pernambuco. Metodologia: Os pontos de venda de comercialização de alimentos foram analisados quanto às boas práticas de manipulação de alimentos e as condições higienicossanitárias. Para determinação dos resultados foram utilizados valores numéricos para os itens investigados. Foram considerados para tabulação dos dados os resultados “sim”, para a totalização dos itens investigados (100%). As barracas de lanche foram avaliadas em visita única, sem aviso prévio, através de análise visual e preenchimento de checklist elaborado baseado na Resolução nº216/04 da Agência Nacional da Vigilância Sanitária. Resultados: Do total de vinte e seis barracas, oito não estavam funcionando e três não autorizaram a pesquisa em seu estabelecimento. A pesquisa foi realizada com quinze pontos de venda de comercialização de alimentos, representando 58% do total de barracas na praça. Das quinze barracas de lanche, oito apresentavam dois manipuladores e em sete barracas apenas um, totalizando vinte e três manipuladores/vendedores. Destacou-se neste estudo que 82,6% dos vendedores manipulando dinheiro juntamente com alimentos, sem fazer higiene adequada das mãos. Todas as barracas apresentavam lâmpadas sem proteção na área de exposição e manipulação do alimento, entretanto as lâmpadas devem estar protegidas contra quebras. Foi verificado que os alimentos (torta de frango, coxinha, empada, mini-pizza, salgados) estavam expostos sem proteção, por longo período, em temperatura ambiente, o que apresenta um grande risco de contaminação, pois as bactérias causadoras de intoxicação alimentar multiplicam-se a principalmente a uma temperatura de 37°C. Outro problema encontrado foi a ausência de abastecimento público de água potável para a produção de alimentos do comércio informal de alimentos, resultando na utilização de água oriunda de ponto clandestino e/ou transporte diário de água para o ponto de venda em baldes de 20L. Verificou-se que nenhum dos manipuladores avaliados enquadravam-se na faixa adequada de conformidades, pois mesmo com proteção no cabelo (touca) e avental, 82,6% (19) manipuladores faziam uso de adornos. Considerações finais: Dentre os principais problemas encontrados nas barracas de lanche avaliadas nesse estudo, destacam-se a falha nas boas práticas de manipulação de alimentos, exposição de alimentos por longo período a temperatura inadequada, falta de abastecimento de água potável, bem como ausência de lavagem de mãos adequada por parte dos manipuladores, de forma que compromete a qualidade dos produtos com risco de ocorrência de Doenças Transmitidas por Alimentos. Tais achados podem contribuir para alertar as autoridades sanitárias para o risco potencial da comida de Rua na Praça de Boa Viagem, e mostrar a necessidade de fornecer cursos de capacitação aos manipuladores.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

SANTOS, suzana ferreira dos et al.. COMIDA DE RUA: AVALIAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS NAS BARRACAS DE LANCHE DA PRAÇA DE BOA VIAGEM- RECIFE (PE).. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28581-COMIDA-DE-RUA--AVALIACAO-DAS-BOAS-PRATICAS-NAS-BARRACAS-DE-LANCHE-DA-PRACA-DE-BOA-VIAGEM--RECIFE-(PE). Acesso em: 20/04/2024

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