LOGÍSTICA REVERSA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEÍS: UM ESTUDO DE CASO NO POSTO IPIRANGA, EM CABEDELO-PB

Publicado em 16/05/2016 - ISSN: 2238-2208

Campus
Faculdade DeVry João Pessoa
Título do Trabalho
LOGÍSTICA REVERSA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEÍS: UM ESTUDO DE CASO NO POSTO IPIRANGA, EM CABEDELO-PB
Autores
  • Edilon Mendes Nunes
  • Hélder Bezerra de Araújo
  • Ramon Jefferson Batista da Silva
  • Rubielson Correia Silva
  • Sandro Jurema de Lima
  • Sthephane Karla Silva Santana
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Logística
Data de Publicação
16/05/2016
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
www.even3.com.br/Anais/viimostradevry/28449-LOGISTICA-REVERSA-EM-POSTOS-DE-COMBUSTIVEIS--UM-ESTUDO-DE-CASO-NO-POSTO-IPIRANGA-EM-CABEDELO-PB
ISSN
2238-2208
Palavras-Chave
Logística Reversa. Óleos Lubrificantes. Filtros. Posto de Gasolina. Destinação adequada.
Resumo
Nas empresas, a Logística não se refere apenas à distribuição física das mercadorias e sim à gestão de estoques, armazenamento, distribuição, gestão de compras e transportes, além das atividades de apoio. Ao longo dos tempos, a logística vem evoluindo, passando de ações isoladas para ações sinérgicas ou conjuntas, utilizada de forma cooperada ou integrada atingindo, atualmente, gerenciamento de cadeia de suprimentos. A logística reversa deve ser aplicada no gerenciamento dos resíduos, a fim de dar a estes um destino adequado e, quando esse resíduo pós-consumo puder ser reaproveitado, retorná-lo ao ciclo de forma a gerar lucratividade, reduzir custos ou consolidar uma imagem positiva e ambientalmente responsável perante o mercado consumidor. O termo “Logística Reversa” surgiu nos anos 70, mas foi nos anos 90 que ela ganhou força, segundo Chaves e Martins (2005). Posteriormente, conforme apontado por Rodrigues et al (2002), novas abordagens da logística reversa surgiram apontando-a como a logística do retorno dos produtos, redução de recursos, reciclagem, e ações para substituição de materiais, reutilização de materiais, disposição final de resíduos e reparação, reaproveitamento e manufatura de materiais, sendo incluída também em sua definição a questão da eficiência ambiental. De forma mais abrangente, Leite (2003) define a logística reversa como área da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-vendas e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômica, ecológica, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. Desta forma, este trabalho tem como objetivo abordar o estudo da Logística Reversa de Pós-Consumo de Combustíveis em um posto de gasolina localizado em Cabedelo, onde foram observados o processo de troca de óleo lubrificante e de filtros dos veículos e as formas de descarte, com o fim de verificar se há cumprimento das Resoluções 362/2005 e 460/2013 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente – órgão ligado ao IBAMA), que deliberam sobre a coleta e destinação final de óleo lubrificante usado e do material resultante dessa troca, e a lei 12.305/2010, bem como a Decreto 7404/2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Utilizou-se a pesquisa bibliográfica e de campo, onde foram realizadas visitas para observação sistemática e realização de entrevista semiestruturada. Os óleos lubrificantes são coletados pela empresa MB Engenharia e os resíduos da troca dos filtros pela HG Recicla que trata e dá destinação adequada. Os resíduos da troca de óleo são levados aos Centros de Recepção e Tratamento Primário, de onde saem com destino às Unidades Industriais de Reciclagem do Plástico. Na sequência, vão para as fábricas de produtos plásticos especiais para irem novamente às fábricas de lubrificantes, retornando aos postos de combustíveis. Ações como esta devem ser praticadas por todos os postos de combustíveis. Não é difícil encontrar situações em que o descarte, em João Pessoa, é realizado de forma incorreta. Conclui-se que é necessária uma divulgação maior desses processos de Logística Reversa, além de uma legislação mais forte que trate sobre o assunto (apesar da lei 12.305/2010 já tratar bastante), com punições severas (aplicação de multas pesadas e, se possível, o fechamento do posto ou da rede de distribuidora de combustíveis) que não cumprir com a lei, para que encorajem as empresas a fazerem o processo de Logística Reversa, principalmente agora, onde vivemos em um planeta que está sob constantes ameaças catastróficas ambientais causadas pela ação irresponsável do Homem.
Título do Evento
VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Cidade do Evento
Fortaleza
Título dos Anais do Evento
Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI
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Como citar

NUNES, Edilon Mendes et al.. LOGÍSTICA REVERSA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEÍS: UM ESTUDO DE CASO NO POSTO IPIRANGA, EM CABEDELO-PB.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28449-LOGISTICA-REVERSA-EM-POSTOS-DE-COMBUSTIVEIS--UM-ESTUDO-DE-CASO-NO-POSTO-IPIRANGA-EM-CABEDELO-PB. Acesso em: 23/04/2024

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