VIABILIDADE POLÍNICA E RECEPTIVIDADE ESTIGMÁTICA EM ESPÉCIES DE PITAIA

Publicado em 27/01/2022

Título do Trabalho
VIABILIDADE POLÍNICA E RECEPTIVIDADE ESTIGMÁTICA EM ESPÉCIES DE PITAIA
Autores
  • Brenda Soares Santiago
  • Amanda Gonçalves Guimarães
  • Cíntia Gonçalves Sena
  • Deilson de Almeida Alves
  • Maria do Céu Monteiro da Cruz
  • Núbia Cassiana Santos
Modalidade
Resumo da Graduação
Área temática
Ciências Agrárias
Data de Publicação
27/01/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/viiisintegraufvjm/440911-viabilidade-polinica-e-receptividade-estigmatica-em-especies-de-pitaia
ISSN
Palavras-Chave
Hylocereus, polyrhizus, undatus, Polinização, Estigma
Resumo
As espécies de pitaia apresentam antese noturna, com duração de 12 a 15 horas, dependendo das condições climáticas do local de cultivo. O curto período em que as flores permanecem abertas representa uma limitação para a produção, pois condições adversas como altas temperaturas, precipitação, ausência de polinizadores e baixa disponibilidade de pólen durante a antese, ocasionam o abortamento das flores. Além disso, a quantidade de pólen que é depositada nos estigmas das flores influencia o tamanho dos frutos, pois para que ocorra a fecundação dos óvulos devem estar viáveis. Neste sentido, o trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a viabilidade polínica e receptividade estigmática nas espécies Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhizus. Durante o período de florescimento das plantas, na fase de pré-antese, botões florais foram selecionados, ao acaso, em cada espécie. As avaliações de viabilidade polínica e receptividade do estigma foi realizada, a cada duas horas, do início da antese até o fechamento das flores, na manhã seguinte (19h:00 às 7h:00). As amostras de estigmas foram mergulhadas em peróxido de hidrogênio a 3% e as de pólen foram armazenadas em tubos eppendorf, contendo solução de tetrazólio a 1% durante 24h. No laboratório, a partir da confecção de lâminas foi realizada a contagem dos grãos de pólen viáveis e inviáveis. Nas duas espécies de pitaia, 100 % dos estigmas estavam receptivos do início ao final da antese, aptos a serem polinizados durante o período de abertura das flores. Quanto à viabilidade polínica, as maiores porcentagens de grãos de pólen viáveis, 43,89% a 44,44% na H. undatus e 51,59% a 67,70% na H. polyrhizus, foram observadas após a antese completa das flores, entre 1h00 e 3h00. Os resultados mostraram que a maior fecundação de óvulos nas flores dessas espécies pode ser alcançada com o manejo da polinização manual após a abertura completa das flores, momento em que mais polinizadores noturnos são atraídos, além da maior viabilidade dos grãos de pólen. As espécies H. undatus e H. polyrhizus apresentam viabilidade polínica e receptividade estigmática durante todo o período de antese. A maior quantidade viável de grãos de pólen ocorre no momento da abertura completa das flores.
Título do Evento
VIII SEMANA DA INTEGRAÇÃO: ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTIAGO, Brenda Soares et al.. VIABILIDADE POLÍNICA E RECEPTIVIDADE ESTIGMÁTICA EM ESPÉCIES DE PITAIA.. In: Anais da Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM. Anais...Diamantina(MG) UFVJM, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VIIISINTEGRAUFVJM/440911-VIABILIDADE-POLINICA-E-RECEPTIVIDADE-ESTIGMATICA-EM-ESPECIES-DE-PITAIA. Acesso em: 12/06/2025

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