INFLUÊNCIA DO ENXERTO OMENTAL LIVRE NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS EXPERIMENTAIS EM COELHOS

Publicado em 24/03/2022 - ISSN: 1809-1342

Título do Trabalho
INFLUÊNCIA DO ENXERTO OMENTAL LIVRE NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS EXPERIMENTAIS EM COELHOS
Autores
  • Luana Monique da Silva Oliveira
  • Maria Eduarda dos Santos Lopes Fernandes
  • MARTA FERNANDA ALBUQUERQUE DA SILVA
  • Felipe Farias Pereira da Câmara Barros
Modalidade
Resumo: JIC
Área temática
CA: Medicina Veterinária
Data de Publicação
24/03/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/viiiraic2020/389099-influencia-do-enxerto-omental-livre-na-cicatrizacao-de-feridas-cutaneas-experimentais-em-coelhos
ISSN
1809-1342
Palavras-Chave
Omento, Oryctolagus cuniculus domesticus, processo cicatricial, termografia
Resumo
Código do projeto SIGAA: PIV1263-2019 Código CEUA/IV/UFRRJ: 8056140219 O omento possui diversas propriedades como: suporte imunológico, drenagem linfática, angiogênese, adesão e hemostasia. A capacidade angiogênica do omento livre sem microanastomose vascular (LSMAV), que dá suporte à cicatrização, ficou comprovada em um estudo utilizando esse tecido como estímulo à cicatrização esofágica. Até o presente momento, não têm sido encontrados estudos acerca da utilização do omento LSMAV como estímulo à cicatrização cutânea. Sendo assim, objetivou-se com esse trabalho, avaliar macroscopicamente, termograficamente e microscopicamente, a influência de enxertos omentais LSMAV na cicatrização de feridas cutâneas em coelhos. Para esse estudo (CEUA/IV/UFRRJ - número 8056140219), foram utilizados 24 coelhos, machos, da raça Nova Zelândia, jovens, média de 2,5 Kg. Eles foram dispostos em dois grupos, Grupo Controle (GC, n=12) e Grupo Omento (GO, n=12). E divididos em dois subgrupos, com 6 animais cada um, de acordo com o dia da eutanásia (7 e 14 dias). Os animais foram submetidos à celiotomia para coleta do fragmento do omento maior, medindo aproximadamente 3cm na borda e 3cm em cada lado. Em seguida foi produzida uma incisão linear (3cm) de pele na linha dorsal. No GC a incisão foi aprofundada para incluir toda a espessura do tecido subcutâneo. A pele foi suturada em padrão intradérmico com poliamida 4-0. Nos animais do GO procedeu-se a mesma incisão cirúrgica, com o fragmento omental implantado utilizando-se seis pontos simples separados com poliamida 4-0. As feridas foram diariamente avaliadas quanto ao aspecto macroscópico, até realização de biópsia para avaliação microscópica. O protocolo da termografia infravermelha foi semelhante ao descrito por Jorge (2016). As imagens termográficas da região das feridas foram obtidas no dia 0 imediatamente antes dos procedimentos cirúrgicos, e nos dias 3, 7 e 14 dias de pós-operatório. Ao final de cada etapa era realizada a eutanásia e dissecção do fragmento de pele da região. Os fragmentos foram encaminhados para análise histopatológica. Para análise estatística utilizou-se o SigmaPlot 11.0. Na avaliação clínica de GC e GO observou-se aumento de volume à inspeção e palpação da ferida experimental ao longo dos dias de avaliação. Todos os animais apresentaram escore discreto de coloração no primeiro dia, havendo variações nos seguintes, mas sem diferenças entre grupos. Notou-se presença de vasos cutâneos no entorno da ferida nos grupos. Não foi observado secreção, tecido desvitalizado e separação das bordas das feridas em nenhum animal após cirurgia. Apenas um animal apresentou necrose discreta no GO e um necrose moderada no GC. Na termografia não houve diferença entre grupos. Na micoscopia, a neovascularização da derme superficial mostrou-se discreta nos dois grupos nos dois momentos de avaliação. A proliferação de fibroblastos teve redução discreta/ausente no GO (7º e 14º dia) e no GC se mantiveram discretos nos dois dias. Nos dois grupos os níveis de queratinização foram moderados. Já os níveis de colágeno do GO se mostraram mais altos do que o GC. Conclui-se que o enxerto omental LSMAV influencia positivamente a cicatrização de feridas cutâneas experimentais em coelhos. Palavras-chave: Omento, Oryctolagus cuniculus domesticus, processo cicatricial, termografia.
Título do Evento
VIII Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC 2020) e II Reunião Anual de Iniciação em Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (RAIDTec 2020) - UFRRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da VIII Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC 2020) e II Reunião Anual de Iniciação em Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (RAIDTEC 2020)
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

OLIVEIRA, Luana Monique da Silva et al.. INFLUÊNCIA DO ENXERTO OMENTAL LIVRE NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CUTÂNEAS EXPERIMENTAIS EM COELHOS.. In: Anais da VIII Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC 2020) e II Reunião Anual de Iniciação em Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (RAIDTEC 2020). Anais...(RJ) UFRRJ, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VIIIraic2020/389099-INFLUENCIA-DO-ENXERTO-OMENTAL-LIVRE-NA-CICATRIZACAO-DE-FERIDAS-CUTANEAS-EXPERIMENTAIS-EM-COELHOS. Acesso em: 19/06/2025

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