FREQUÊNCIA DE BRIÓFITAS COMO BIOINDICADORES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICÍPIO DE PARAÍBA DO SUL, RIO DE JANEIRO, BRASIL

Publicado em 24/03/2022 - ISSN: 1809-1342

Título do Trabalho
FREQUÊNCIA DE BRIÓFITAS COMO BIOINDICADORES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICÍPIO DE PARAÍBA DO SUL, RIO DE JANEIRO, BRASIL
Autores
  • Crislaine da Silva Ramos
  • Michaele Alvim Milward de Azevedo
Modalidade
Resumo: SePTI
Área temática
O: Multidisciplinar
Data de Publicação
24/03/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/viiiraic2020/383168-frequencia-de-briofitas-como-bioindicadores-de-poluicao-atmosferica-no-municipio-de-paraiba-do-sul-rio-de-janeir
ISSN
1809-1342
Palavras-Chave
Qualidade do ar, monitoramento, musgos.
Resumo
O crescimento econômico acelerado somado à expansão urbana têm ocasionado diversas discussões sobre as consequências das atividades antrópicas ao meio ambiente. Assim, mecanismos de monitoramento ambiental tornam-se essenciais para garantia da qualidade dessas áreas. O biomonitoramento constitui-se como uma ferramenta capaz de avaliar a qualidade ambiental através da utilização de organismos vivos. As briófitas, conhecidas como musgos, são vegetais de pequeno porte, avasculares e importantes bioindicadores, pois possuem sensibilidade à poluentes devido suas características fisiológicas. O objetivo desse estudo foi analisar a frequência de briófitas em árvores no município de Paraíba do Sul, Rio de Janeiro, a fim de determinar as áreas mais afetadas pela poluição atmosférica. Foram selecionadas quatro áreas, para avaliar a frequência das briófitas em árvores: Praça Garcia e Praça Marquês de São João Marcos, como áreas mais impactadas, e Parque Salutaris e Beira Rio, consideradas menos afetadas pela ação antrópica e poluição. Posteriormente, 25 árvores foram selecionadas em cada área de forma aleatória, com CAP (circunferência na altura do peito) acima de 80 cm, para captura de imagem, observação e coleta de amostras, utilizando quadrante 20 x 20 cm, na altura de 1,40 m acima do solo, no período de seca e de chuvas. Ademais, observou-se o tipo da casca do tronco da árvore (rugosa ou lisa), o tamanho da copa e o tráfego de carros durante uma hora em horário de pico nas ruas ao redor. As praças Marquês de São João Marcos e Praça Garcia, locais considerados impactados pela ação antrópica apresentaram cerca de 34,3% e 28,5% de cobertura de briófitas durante o período de seca e, 37,1% e 20,1% em época chuvosa, e circulação de 661 e 989 de automóveis por hora, respectivamente. A Beira Rio, selecionada como local teoricamente menos poluído, apontou frequência próxima à das áreas mais afetadas (aproximadamente 34,3% durante o período de seca, e 32,1% durante o período de chuva), possivelmente pela proximidade de uma avenida com circulação de 414 veículos/hora e maior incidência solar. O Parque Salutaris obteve a maior porcentagem de briófitas (60,4% e 59%), apontando provavelmente maior preservação e cobertura vegetal quando comparado aos outros lugares avaliados, este local, por sua vez não permite circulação de carros, possuindo apenas uma via de entrada com passagem de aproximadamente seis carros no horário mais movimentado. Não houve significativa diferença entre porcentagem de briófitas e área total de copas. Dentre as árvores analisadas, 97% apresentaram casca rugosa, estas foram analisadas pois estudos apontam correlação entre epífitas e textura do forófito, esta preferência deve-se a alta capacidade de cascas rugosas e ásperas armazenarem água. Conclui-se que áreas com menor circulação de veículos apresenta uma maior frequência de briófitas. Sugere-se como complementação deste estudo a identificação das espécies coletadas nas áreas afim de correlacionar as espécies com o tipo de ambiente em que vivem e obter informações acerca dos indicadores de um ambiente majoritariamente poluído ou preservado. Projeto: PVR1438-2019
Título do Evento
VIII Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC 2020) e II Reunião Anual de Iniciação em Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (RAIDTec 2020) - UFRRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da VIII Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC 2020) e II Reunião Anual de Iniciação em Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (RAIDTEC 2020)
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RAMOS, Crislaine da Silva; AZEVEDO, Michaele Alvim Milward de. FREQUÊNCIA DE BRIÓFITAS COMO BIOINDICADORES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICÍPIO DE PARAÍBA DO SUL, RIO DE JANEIRO, BRASIL.. In: Anais da VIII Reunião Anual de Iniciação Científica (RAIC 2020) e II Reunião Anual de Iniciação em Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (RAIDTEC 2020). Anais...(RJ) UFRRJ, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VIIIraic2020/383168-FREQUENCIA-DE-BRIOFITAS-COMO-BIOINDICADORES-DE-POLUICAO-ATMOSFERICA-NO-MUNICIPIO-DE-PARAIBA-DO-SUL-RIO-DE-JANEIR. Acesso em: 21/05/2025

Trabalho

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