NOTAS SOBRE A BIOCOLONIZAÇÃO NOS SÍTIOS DE GRAVURAS RUPESTRES DA ILHA DO CAMPECHE

Publicado em 26/05/2025 - ISBN: 978-65-272-1355-0

Título do Trabalho
NOTAS SOBRE A BIOCOLONIZAÇÃO NOS SÍTIOS DE GRAVURAS RUPESTRES DA ILHA DO CAMPECHE
Autores
  • Fabiana Comerlato
  • Isabela da Silva Muller Guimarães
  • Joana Maria Mendonça Marques
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
Sessão Temática 1: Diálogos Interdisciplinares no Estudo da Arte Rupestre.
Data de Publicação
26/05/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/viiiabar/1079183-notas-sobre-a-biocolonizacao-nos-sitios-de-gravuras-rupestres-da-ilha-do-campeche
ISBN
978-65-272-1355-0
Palavras-Chave
gravuras rupestres, biocolonização, Ilha do Campeche
Resumo
A biocolonização é bastante evidente nos sítios de gravuras rupestres do litoral catarinense, aproximadamente 1/3 das gravuras possuem líquenes em sua superfície. O objetivo da pesquisa foi identificar a biocolonização dos suportes rochosos nos sítios de gravuras rupestres da Ilha do Campeche, litoral sul-brasileiro. Todas as gravuras foram feitas em diques de diabásio com granulação fina, portanto, foram analisados os liquens presentes nesses suportes. A Ilha do Campeche é tombada como patrimônio arqueológico e paisagístico nacional, o que demanda maiores esforços na preservação do bem cultural, implicando pesquisas contínuas em prol da gestão qualificada. A pesquisa foi dividida em etapa de campo e de laboratório. Os líquenes foram coletados nas superfícies próximas as gravuras, no painel ou no mesmo bloco. Após o acondicionamento, as amostras foram enviadas e reacondicionadas no padrão de armazenamento da Liquenoteca do Herbário da Universidade do Porto. As amostras foram analisadas em microscópio eletrônico e, ainda, foram feitos testes de coloração do córtex e da medula com reagente (K- Hidróxido de Potássio), com identificação de líquenes foliáceos e crustáceos. Convém, após estudo preliminar dos líquens nos sítios, repensar a ideia já pré-estabelecida que a biocolonização resulta em biodeterioração do suporte rochoso. A atuação dos liquens pode envolver processos de bioproteção ou bioconstrução. Assim, devemos rever a percepção inicial que os líquens são inimigos da preservação a priori, somente com um estudo detalhado da comunidade biológica, que poderemos avaliar os impactos sobre as gravuras rupestres.
Título do Evento
VIII Reunião da Associação Brasileira de Arte Rupestre. Arte Rupestre: Ciência, Economia Criativa e Sustentabilidade Social
Cidade do Evento
Nova Olinda
Título dos Anais do Evento
Anais da reunião da Associação Brasileira de Arte Rupestre: arte rupestre, ciência, economia criativa e sustentabilidade social
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

COMERLATO, Fabiana; GUIMARÃES, Isabela da Silva Muller; MARQUES, Joana Maria Mendonça. NOTAS SOBRE A BIOCOLONIZAÇÃO NOS SÍTIOS DE GRAVURAS RUPESTRES DA ILHA DO CAMPECHE.. In: Anais da reunião da Associação Brasileira de Arte Rupestre: arte rupestre, ciência, economia criativa e sustentabilidade social. Anais...Nova Olinda(CE) Fundação Casa Grande, 2025. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/viiiabar/1079183-NOTAS-SOBRE-A-BIOCOLONIZACAO-NOS-SITIOS-DE-GRAVURAS-RUPESTRES-DA-ILHA-DO-CAMPECHE. Acesso em: 18/07/2025

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