BANCOS COMUNITÁRIOS E A MOEDA SOCIAL: INSTRUMENTOS QUE MOBILIZAM A PRODUÇÃO ASSOCIADA E A COMERCIALIZAÇÃO.

Publicado em 14/03/2022 - ISSN: 2316-266X

Título do Trabalho
BANCOS COMUNITÁRIOS E A MOEDA SOCIAL: INSTRUMENTOS QUE MOBILIZAM A PRODUÇÃO ASSOCIADA E A COMERCIALIZAÇÃO.
Autores
  • Nina Clara Calixto Rocha
  • Carla Almeida de Souza
  • GLEIDANE DE FREITAS SOUZA
Modalidade
Comunicação Oral - Resumo
Área temática
[GT 06] Economia Popular e Solidária e Desenvolvimento Local
Data de Publicação
14/03/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/viiconinter2018/111764-bancos-comunitarios-e-a-moeda-social--instrumentos-que-mobilizam-a-producao-associada-e-a-comercializacao
ISSN
2316-266X
Palavras-Chave
Sertanejo, Desenvolvimento comunitário, Produtores, Produção Local.
Resumo
Segundo Guerin, 1983, os bancos comunitários, conhecidos também como banco do povo, tiveram como fundamentos iniciais concepções mutualistas, sendo o seu objetivo as trocas de forma recíproca entre os mesmos componentes de uma determinada comunidade. Deste modo, seguindo um modelo totalmente inverso imposto pelo capitalismo, pois a sua principal motivação é desenvolver projetos para aplicar seus eventuais recuso na comunidade de origem, bem como disponibilizar créditos de forma justa, para que os menos favorecidos tenham a possibilidade de aquisição com juros condizentes as suas condições financeiras, tendo como princípios norteadores a solidariedade, autogestão, sustentabilidade, bases locais e territoriais. Para a comercialização e produção associada esses bancos comunitários oferecem apoio financeiro em diversos âmbitos, tanto em moeda social quanto em moeda vigente, possibilitando aos participantes o acesso financeiro e a interação dos modelos convencionais e alternativos, utilizando a moeda social, programas do Governo e sistemas de correspondência bancária. (REDE BRASILEIRA DE BANCOS COMUNITÁRIOS, 2007). A XI Feira do Semiárido que ocorreu na Universidade Estadual de Feira de Santana reuniu diversos produtores com a finalidade de comercializar seus produtos através do uso da moeda social Sertanejo, criada pela Incubadora de Iniciativa de Economia Popular e Solidária (IEPS/UEFS) em 2015, essa moeda vem sendo testada nos eventos promovidos pela incubadora e feiras diversas. O sertanejo não objetiva o acumulo de capital e sim, propicia melhor relação local entre os envolvidos, possibilitando trocas diretas e maior acesso aos produtos ofertados dentro deste núcleo de interação social. Diante desses benefícios e levando em consideração a importância da moeda social para pessoas de baixa renda, comunidades sócio produtivas, além de sustentação teórica em referências da área, foram realizadas algumas entrevistas entre produtores e consumidores da Feira por meio de um questionário, a fim de conhecer a sua importância para os participantes e a experiência do uso da moeda social Sertanejo no evento. Metodologicamente, visando dar conta do objetivo supramencionado, elaboramos esse trabalho a partir de orientações e estudos da disciplina “Comercialização e Economia Solidária” do curso de Engenharia Agronômica da UEFS, trabalhada com foco na pesquisa participante, base do Projeto Incubadora de Iniciativas de Economia Popular e Solidária da UEFS(IEPS-UEFS), com sustentação teórica em referências da área, além de uma discussão a partir dos preceitos de pesquisa segundo Thiolent (2009) em lócus no ambiente da XI Feira do Semiárido da UEFS. Utilizamos como um dos instrumentos principais entrevista semiestruturada submetida aos participantes expositores e consumidores. O objetivo era discutir o papel do banco comunitário e da moeda social enquanto instrumentos que possibilitem a produção associada e a sua comercialização, além disso, relatar a experiência do uso da moeda social na XI Feira do Semiárido na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Como resultado, observou-se nas experiências das feiras em que foi testada a moeda, em especial na XI Feira do Semiárido que desde a sua criação em 2015 quando ocorreu a implantação do projeto meda social os bancos comunitários e a moeda social tem si mostrado relevantes instrumentos capazes de mobilizar e articular os sujeitos da produção associada e a comercialização em benefícios dos agrupamentos associativos e trabalho coletivo.
Título do Evento
VII Coninter
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais VII CONINTER
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ROCHA, Nina Clara Calixto; SOUZA, Carla Almeida de; SOUZA, GLEIDANE DE FREITAS. BANCOS COMUNITÁRIOS E A MOEDA SOCIAL: INSTRUMENTOS QUE MOBILIZAM A PRODUÇÃO ASSOCIADA E A COMERCIALIZAÇÃO... In: Anais VII CONINTER. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UNIRIO, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VIIConinter2018/111764-BANCOS-COMUNITARIOS-E-A-MOEDA-SOCIAL--INSTRUMENTOS-QUE-MOBILIZAM-A-PRODUCAO-ASSOCIADA-E-A-COMERCIALIZACAO. Acesso em: 05/06/2025

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