O BALANÇO AMBIENTAL E A CONTABILIDADE: REVISÃO TEÓRICO-CONCEITUAL

Publicado em 14/03/2022 - ISSN: 2316-266X

Título do Trabalho
O BALANÇO AMBIENTAL E A CONTABILIDADE: REVISÃO TEÓRICO-CONCEITUAL
Autores
  • Icaro de Oliveira Vieira
  • Luiz Panhoca
  • Edelvino Razzolini Filho
Modalidade
Comunicação Oral - Resumo
Área temática
[GT 02] Conflitos Socioambientais
Data de Publicação
14/03/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/viiconinter2018/103278-o-balanco-ambiental-e-a-contabilidade--revisao-teorico-conceitual
ISSN
2316-266X
Palavras-Chave
Serviço Ambiental, Emergia, Ativo Ambiental, Patrimônio Líquido Ambiental, Passivo Ambiental. Icaro de Oliveira Vieira, UFPR, icaroassistentepessoal@gmail.com
Resumo
A União Europeia [EU] (2011) através de uma ação dedicada ao abrigo da estratégia de biodiversidade da EU para 2020 (Directive, C.) convidou os estados-membros a mapear e a avaliar o estado dos ecossistemas e seus serviços para estimar o seu valor econômico, promovendo a integração desses valores em sistemas de contabilidade nacionais para o ano de 2020. Concluiu ser urgente definir e aplicar métricas e quadros de avaliação capazes de avaliar e valorar as existências de capitais naturais e o que chamaram de Serviços Ambientais (ES). (United Nations Environment Programme [UNEP] (2012); KPMG, 2014; United Nations [UN] et al. 2012).No Brasil, a questão ambiental passou a fazer parte da vida dos municípios com grande ênfase a partir da Constituição do Brasil [CF] (1988), como se lê, de forma geral, no Artigo 225, em que o meio ambiente é definido como bem de uso comum do povo, sendo responsabilidade do poder público e da sociedade a sua manutenção [CF] (1988). Especificamente, o Artigo 23 observa as competências comuns da União, dos estados, do distrito federal e dos municípios para, entre outras coisas, promoverem a proteção do meio ambiente, o combate à poluição, a preservação das florestas, da fauna e da flora. (Nascimento & Bursztyn, 2011).Nessa perspectiva, estudos (Jørgensen, 2010; Müller, 2005; Müller & Burkhard, 2012; Odum, 1988, 1996; Wackernagel et al., 1999) reconhecem a existência de medidas não antropocêntricas de valor e desenvolveram métodos de avaliação biofísica, fornecendo uma abordagem complementar à avaliação econômica dos recursos naturais. Em particular, (Odum, 1996) introduziu uma medida de valor natural denominada "emergia" que tem sido amplamente utilizada para avaliar os serviços de bens que sustentam a biosfera, incluindo a economia dos seres humanos. (Brown, Campbell, Ulgiati, & Franzese, 2016; Brown & Ulgiati, 1999; Franzese, Brown, & Ulgiati, 2014; Geng, Sarkis, Ulgiati, & Zhang, 2013).Segundo WHITEHEAD (1985, p. 5) ao levar em conta que “as formas mais elevadas de vida estão ativamente empenhadas em modificar o seu meio ambiente. No caso da espécie humana esse ataque efetivo ao meio ambiente é o fato mais notável de sua existência” e segundo Millennium Ecosystem Assessment [MA] (2005) a maioria dos ecossistemas do planeta são modificados por pessoas, entende-se que o Balanço Ambiental pode favorecer a implantação de processos sustentáveis. Este artigo propõe-se a discutir os aspectos fundamentais para realizar o Balanço Ambiental em Contabilidade a partir de conceitos apresentados em publicações acadêmicas internacionais e nacionais.Para alcançar este objetivo geral, foram delineados três objetivos específicos. O primeiro objetivo específico foi a conceituação de Balanço Ambiental, o segundo teve como foco apresentar metodologias para a valoração monetária para bens e serviços ambientais e o terceiro objetivo teve como proposta mostrar os motivos para realizar o Balanço Ambiental em Contabilidade. O método utilizado para a realização da pesquisa foi a revisão teórico-conceitual por meio da leitura de artigos acadêmicos publicados no Brasil e no exterior sobre a referida temática. Foram analisadas seis metodologias para a valoração monetária para bens e serviços ambientais que mais apareceram nas publicações acessadas. As evidências empíricas demonstram que embora haja uma experiência crescente com a meta análise dos valores dos Serviços Ambientais, a quantidade de informações pode ser insuficientes para a avaliação de todos os Sistemas Ambientais, sobretudo, os que estão sob o conceito de não mercado. Assim, a aplicação dos conceitos delineados nos artigos será limitada e talvez precise ser ajustada à disponibilidade de dados. Conclui-se que a necessidade de disponibilidade de dados é de suma importância para a efetivação do Balanço Ambiental.
Título do Evento
VII Coninter
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais VII CONINTER
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VIEIRA, Icaro de Oliveira; PANHOCA, Luiz; FILHO, Edelvino Razzolini. O BALANÇO AMBIENTAL E A CONTABILIDADE: REVISÃO TEÓRICO-CONCEITUAL.. In: Anais VII CONINTER. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UNIRIO, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VIIConinter2018/103278-O-BALANCO-AMBIENTAL-E-A-CONTABILIDADE--REVISAO-TEORICO-CONCEITUAL. Acesso em: 02/08/2025

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