O DIALOGISMO BAKHTINIANO EXPRESSO NA OBRA: “EU, TRAVESTI – MEMÓRIAS DE LUÍSA MARILAC”

Publicado em 21/05/2025 - ISBN: 978-65-272-1348-2

Título do Trabalho
O DIALOGISMO BAKHTINIANO EXPRESSO NA OBRA: “EU, TRAVESTI – MEMÓRIAS DE LUÍSA MARILAC”
Autores
  • Gabriel Martins Silva Santos
  • Marilurdes Cruz Borges
Modalidade
Comunicação Oral
Área temática
(Virtual - Remoto) ST: Contribuições dos estudos bakhtinianos para pesquisas em Estudos da Linguagem
Data de Publicação
21/05/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/vii-sinalel/1051993-o-dialogismo-bakhtiniano-expresso-na-obra--eu-travesti--memorias-de-luisa-marilac
ISBN
978-65-272-1348-2
Palavras-Chave
Luísa Marilac, Dialogismo, Bakhtin
Resumo
A obra “Eu, travesti - memórias de Luísa Marilac” oferece uma rica e singular oportunidade para análise à luz do conceito de dialogismo e de gêneros discursivos propostos por Mikhail Bakhtin. O trabalho por ora apresentado tem como objetivo investigar como a narrativa autobiográfica de Luísa Marilac se articula como um espaço de diálogo entre vozes sociais, culturais e individuais, promovendo reflexões sobre identidade, resistência e pertencimento, em uma sociedade contemporânea. A justificativa para o estudo reside na relevância da obra no contexto societário atual, destacando-se como um discurso potente de reivindicação e visibilidade para as vivências de pessoas trans e travestis. A fundamentação teórica baseia-se nos estudos bakhtinianos, que compreendem o gênero romanesco marcado pela multiplicidade de vozes e pela interação dialógica. A obra de Luísa Marilac é analisada enquanto um texto dialógico que expressa os discursos de um autor-criador em diferentes contextos sociais de opressão e resistência, discursos esses permeado pela história de vida do autor-pessoa. A metodologia adotada é qualitativa, com foco na análise discursiva da obra, considerando elementos estruturais, temáticos e linguísticos que evidenciam o caráter dialógico do texto. Os resultados esperados incluem a identificação de como o texto problematiza normas sociais e dá voz a sujeitos historicamente marginalizados, que perpassam pelas mesmas ou possíveis características de identidade com o sujeito Luísa Marilac. A discussão aborda como o diálogo, promovido na obra, expressa conceitos além do texto/discurso, sendo possível engajar o leitor em um processo reflexivo e crítico sobre questões de gênero, identidade e poder. Assim, “Eu, travesti – memórias de Luísa Marilac” não apenas narra uma trajetória de vida individual, mas se configura como um ato de resistência e transformação social, reafirmando a força do gênero romanesco como espaço de múltiplas vozes e sentidos.
Título do Evento
VII Simpósio Nacional de Letras e Linguística (SINALEL)
Cidade do Evento
Catalão
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio Nacional de Letras e Linguística
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTOS, Gabriel Martins Silva; BORGES, Marilurdes Cruz. O DIALOGISMO BAKHTINIANO EXPRESSO NA OBRA: “EU, TRAVESTI – MEMÓRIAS DE LUÍSA MARILAC”.. In: Anais do Simpósio Nacional de Letras e Linguística. Anais...Catalão(GO) UFCAT, 2025. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/vii-sinalel/1051993-O-DIALOGISMO-BAKHTINIANO-EXPRESSO-NA-OBRA--EU-TRAVESTI--MEMORIAS-DE-LUISA-MARILAC. Acesso em: 02/08/2025

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