A SITUAÇÃO DA EQUINOCOCOSE NA AMÉRICA DO SUL NO ANO DE 2018

Publicado em 02/12/2020 - ISBN: 978-65-5941-028-6

Título do Trabalho
A SITUAÇÃO DA EQUINOCOCOSE NA AMÉRICA DO SUL NO ANO DE 2018
Autores
  • Bruna Vaz Da Silva Gonçalves
  • Isis Regina Barberini
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Pesquisa
Data de Publicação
02/12/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/vetvale2020/285685-a-situacao-da-equinococose-na-america-do-sul-no-ano-de-2018
ISBN
978-65-5941-028-6
Palavras-Chave
Echinococcus granulosus, Saúde Pública, Zoonose
Resumo
Introdução: A hidatidose é uma infecção causada pela forma larval do cestóide Echinococcus granulosus. Para completar seu ciclo biológico este cestóide precisa de dois hospedeiros, onde sua forma adulta parasita o intestino do cão, enquanto a forma larvária (cisto hidático) acomete os herbívoros e, acidentalmente, o homem. A hidátide localiza-se preferentemente nos pulmões e fígado e, raramente, pode ser encontrada em outros órgãos como rins, músculos, baço, cérebro e ossos. O E. granulosus distribui-se de forma cosmopolita e é uma zoonose de grande significado, que acarreta danos à saúde pública e perdas econômicas em diversas regiões do mundo, principalmente em zonas de pecuária. Objetivos: Descrever o número de casos de hidatidose em humanos dos países que apoiam a Iniciativa Sul-americana de controle e vigilância da equinococose cística / hidatidose na América do Sul. Método: Realizou-se um estudo com abordagem quantitativa e as informações relacionadas ao estudo foram obtidas mediante os dados fornecidos pelo banco de dados da Organização Pan-Americana da Saúde compreendido no ano de 2018. Resultados e Discussões: Em 2018, 5.269 casos humanos de hidatidose foram registrados pelas autoridades da Argentina, Chile, Peru e Uruguai, dos quais 8,5% (486/5.269) dos casos ocorreram em crianças menores de 15 anos de idade. Brasil e Paraguai não tiveram casos humanos confirmados no período supracitado. A Argentina deteve 9% (475/5.269) dos casos e embora todas as cidades tenham relatado a ocorrência de casos humanos, as três cidades com maior número de casos foram: Buenos Aires (128 casos), Salta (61 casos) e Córdova (56 casos). O Chile consta 6% (317/5.269) dos casos e com exceção de Tarapaca, todas as outras regiões do Chile relataram a presença de casos humanos da doença em 2018. As taxas mais altas são encontradas em Bio Bio (55 casos), La Araucanía (46 casos) e Los Lagos (49 casos). Já o Peru concentrou 84,8% (4.473/5.269) dos casos e de todas as regiões do país, apenas Amazonas e Tumbes não apresentaram nenhum caso em humanos. As maiores taxas são encontradas em Lima (1.783 casos), Junin (501 casos) e Cusco (462 casos). Uruguai consta apenas 4 casos e estão localizados nos seguintes departamentos: Flores, Salto, Montevidéu e Lavalleja. Por muitos anos, a Equinococose / Hidatidose Cística tem sido reconhecida como um importante problema de saúde pública, saúde animal e economia rural na América do Sul, onde a criação de vinhos principalmente, ou de outros animais (cabras, bovinos, porcos), associada à presença do hospedeiro definitivo (carnívoro, principalmente o cão) e o hábito de alimentá-los com vísceras infectadas cria as condições ideais para sustentar o ciclo da doença. Conclusão: Verifica-se, com os dados apresentados, que a América do Sul apresentou taxas alarmantes e desse modo se faz necessário a união e reunião de informações para intensificar as medidas de controle e prevenção dessa patologia, cuidando principalmente dos fatores de risco sociais e ambientais.
Título do Evento
I Congresso de Medicina Veterinária do Vale do São Francisco
Título dos Anais do Evento
Anais do I Congresso de Medicina Veterinária do Vale do São Francisco
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GONÇALVES, Bruna Vaz Da Silva; BARBERINI, Isis Regina. A SITUAÇÃO DA EQUINOCOCOSE NA AMÉRICA DO SUL NO ANO DE 2018.. In: Anais do I Congresso de Medicina Veterinária do Vale do São Francisco. Anais...Petrolina(PE) UNIVASF, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/vetvale2020/285685-A-SITUACAO-DA-EQUINOCOCOSE-NA-AMERICA-DO-SUL-NO-ANO-DE-2018. Acesso em: 22/05/2025

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