FACILIDADES E DIFICULDADES AO CURSAR NUTRIÇÃO EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL: RELATO DE CASO DE UM ESTUDANTE GUAJAJARA

Publicado em 22/03/2023 - ISBN: 978-85-5722-682-1

Título do Trabalho
FACILIDADES E DIFICULDADES AO CURSAR NUTRIÇÃO EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL: RELATO DE CASO DE UM ESTUDANTE GUAJAJARA
Autores
  • Fernanda Gabriela Barbo Rocha
  • Dra Ida Helena Carvalho Francescantonio Menezes
  • Maria Luiza Ferreira Stringhini
  • Andrea Sugai Mortoza
Modalidade
Resumo expandido - Relato de Pesquisa
Área temática
Comida e cultura: os múltiplos olhares sobre a alimentação
Data de Publicação
22/03/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/venpssan2022/495032-facilidades-e-dificuldades-ao-cursar-nutricao-em-uma-universidade-publica-federal--relato-de-caso-de-um-estudante
ISBN
978-85-5722-682-1
Palavras-Chave
Povos Indígenas, Educação Superior, Ações Afirmativas.
Resumo
Introdução/Objetivos: As Ações Afirmativas (AA) são políticas públicas que visam compensar ou reparar a igualdade de oportunidades para grupos e populações socialmente excluídas (DAFLON; FERES; CAMPOS, 2013) e desempenham papel fundamental na integração social, política e econômica destes grupos. Nas instituições de ensino superior, a implementação das AA ocorreu de forma distinta nas universidades federais, sob o impacto da Lei nº 12.711/2012, que oficializou a criação de reserva de vagas nas universidades federais para grupos vulneráveis (BRASIL, 2012). A Lei determina que 50% das vagas das universidades federais sejam destinadas para os estudantes de escolas públicas brasileiras, sendo que, metade dessas, a candidatos de escolas públicas com renda familiar mensal por pessoa igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo, com reservas para negros, indígenas e deficientes. Na Universidade Federal de Goiás (UFG) as AA ganharam espaço a partir da adesão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), em 2006, e o Programa UFGInclui, em 2008. Apesar de todas as ações desenvolvidas para aprimorar a permanência dos estudantes que ingressaram pelo programa de AA, na Faculdade de Nutrição (FANUT/UFG), o grupo de indígenas tem se apresentado mais vulnerável, uma vez que, até o presente momento, nenhum, dentre os 10 matriculados, conseguiu concluir a graduação. Tais estudantes encontram percalços de todas as ordens, como dificuldades de comunicação com professores e colegas, no gerenciamento pedagógico, na convivência entre indígenas e não indígenas e na sensibilização e conhecimento de funcionários da educação superior sobre a cultura indígena, bem como dificuldades financeiras, além da presença da Insegurança Alimentar e Nutricional no território de origem (CORDEIRO; ZARPELON, 2011). A partir desta realidade, esta pesquisa visa identificar as facilidades e dificuldades para os estudantes indígenas em cursar Nutrição em uma universidade pública federal. Método Trata-se de um estudo de caso, de natureza qualitativa, descritiva, exploratória e narrativa. Para a seleção da amostra foram considerados alunos com matrículas ativas no curso, com idade maior ou igual a 18 anos no momento da realização da pesquisa (início em março e término em agosto de 2021), que se declararam indígenas. Foram excluídos os estudantes que não estavam ativos ou se encontravam em atestado médico no período de coleta dos dados. Nesse período, as aulas eram ministradas como Ensino Remoto Emergencial (ERE), no formato on-line, em razão da Pandemia pelo SARS-COV-2. Por esse motivo, na condução desta pesquisa, havia na FANUT/UFG com matrícula ativa apenas um estudante indígena, dentre os cinco matriculados. Os dados para contato foram obtidos pelo histórico do aluno, junto à coordenação do curso. Quanto às informações do perfil socioeconômico e demográfico, foi aplicado o questionário adaptado do FONAPRACE (2019). Os aspectos relacionados às dificuldades e facilidades de cursar uma graduação, foram coletadas por meio de entrevista semiestruturada, realizada remotamente e gravada após autorização e aceite. Devido ao retorno à sua cidade de origem pela condução do ERE, foi aplicada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar – EBIA - uma escala psicométrica que avalia, de maneira direta, uma das dimensões da segurança alimentar e nutricional em uma população, por meio da percepção e experiência com a fome (2014). Após a coleta de dados, as gravações das entrevistas foram transcritas no programa Word. A organização da análise seguiu as orientações sob a ótica da análise narrativa. O projeto foi submetido à aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFG, protocolo 1.144.103. Resultados/Discussão: Apenas um estudante indígena cumpria o critério de inclusão estabelecido na pesquisa, sendo do sexo masculino, 30 anos. Nascido em Bacurizinho, Maranhão, ingressou na UFG no primeiro semestre de 2019, transferindo-se para Goiânia/GO no mesmo ano. O grupo familiar possui cinco pessoas, vivendo com renda média familiar de até um salário-mínimo, sendo sustentado pela família até o momento da entrada na universidade. Seu pai possui o ensino médio completo e a sua mãe ensino médio incompleto. Observa-se a presença de pobreza nos povos indígenas, corroborando os dados coletados do estudante antes de ingressar na comunidade universitária, sendo que 50% dos pesquisados estão na faixa de renda familiar de até um salário-mínimo (CORDEIRO; ZARPELON, 2011). O estudante indígena nasceu no município de Grajaú, na aldeia Bacurizinho, no estado do Maranhão, onde sempre morou com a sua família. Esse território se constitui como sendo uma Terra Indígena de Povos da Etnia Guajajara, onde vivem cerca de 3.663 pessoas (ISA, 2022). A terra indígena de Bacurizinho é demarcada e homologada. Durante o período que morou nesse local, o aluno relata que não havia dificuldade para conseguir atendimento médico, pois existe no local posto do Sistema Único de Saúde. Quando são necessários atendimentos mais complexos, a comunidade recorre ao hospital na cidade próxima e à Casa de Apoio ao Indígena, em Grajaú. Em Bacurizinho há também mercado de fácil acesso e plantações diversas na aldeia. Anteriormente ao atual governo, os indígenas recebiam apoio da FUNAI para tratar de assuntos como acesso à emprego, educação e saúde, dentre outros serviços. As lideranças da comunidade levavam suas reivindicações à sede da Fundação, em São Luís, e eram rapidamente atendidos. Atualmente, a FUNAI não tem cumprido seu papel, pois com o atual governo, os povos indígenas têm salientado para a precarização dos seus diretos com o desmantelamento do órgão. Em 2019, passam a integrar a FUNAI líderes da bancada ruralista, que comprometem o andamento de processos de demarcação de terras indígenas. Destaca-se que em 20 dias foram feitas 112 mudanças, dentre elas exonerações de componentes de cargos de confiança dos povos indígenas (ISA, 2022). Referente ao acesso à empregos, relatou-se existir desafios para que a população indígena se estabeleça na cidade, especialmente por causa de muitos estigmas e preconceitos. Para ter mais oportunidades de trabalho e renda, os povos indígenas que vivem na região passaram a procurar cursos técnicos na cidade próxima, Grajaú. O aluno informa possuir uma convivência bastante harmoniosa com a família, com a qual mora - os pais e outros dois irmãos, sendo ele o primeiro da sua casa a ingressar no ensino superior. Ressalta-se que todos os seus parentes residem em casas na aldeia. Como parte dos costumes e tradições, representantes dessa etnia utilizam pinturas corporais em rituais, festas e movimentos políticos. As suas cantigas são utilizadas em festas, como a tradicional Festa do Moqueado ou Festa da Menina-Moça, um ritual de passagem da puberdade à vida adulta de mulheres indígenas. Essa festa, assim como outras da comunidade, gera resgate e apropriação de seus valores e costumes ancestrais, bem como resgate cultural, passagem de saberes e memórias, códigos linguísticos e cantigas que também compõem o processo de aprendizado e educação (ISA, 2022). Durante a infância, cursou todo o ensino fundamental na aldeia. Desde cedo percebeu que a educação oferecida na comunidade não era tão avançada, principalmente na área de exatas. Em contrapartida, revela que a convivência com os alunos e professores era sempre satisfatória. Todos eram indígenas e pessoas próximas que moravam na comunidade. A escola neste período era um ambiente acolhedor, apesar das queixas em relação à qualidade do ensino. Quando saiu do ensino fundamental, precisou buscar uma escola na cidade de Grajaú e, nesse local, enfrentou inúmeros desafios, seja pela distância ou pela convivência maior com alunos e professores não indígenas. A convivência foi desafiadora durante o ensino médio. Neste sentido, destacou como fato marcante a dificuldade em relação à língua e o despreparo das escolas frente aos alunos indígenas, mas cursou o ensino médio padrão antes de ingressar na universidade. Os fatos relatados se correlacionam com os desafios da educação indígena no Brasil, apresentados em relatórios do Ministério da Educação, dentre os quais: reduzido número de estudantes indígenas no ensino médio no país, devido às dificuldades de migração até a cidade e situações de vulnerabilidade social; dificuldade de haver uma avaliação da qualidade do ensino aplicado nas aldeias em território nacional; estrutura física inadequada; e falta de equipamentos nas escolas indígenas (AMES; ALMEIDA, 2021). O aluno pesquisado não teve preparatório específico para o processo seletivo, pois as condições financeiras da família não permitiram, assim como acontece para a maioria dos jovens da comunidade. A vaga, destinada exclusivamente para alunos indígenas, garantida pelas AA, é que o possibilitou a entrar na universidade pública, tendo ingressado na UFG por meio do ENEM, pelo sistema UFGInclui. A escolha do curso superior foi motivada pela necessidade de profissionais da saúde na sua família e comunidade, segundo relatos do estudante, o qual corrobora outros achados que demonstram a tendência de alunos indígenas escolherem cursos na área da saúde e educação, exatamente por necessidade das comunidades de origem (BERGAMASCHI; DOEBBER; BRITO, 2016). Ao chegar à cidade de Goiânia, Goiás, para estudar na universidade, já tinha parentes residindo no local e, nesse momento inicial, morou com os mesmos, que haviam migrado anteriormente para Goiás, também para cursar a universidade. No entanto, como neste local habitavam muitos indígenas migrantes, o espaço não comportava o estudante, que ficou por pouco tempo, buscando um local mais adequado para residir, não conseguindo nos primeiros quatro meses de estadia na cidade. Situações de vulnerabilidade social nos primeiros meses do seu ingresso no curso foram sinalizados, cujo principal motivo foi causado pela demora da chegada dos auxílios financeiros disponibilizados pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis. Além do processo lento para conseguir auxílios, como a Bolsa Acolhe, que demorou dois meses, e a Bolsa Permanência, que levou sete meses, tendo sobrevivido neste período com recursos da família. Entre as Bolsas de Assistência ao aluno disponibilizadas, a mais rápida e de fácil obtenção foi o auxílio de Bolsa Alimentação do Restaurante Universitário (RU), onde o estudante tinha direito integral ao almoço e jantar. Este auxílio, sem custos adicionais, foi disponibilizado imediatamente ao começar o período letivo do primeiro semestre de curso. O discente precisou se manter em um local longe de seus familiares, e houve o gasto com locomoção da sua cidade de origem até o local da universidade, do Maranhão à Goiás, sendo que os auxílios financeiros imediatos se tornam imprescindíveis. Atualmente, o aluno tem utilizado os programas de assistência: alimentação, moradia, Bolsa Permanência e transporte. Não referiu fazer uso dos demais atendimentos - psicológico, médico e odontológico, reforço pedagógico e auxílio creche. Portanto, os processos de viabilização e de acesso/tempo aos recursos (de toda ordem, mas em especial o financeiro) pelas IFES para os discentes selecionados tornam-se aspectos de suma importância, sobretudo no que se refere à evasão dos discentes indígenas (CORDEIRO; ZARPELON, 2011). O discente relatou que, entretanto, nunca buscou atividade acadêmica remunerada, como monitoria, extensão, pesquisa, estágio e Programa de Educação Tutorial (PET), mas que pretende buscar algumas dessas atividades quando retornar o ensino presencial. Ele refere não ter dificuldades com relação ao português, pois comunica-se de forma tranquila, com fácil entendimento e compreensão dos diálogos firmados, o que o diferencia de alguns colegas indígenas, que não dominam a língua portuguesa. O conhecimento da língua portuguesa e o fato de não sofrer preconceitos, como percebido por ele em relação aos outros alunos indígenas, foi considerado um fator positivo para sua permanência na graduação. Fatores como o preconceito e a discriminação por conta do idioma geram evasão de alunos indígenas no ensino superior. O texto traz a falta de inserção de discussões sobre a situação indígena no Brasil nos projetos políticos pedagógicos, denunciando a falta de inclusão das universidades. É preciso trazer desafios específicos vividos por estudantes indígenas para a equipe de coordenação das graduações (BERGAMASCHI; DOEBBER; BRITO, 2016). Com relação ao início do Curso na FANUT/UFG, salienta que a situação atual comparada a anterior, no que se refere à questão financeira, melhorou e acredita que isso ocorreu devido ao acesso ao auxílio financeiro da Bolsa Permanência do MEC. Apesar dessa percepção de melhora, ocasionalmente, ainda precisa da ajuda dos pais para se manter e conseguir suprir todas as despesas. Estudo da UEMS, aponta que uma das causas principais de evasão dos alunos indígenas ocorre por questões financeiras (CORDEIRO; ZARPELON, 2011). Com relação às disciplinas, relata que concorda com o conteúdo técnico contido nas mesmas, mas que dentre as suas dificuldades de aprendizado nas matérias, as mais significativas são as que envolvem cálculos. Para tentar amenizar estas dificuldades sempre procura o auxílio dos monitores. Como relatou dificuldades nas disciplinas que envolvem cálculo (bioestatísticas, químicas e outras), foi reprovado por este motivo. Relata que ao sentir que não iria aprender, preferia trancar a disciplina ou apenas continuar acompanhando as aulas. Das disciplinas que reprovou, conseguiu se recuperar em duas, e segue tentando encaixar as outras em sua grade atual. Quando reprova, segundo ele a sensação principal é de desânimo, e sente vontade de desistir, por não ter tido embasamento suficiente na educação básica escolar para estar em um curso superior. Estudo realizado na UFRGS também sinaliza que as dificuldades em acompanhar as matérias contribuem para a desistência de alunos. As comunidades indígenas relacionam à baixa qualidade do ensino escolar que recebem, em especial na educação básica, promovendo desvantagem com relação aos outros estudantes universitários. Os recursos de apoio que recebem nas IFES se tornam insuficientes para amenizar tais desafios (AMES; ALMEIDA, 2021). Quanto à adaptação no que se refere às estruturas prestadas pela universidade, no caso do RU o estudante pesquisado relatou sentir falta apenas da farinha de puba, que é usada na tradição nordestina para ser acrescentada às refeições. No entanto, diz estar satisfeito quanto a tudo que é oferecido no restaurante e nas lanchonetes ao redor do campus. Ele nunca frequentou o Centro Acadêmico, mas observa que a graduação tem pontos positivos em relação às estruturas oferecidas: biblioteca, salas de aula, laboratórios de informática e de aulas práticas. Considera que esses locais estão preparados para receber os alunos. Ainda não buscou projetos extracurriculares, porém pretende vivenciá-los até o final do curso. Quanto às atividades externas à universidade e que proporcionam lazer, refere que estão sempre relacionados ao esporte. Informa gostar de praticar com os outros estudantes e parentes que estudam na UFG e, dentre eles, o preferido é o futebol. Diz se sentir à vontade nesse meio, pois há outros indígenas participando e eles se sentem no meio da família. Ao terminar o curso superior, diz que gostaria de trabalhar com os povos indígenas. Relata que esse trabalho não seria realizado no seu território de origem, ou dentro da aldeia, mas trabalhar, por exemplo, como nutricionista na Casa de Apoio na cidade local. Quanto ao ERE estipulado pela UFG com o avanço da pandemia, de 18 de março de 2020 a 25 de maio de 2022, informou que, nas aulas, para estudar e realizar as atividades solicitadas e acordadas pelo Plano de Aula de cada disciplina em que se matriculou, a principal dificuldade observada é a baixa qualidade da conexão com a Internet, no lugar onde se encontra durante o ERE até o momento desta entrevista. Durante esse período, o estudante retornou ao convívio da família. Dessa maneira, a Escala EBIA foi considerada importante para avaliar esse momento. A insegurança alimentar é um processo progressivo, que é gerenciado por meio de táticas no nível domiciliar e individual de maneira distinta, sendo que, no geral, primeiro os adultos começam a pular refeições ou diminuir porções de alimentos, e depois as crianças começam a passar por essa experiência, ou seja, uma situação ainda mais grave no âmbito familiar. Dentre os níveis sinalizados após a aplicação da mesma, foi constatado que o nosso estudante e a sua família encontravam-se em Insegurança Alimentar Moderada. No momento da pesquisa, apenas a mãe contribuía com a renda. Referiu que, por muitos momentos, alimentava-se apenas uma vez ao dia, situação semelhante a outros relatos (YUYAMA, 2008). Conclusão/Considerações Finais: Apesar de o ingresso na Universidade ser garantido pela institucionalização das Ações Afirmativas para estudantes indígenas, vários problemas de permanência dos mesmos precisam ser solucionados. Mais estudos serão necessários visando apontar subsídios que descrevam outros aspectos relacionados à permanência de estudantes indígenas, especialmente em 2022, quando estava prevista a revisão das “Leis de cotas”. A evasão e a presença da Insegurança Alimentar nos territórios são aspectos que impactam no cumprimento da garantia dos direitos dos povos indígenas à educação superior. Fontes de Financiamento: “Trabalho sem financiamento’’. Conflito de Interesses: “Não há conflito de interesse a declarar”. Referências Bibliográficas: AMES, V.; ALMEIDA, M. Indígenas e ensino superior: as experiências universitárias dos estudantes Kaingang na UFRGS. Sociologias, 23, n. 56, p. 244-275, 2021. BERGAMASCHI, Maria; DOEBBER, Michele.; BRITO, Patrícia. Estudantes indígenas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – desafios do acesso e permanência. R. del Cisen Trama, v. 4, n. 2, p. 167- 184, 2016. BRASIL. Lei Nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo: Brasília, 2012a. CORDEIRO M.; ZARPELON S. Indígenas cotistas da UEMS: acesso, permanência e evasão dos primeiros ingressantes em 2004. Educação e fronteiras On-line, p. 65-79, 2011. DAFLON, Verônica; FERES JUNIOR, João; CAMPOS, Luiz. Ações afirmativas raciais no ensino superior público brasileiro: um panorama analítico. Cadernos de Pesquisa, v. 43, n. 148, p. 302-327, 2013. FONAPRACE. Perfil socioeconômico e cultural dos estudantes de graduação das universidades federais brasileiras. Brasília: Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, ANDIFES. 2019. ISA. Instituto Socioambiental. O que mudou (ou sobrou) na Funai após 100 dias de gestão ruralista? (2022). MDS. Estudo Técnico No. 01/2014. Escala Brasileira de Insegurança Alimentar – EBIA: análise psicométrica de uma dimensão da Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília: Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, 2014. 15p. YUYAMA, Lucia et al. Percepção e compreensão dos conceitos contidos na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, em comunidades indígenas no estado do Amazonas, Brasil. Revista de Nutrição. 2008, v. 21, p. 53s-63s.
Título do Evento
V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Título dos Anais do Evento
Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ROCHA, Fernanda Gabriela Barbo et al.. FACILIDADES E DIFICULDADES AO CURSAR NUTRIÇÃO EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL: RELATO DE CASO DE UM ESTUDANTE GUAJAJARA.. In: Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Anais...Salvador(BA) UFBA, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VEnpssan2022/495032-FACILIDADES-E-DIFICULDADES-AO-CURSAR-NUTRICAO-EM-UMA-UNIVERSIDADE-PUBLICA-FEDERAL--RELATO-DE-CASO-DE-UM-ESTUDANTE. Acesso em: 02/06/2025

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