O IMPACTO DA INSEGURANÇA ALIMENTAR NA REDUÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA: UM ESTUDO LONGITUDINAL NO INTERIOR DO SEMIÁRIDO NORDESTINO

Publicado em 22/03/2023 - ISBN: 978-85-5722-682-1

Título do Trabalho
O IMPACTO DA INSEGURANÇA ALIMENTAR NA REDUÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA: UM ESTUDO LONGITUDINAL NO INTERIOR DO SEMIÁRIDO NORDESTINO
Autores
  • Rônisson Thomas de Oliveira Silva
  • Poliana de Araújo Palmeira
Modalidade
Resumo expandido - Relato de Pesquisa
Área temática
Determinantes e efeitos da Insegurança Alimentar e Nutricional
Data de Publicação
22/03/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/venpssan2022/494984-o-impacto-da-inseguranca-alimentar-na-reducao-da-qualidade-de-vida--um-estudo-longitudinal-no-interior-do-semiari
ISBN
978-85-5722-682-1
Palavras-Chave
Segurança Alimentar, Qualidade de vida, Vulnerabilidade em saúde
Resumo
Introdução Os direitos à saúde e à alimentação são inalienáveis e estão inseridos dentro do conjunto dos direitos humanos, o que significa que são inter-relacionados aos demais direitos, a exemplo de moradia, educação, trabalho, informação, entre outros (UN, 2010). O reconhecimento destes direitos como requisitos básicos para a promoção e a proteção à saúde possibilita um desenvolvimento humano compromissado com a melhoria da Qualidade de Vida (QV) e da cidadania (FERREIRA; MAGALHÃES, 2007). Assim, a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis (BRASIL; LEI Nº 11.346, 2006). Segundo (MALUF; REIS, 2013), a noção de que a SAN é um direito de todos e que precisamos buscá-lo, compreendendo a sua natureza estratégica, nos desperta para entender que existe uma questão alimentar envolvida nos desenvolvimentos dos países, e a maneira como os mesmos a enfrentam pode estar diretamente relacionada com a equidade social e com a Qualidade de Vida (QV) da população. No contexto da SAN, quando o direito ao acesso adequado aos alimentos não é garantido, a população pode sofrer com a insegurança alimentar (IA), fenômeno complexo, multicausal e que representa um problema de saúde em todo o mundo (BEZERRA; OLINDA; PEDRAZA, 2017). . Desta forma, pesquisadores têm se dedicado a estudar a relação entre IA e QV e os resultados apontam que a violação ao acesso à alimentação adequada pode causar consequências importantes na vida das pessoas, como na saúde mental, física, distúrbios sociais e outros agravos (GUCCIARDI; VOGT; DEMELO; STEWART, 2009; GUNDERSEN; ZILIAK, 2015; LEUNG; KULLGREN; MALANI; SINGER et al., 2020; RAJIKAN; SHIN; HAMID; ELIAS, 2019; TRUDELL; BURNET; ZIEGLER; LUGINAAH, 2021; VELÁSQUEZ-MELENDEZ; SCHLÜSSEL; BRITO; SILVA et al., 2011; ÁLVAREZ-URIBE; ESTRADA-RESTREPO; FONSECA-CENTENO, 2010) afetando os sujeitos em todos os ciclos de vida (HARTLINE-GRAFTON; DEAN, 2017). Porém, percebe-se também que existem lacunas na literatura que verifiquem esta associação de maneira longitudinal e com populações residentes em municípios de pequeno porte. Diante disso, este estudo, que parte da hipótese de que o fenômeno da IA pode afetar negativamente a QV dos sujeitos ao longo dos anos, teve por objetivo analisar a associação entre a IA e QV de residentes do município de Cuité/PB, a partir de um estudo longitudinal realizado entre os anos de 2014 e 2019. Metodologia Trata-se de um estudo longitudinal do tipo coorte prospectivo, com abordagem analítica e exploratória. O presente trabalho está inserido na pesquisa intitulada “Segurança Alimentar e Nutricional em município de pequeno porte: uma análise longitudinal das políticas públicas e da situação de insegurança alimentar da população”. As duas etapas consideradas neste trabalho foram realizadas nos anos de 2014 e 2019 pelo Núcleo de Pesquisa e Estudos em Nutrição e Saúde Coletiva (Núcleo PENSO) do Centro de Educação e Saúde (CES) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Ressalta-se que o primeiro recorte desta pesquisa foi no ano de 2011, porém, por não possuir as variáveis necessárias para o objeto determinado, decidiu-se não o incluir no presente trabalho. O estudo foi realizado no município de Cuité, cidade que se localiza na microrregião do Curimataú ocidental do Agreste paraibano. A cidade de Cuité fica situada a 235,1 km da capital João Pessoa/PB, possuindo uma população estimada de 20.334 pessoas e uma área territorial de 733.818 km², o que resulta em uma densidade demográfica de 26,93 hab/km² (IBGE, 2020). Em 2011, foi calculada uma amostra representativa do município usando a Amostragem Aleatória Estratificada, com o município sendo dividido em área rural e urbana, e pesquisados 358 domicílios. Em 2014, com o retorno aos domicílios pesquisados no baseline, foram encontrados 326 domicílios, levando a uma perda amostral de 8,9%. Em 2019, ocorreu o retorno aos 326 domicílios de 2014, sendo coletados 274 domicílios, com uma perda amostral de 15,9%. Desses 274 domicílios alcançados, 226 pessoas de referências foram as mesmas da etapa anterior (2014), configurando a amostra do presente estudo. Os dados foram obtidos a partir de entrevistas conduzidas em âmbito domiciliar e com as pessoas maiores de 18 anos, autodenominadas “chefes do domicílio”. A partir do questionário estruturado foi possível obter dados sociodemográficos, diagnóstico da situação domiciliar de IA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar – EBIA – versão longa) e escores de qualidade de vida (WHOQOL-bref). Realizou-se a análise exploratória das variáveis incluídas no estudo, tanto no baseline (2014) quanto no follow-up (2019). Para análise do efeito da IA nos escores de QV foram aplicadas duas abordagens de análise: a primeira foi realizada por meio da utilização das categorias longitudinais de mudança na IA, realizando a comparação das médias de cada escore de QV nos anos de 2014 e 2019 dentro de cada grupo. Para essa análise foi utilizado o Test t de Student. Em seguida foi possível estimar modelos de regressão linear multivariadas para cada domínio de QV. Para isso, utilizou a variável longitudinal de mudança na IA, os escores médios de cada domínio de QV no ano de 2019 e as variáveis de ajuste, que foram: disponibilidade de água, escolaridade, idade, renda per capita, área de moradia, situação de moradia, renda per capita incluindo o valor do bolsa família. Foi gerado o valor de ß e o valor de p, considerando significância estatística quando p<0,005. Todas as análises foram realizadas a partir do programa estatístico STATA (Stata Statistical Software) versão 16.0. A pesquisa intitulada “Segurança Alimentar e Nutricional em município de pequeno porte: uma análise longitudinal das políticas públicas e da situação de insegurança alimentar da população” foi submetida e provada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Alcides Carneiro da Universidade Federal de Campina Grande / HUAC – UFCG, sob o número 30919314.6.0000.5182. Para realização da entrevista e utilização dos dados os entrevistadores explicaram os objetivos do estudo e, após aceite de participação, os sujeitos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados No baseline (2014) a maioria dos participantes era adulta (73,78%), residia na área urbana (71,56%), era do sexo feminino (87,56%), não branco (63,11%), e possuía baixa ou nenhuma escolaridade (65,77%), com idade média de 49 anos (±15,89). Apenas 6,31% dos participantes possuíam ensino superior, e 51,56% viviam em famílias com renda per capita acima de ½ salário mínimo (SM) (R$ 362,00). No follow-up (2019) o percentual de adultos reduziu para 61,78%, a idade média aumentou para 54 anos (±16,00) e, além disso, três famílias realizaram a mudança da área rural para a urbana. Percebeu-se que a baixa escolaridade reduziu para 62,16% e aumentou o percentual de indivíduos que possuíam ensino superior completo para 11,71%. Observou-se também uma pequena redução no percentual de famílias com renda per capita acima de ½ SM (-1,56%) entre os anos. Complementar a isso, 67,65% das famílias que possuíam renda per capita de até ¼ de SM em 2014 continuou recebendo até ¼ de SM em 2019. No ano de 2014 (baseline), 63,11% da população estudada estava classificada em SA, 21,78%; 8% e 7,11% em IA leve, moderada e grave, respectivamente. Em 2019 (follow-up) 66,96% da população se encontrava em SA, 18,75% em IA leve, 9,82% em IA moderada e 4,46% em IA grave. Além disso, verificou-se que 50,67% e 20,89% das famílias foram classificadas SA e IA nos dois tempos (2014 e 2019), respectivamente. Com relação as mudanças, 16% migrou da IA em 2014 para a SA em 2019 e 12,44% da SA para IA, piorando a situação. Em 2014 (baseline) o maior escore médio de QV foi observado para o domínio de Relações Sociais (70,62±16.40), seguido de Físico (69,42±14.92), Psicológico (64,77±14.96) e Meio Ambiente (57,55±12.66). Em 2019 (follow-up) o domínio de Relações Sociais continuou apresentando o maior escore médio (71,59±14,77), seguido de Físico (66,52±17,19), Psicológico (66,24±14,06) e Meio Ambiente (58,34±12,05). Nota-se que em ambos os anos o domínio com menor escore foi o de Meio Ambiente e o de maior escore foi o de Relações Sociais. Destaca-se que houve uma redução significativa (p=0.007) no escore médio do domínio Físico entre o baseline e o follow-up (-2,9) e ocorreu aumento, sem significância, no Psicológico (+1,47), Relações Sociais (+0,97) e Meio Ambiente (+0,79). Quando se realiza a análise dos escores médios de cada domínio da QV, de acordo com a situação de mudança na SA ou IA entre o baseline e follow-up, nota-se que os escores médios das pessoas que estavam em IA nos dois tempos do estudo apresentaram valores menores do que as outras pessoas que permaneceram em SA ou que mudaram a situação, seja para SA ou IA em 2019. Ao comparar os escores médios de QV de 2014 e 2019, em cada grupo de categorias de mudança, na SA ou IA, observou-se uma redução estatisticamente significativa (p=0,009) apenas para o escore do domínio Físico naquelas pessoas que permaneceram em SA. A partir da regressão linear multivariada, demonstrou-se que a categoria de IA nos dois tempos se associou com piores escores de QV nos domínios Psicológico (p=0,005), Relações Sociais (p=0.042) e Meio Ambiente (p=0,003) para o ano de 2019. Isso significa que, após os ajustes para as variáveis, aquelas pessoas em situação domiciliar de IA nos dois anos do estudo tiveram o escore de QV diminuído em -7,699 pontos no domínio Psicológico, -6.047 pontos no domínio Relações Sociais e -6,812 pontos no domínio Meio Ambiente, quando comparados às pessoas em SA nos dois tempos. Discussão Os resultados deste estudo apontam para um contexto social de vulnerabilidade que não melhorou no intervalo de cinco anos, sendo marcado por uma piora na renda familiar per capita e instabilidade no acesso à alimentação, revelando um cenário em que apenas 50,67% dos domicílios permaneceu em SA nos dois tempos da pesquisa e apenas 16% mudou para SA. Constata-se que essa superação da IA foi menor do que o observado para a mesma população nos anos anteriores ao baseline do estudo (PALMEIRA; SALLES-COSTA; PÉREZ-ESCAMILLA, 2020), pois entre 2011 e 2014 o percentual foi de 24.5%. Observa-se que a distribuição dos escores de QV tanto em 2014 como 2019 foram semelhantes aos resultados encontrados nos estudos de Pequeno (PEQUENO, 2020) realizado na cidade de Natal/RN no ano de 2019, Soares (SOARES, 2016), em João Pessoa/PB, 2015 e Almeida-Brasil (ALMEIDA-BRASIL; SILVEIRA; SILVA; LIMA et al., 2017) em Belo Horizonte/MG, 2014. Complementar a isso, verificou-se que não houve aumentos significativos nos escores médios dos domínios de QV entre os dois tempos, e notou-se que a IA foi associada a menores escores nos domínios Psicológico e Meio ambiente da QV. Com relação a associação entre IA e domínios de QV, um resultado importante foi notar que o fato da família estar na condição de IA nos dois anos do estudo (2014 e 2019), levar a menores escores de QV em todos os domínios quando comparado com os outros grupos de mudanças na IA. Tal fato demonstra que a constante violação do direito ao acesso à uma alimentação adequada e saudável dificulta que os sujeitos superem o contexto social desfavorável e obtenham melhorias na qualidade de suas vidas. Com isso, o principal achado do estudo demonstrou que a IA pode estar relacionada à pior qualidade de vida, tendo reflexos principalmente nos aspectos psicológicos, de relações sociais e meio ambiente. O impacto da IA na saúde mental é fortemente evidenciado na literatura, como mostrado na revisão de Maynard et al. (MAYNARD; ANDRADE; PACKULL-MCCORMICK; PERLMAN et al., 2018), indicando que este fator pode representar um estressor crônico, contribuindo para o desenvolvimento de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Estressores crônicos foram negativamente correlacionados com a QV relacionada à saúde mental entre pessoas que vivem com HIV em um país desenvolvido (GIBSON; RUEDA; ROURKE; BEKELE et al., 2011). Interlenghi e Salles-Costa (2015) ressaltaram que o apoio afetivo pode beneficiar principalmente os indivíduos que convivem com a preocupação de ter comida suficiente e vivenciam alguns limites para o acesso aos alimentos, mas que não estejam em IA grave. Com isso, esse apoio contribui para aliviar as situações estressantes que “estarem preocupados ou não ter certeza de ter o suficiente para alimentar a família” implica. Tais constatações podem ajudar a explicar a associação observada entre a IA e o domínio de Relações Sociais, pois esse nível de IA diz respeito às preocupações com o acesso aos alimentos e, com isso, o apoio social pode desempenhar importante função na forma como as famílias lidam com essa condição. Cabe ressaltar que essas relações ainda não estão muito claras na literatura (SANTOS; DAMIÃO; FONSECA; COPLE-RODRIGUES et al., 2019). Relativo ao domínio de Meio Ambiente, a associação pode direcionar para as relações com as próprias questões incluídas no WHOQOL-bref, abordando ambiente físico, recursos financeiros, oportunidades de lazer, acesso aos serviços de saúde, transporte, dentre outras. Esses fatores possuem relações diretas com o desenvolvimento social de um país e as políticas públicas planejadas Conclusão Os achados apontam que a IA pode impactar de maneira negativa a qualidade da vida das pessoas, afetando diversos aspectos, bem como corrobora a compreensão do cenário de vulnerabilidade social existente em municípios do interior do semiárido paraibano, demonstrando os determinantes sociais que podem estar envolvidos. Ainda, indica como a utilização do instrumento WHOQOL-bref pode ser útil para compreender as mudanças sociais e o impacto da violação do direito à alimentação adequada e saudável. Fonte(s) de financiamento: Este estudo foi financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (Edital MCT/MDS-SAGI/CNPq nº 36/2010) que realizou uma análise da política local de segurança alimentar e nutricional e da situação de insegurança alimentar domiciliar no município de Cuité, localizado no interior do estado da Paraíba. Conflito de interesses: Não há conflito de interesse a declarar. Referências ALMEIDA-BRASIL, C. C.; SILVEIRA, M. R.; SILVA, K. R.; LIMA, M. G. et al. Qualidade de vida e características associadas: aplicação do WHOQOL-BREF no contexto da Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 22, p. 1705-1716, 2017. ÁLVAREZ-URIBE, M. C.; ESTRADA-RESTREPO, A.; FONSECA-CENTENO, Z. Y. Caracterización de los hogares colombianos en inseguridad alimentaria según calidad de vida. Revista de salud pública, 12, p. 877-888, 2010. BALLARD, T. J.; KEPPLE, A. W.; CAFIERO, C. 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Título do Evento
V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Título dos Anais do Evento
Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Rônisson Thomas de Oliveira; PALMEIRA, Poliana de Araújo. O IMPACTO DA INSEGURANÇA ALIMENTAR NA REDUÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA: UM ESTUDO LONGITUDINAL NO INTERIOR DO SEMIÁRIDO NORDESTINO.. In: Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Anais...Salvador(BA) UFBA, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VEnpssan2022/494984-O-IMPACTO-DA-INSEGURANCA-ALIMENTAR-NA-REDUCAO-DA-QUALIDADE-DE-VIDA--UM-ESTUDO-LONGITUDINAL-NO-INTERIOR-DO-SEMIARI. Acesso em: 02/05/2025

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