CESTA AGROECOLÓGICA PANEIROS CABANOS COMO INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA CULTURA ALIMENTAR AMAZÔNICA

Publicado em 22/03/2023 - ISBN: 978-85-5722-682-1

Título do Trabalho
CESTA AGROECOLÓGICA PANEIROS CABANOS COMO INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA CULTURA ALIMENTAR AMAZÔNICA
Autores
  • Tayná Portilho De Aquino
  • Rafaela Valente de Freitas
  • Kassia clotilde Costa Ferreira
  • Ana Júlia Salheb
  • Aquiles Simões
Modalidade
Resumo expandido - Relato de experiência ou extensão
Área temática
Comida e cultura: os múltiplos olhares sobre a alimentação
Data de Publicação
22/03/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/venpssan2022/493658-cesta-agroecologica-paneiros-cabanos-como-instrumento-de-valorizacao-da-cultura-alimentar-amazonica
ISBN
978-85-5722-682-1
Palavras-Chave
Agroecologia, Amazônia, Beiju
Resumo
1. Apresentação/objetivos O tema da alimentação, comida e cultura é capaz de gerar indagações que levam a refletir sobre questões fundamentais, tais como a relação da cultura com a natureza, o simbólico e o biológico. O alimentar-se é um ato vital, sem o qual não há vida possível, mas, ao alimentar-se, o homem cria práticas e atribui significados àquilo que está incorporando a si mesmo, o que vai além da utilização dos alimentos pelo organismo. É assim que a procura pelo sentido do “comer” tem atraído vários ramos de pesquisa de uma maneira muito particular (MACIEL, 2001). Em todo o planeta, os “homens” têm que comer, mas cada sociedade define seu modo do que é comida (DA MATTA, 1987). Assim, de acordo com o pensamento desse autor, o alimento e a comida marcam a diferença entre o universal e o particular, aliado ainda à cultura, gerando a tríade alimento-comida-cultura, que pode ser um instrumento de valorização da identidade de determinadas sociedades. Na contemporaneidade, essa valorização de identidades se torna cada vez mais complexa com a globalização, pois novos alimentos e novas formas de comer foram mudadas, readaptadas ou até mesmo extintas. A agroecologia em seu processo de estruturação é entendida como ciência, prática e movimento social ou uma mistura de todos estes conceitos (WEZEL; SOLDAT, 2009). Estabelecendo abordagens transdisciplinares e holísticas capazes de integrar o conhecimento científico e os saberes tradicionais dos agricultores (CAPORAL, 2011), a agroecologia tem se tornado uma opção viável para o processo de mudança nas bases conceituais e práticas que envolvem os sistemas sociais e ambientais. Como uma das estratégias possíveis para o consumo de alimentos agroecológicos por parte da população do campo e dos centros urbanos, estão as cestas agroecológicas. Essas cestas dispõem de variedades de alimentos oriundos de circuitos curtos ou não. No estado do Pará, mais especificamente na Região Metropolitana de Belém (RMB), na década de 2010 surgiram experiências que merecem atenção. Neste sentido, há também a relevância dos processos de construção do conhecimento agroecológico, que devem apreender, além da dimensão estritamente técnico-produtiva, aspectos relacionados à dimensão sociocultural que regulam as relações humanas desde o âmbito intrafamiliar até o conjunto da sociedade. Neste aspecto, iremos descrever a receita de “Beiju Mole da Vó Lóca” que faz parte do e-book “Receitas Sustentáveis”, um dos resultados do projeto de extensão “Catálogo Agroecológico dos Paneiros Cabanos: interface entre agricultores e consumidores” da Pró-Reitoria de Extensão PROEX - Universidade Federal do Pará (PROEX-UFPA - abrangência 2021/2022). Este trabalho também descreve o resultado de uma das parcerias do Grupo de Estudos Diversidade Socioagroambiental na Amazônia - GEDAF - do Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará. Nesta parceria, existe o GRUCA (Grupo para Consumo Agroecológico), de consumo responsável e que dispõe de alimentos agroecológicos, capazes de proporcionar experiências de aproximação entre agricultores(as) e consumidores(as) (Aquino et al., 2020). O GRUCA surgiu com base em experiências vivenciadas pela atual gestão, quando o ator social em questão morava no Rio de Janeiro. Por conseguinte, surgiu também o Instituto Iacitatá de Cultura Alimentar, um ponto de cultura alimentar que trabalha apenas com pratos alimentares agroecológicos. Ambos formam uma parceria em prol da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e entregam semanalmente os Paneiros Cabanos GRUCA+Iacitatá (aos sábados), para os consumidores que fazem seus pedidos durante os dias de semana (Aquino et al., 2021). Os Paneiros Cabanos são cestas agroecológicas com alimentos fornecidos pelo GRUCA e o Instituto Iacitatá de Cultura Alimentar. Este resumo expandido tem como objetivo apresentar um trabalho de valorização da cultura alimentar amazônica, bem como descrever uma das receitas do e-book, que utiliza ingredientes agroecológicos, e com significado afetivo para uma das consumidoras da cesta agroecológica Paneiros Cabanos. Desse modo, além de descrever a receita do “Beiju Mole da Vó Lóca”, com indicação de apenas produtos orgânicos, pretende-se fazer uma abordagem cultural da receita. 2. Descrição da experiência A experiência da escrita deste resumo partiu da valorização dos alimentos tradicionais amazônicos, dando enfoque à cultura alimentar amazônica, especialmente paraense. Para Mintz (2001), o comportamento relativo à comida liga-se diretamente ao sentido de nós mesmos e a nossa identidade social, e isso parece valer a pena para todos os seres humanos. A comida e o comer assumem, assim, uma posição central no aprendizado social por sua natureza vital essencial, embora rotineira. O e-book em construção “Receitas Sustentáveis” está vinculado ao PIBEX/UFPA de 2021/2022, com o plano intitulado “Catálogo Agroecológico dos Paneiros Cabanos: interface entre agricultores e consumidores”. Um dos objetivos da elaboração desse plano foi reforçar o diálogo construtivo que vem se construindo entre o GEDAF e o GRUCA+Iacitatá. Por conseguinte, a bolsista PIBEX/UFPA 2021/2022 foi a responsável pelo início da elaboração do e-book, em parceria com a voluntária PIBEX/UFPA 2021/2022, e com participação da bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de 2021/2022 (PIBITI/CNPq). Todas as bolsas citadas neste resumo estão vinculadas no âmbito do grupo de pesquisa Grupo de Estudos GEDAF/NUMA/UFPA, que possui a pesquisa-ação de Verdejo (2003) como uma de suas premissas. As cestas agroecológicas, além de serem sustentáveis, salientam os saberes dos(as) camponeses(as) que trabalham com um plantio ecológico e trazem, também, a valorização dos alimentos tradicionais amazônicos com saberes e informações inseridas a partir da contribuição de agricultores(as), consumidores(as), estudantes e profissionais. De acordo com a Resolução 466, de 2012, que diz respeito aos trabalhos acadêmicos e pesquisas científicas envolvendo seres humanos, os nomes das entrevistadas para fins deste resumo serão representadas por Entrevistada 1 (consumidora dos Paneiros Cabanos) e Entrevistada 2 (agricultora da teia GRUCA+Iacitatá). Para fins deste resumo, escolheu-se a receita do “Beiju mole da Vó Lóca” por representar uma adaptação de uma comida típica no Pará e por ter um forte significado afetivo para a Entrevistada 1, que passou sua infância em Santarém-PA. Para tanto, por conta da Pandemia da Covid-19, a metodologia passou por modificações na forma de como iríamos conhecer as informações da receita para a construção do material. Sendo assim, primeiramente a receita foi divulgada de forma espontânea pela consumidora do GRUCA+Iacitatá no grupo de WhatsApp dos Paneiros Cabanos. Depois, solicitou-se uma entrevista com a consumidora, de forma on-line, via Google Meet. Depois, contactou-se a agricultora responsável pela produção da massa para beiju, moradora da Colônia Chicano em Santa Bárbara-PA, que foi entrevistada de forma também remota. Cada entrevista durou cerca de 30 minutos. Com isso, conclui-se que todo o processo de pesquisa foi feito remotamente. Como ferramenta de pesquisa, utilizou-se da entrevista semiestruturada (BRUMER et. al., 2008). A receita do “Beiju Mole da Vó Lóca” é dividida primeiramente na parte descritiva da receita; na segunda parte, realiza uma abordagem histórico-cultural da receita, tratando das histórias e opiniões contadas pela consumidora e pela agricultora. Para a pesquisa bibliográfica, foram consultados trabalhos acadêmicos feitos pelos(as) próprios(as) autores(as) e em buscas nas plataformas Google Acadêmico e Scielo. 3. Resultados/discussão O GRUCA é um grupo de consumo responsável e uma iniciativa inovadora no estado do Pará, que apresenta algumas características que ainda precisam ser estudadas à fundo, de maneira interdisciplinar. Um dos objetivos do GRUCA é aproximar agricultores(as) e consumidores(as) (Aquino et al., 2020), sendo a alimentação um dos fatores que entrelaçam esses atores(atrizes) sociais. Tanto o GRUCA quanto o Iacitatá promovem o consumo de alimentos regionais da Amazônia, como uma forma de resgatar a história local. E, além disso, ambos têm como intuito a produção e o consumo de alimentos agroecológicos, em que tanto o(a) agricultor(a) quanto o(a) consumidor(a) são beneficiados em sua saúde. Em continuidade, observa-se que ambos os grupos estão em consonância com os movimentos sociais agroecológicos e, dessa forma, também com o ativismo alimentar. É necessário frisar que há uma relação entre os próprios consumidores dos Paneiros Cabanos, que acontece no grupo de WhatsApp (Aquino et al., 2020) e nas chamadas “vivências agroecológicas”, em que os(as) consumidores(as) são convidados a visitar os territórios dos(as) agricultores(as). Concordando com Menasche; Alvarez; Collaço, (2012, p.17) “A comida vista em diferentes contextos revela seu poder em torno de ideias e práticas, e além disso, permite reconstruir a memória, o que possibilita redefinir e afirmar identidades”. O comportamento relativo à comida revela repetidamente a cultura em que cada um de nós está inserido. Para cada pessoa representa uma base que liga o mundo das coisas ao mundo das ideias, por meio de nossos atos. 3.1 Descrição da receita Na Amazônia brasileira, existem comidas que carregam a representatividade da região. Muito apreciado no Pará, o beiju é um alimento feito com a macaxeira e faz parte da rotina da população paraense, presente no café da manhã ou no café da tarde. Esse hábito perpassa gerações, e com a Entrevistada 1 não foi diferente. A avó da Entrevistada 1 realizou uma adaptação do beiju tradicional, gerando uma receita própria. O “Beiju mole da Vó Lóca” possui os seguintes ingredientes tradicionais da cultura alimentar amazônica: 500g de massa de macaxeira, 1 pitada de sal, 250g de açúcar; manteiga, coco ralado e água quente para umedecer a massa. Ressalta-se que na receita original não há informações se o beiju era preparado com alimentos com ou sem veneno. O modo de preparo inicial da receita feita pela Entrevistada 1 é de adicionar todos os ingredientes em um recipiente e misturar e umedecer a massa. Posteriormente, deve-se moldar os beijus com as mãos, enrolar os beijus moldados em papel manteiga untado com manteiga (ou na folha de bananeira) e arrumá-los em uma forma. Por fim, leva-se para assar em forno pré-aquecido por aproximadamente 25 minutos. 3.2 Abordagem histórico-cultural A Entrevistada 1 nomeou carinhosamente a receita com o apelido da sua avó, resultando em "Beiju Mole da Vó Lóca". A Entrevistada 1 e sua mãe nasceram em Santarém-PA, mas moram em Belém-PA desde a década de 1980. No entanto, trazem consigo uma cultura alimentar da região do Baixo Amazonas, onde se integra o consumo de mandioca e seus derivados. Para a consumidora, o beiju é uma comida afetiva que lembra a sua infância e traz boas recordações. Quando criança, sua avó, “Lóca”, fazia o beiju em formato de bonequinhos para acompanhar o café da tarde. A avó da consumidora dos Paneiros Cabanos não considerava o beiju uma receita prática, por isso não era consumida corriqueiramente. A consumidora relata que a única alteração da receita original ao longo dos anos foi a substituição do óleo do coco por manteiga e da folha de bananeira por papel-manteiga, para adaptar a receita ao forno de fogão, visto que, antigamente, faziam o beiju no forno à lenha. Nota-se que as transformações societárias e as mudanças no estilo de vida levam à readaptação de receitas que são tradicionais na família da Entrevistada 1. A massa de beiju comercializada pelo GRUCA é produzida pela Entrevistada 2, natural do Rio Grande do Sul, que mora no Pará desde criança. Trabalhou na roça durante sua infância e parte da adolescência. É especialista em Estudos Amazônicos e Economia Solidária e mestre em Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável. Professora aposentada da Universidade Federal do Pará, assumiu um sítio no município de Santa Bárbara-PA, em 2019, para produzir alimentos seguros e livres de agrotóxicos, para consumo pessoal e familiar. A Entrevistada 2 passou por uma experiência de desintoxicação pelo consumo de alimentos com agrotóxicos, um dos motivos pelo qual decidiu retornar à agricultura e a plantar de forma sustentável. O excedente da produção é comercializado por meio dos Paneiros Cabanos e feiras. Segundo diálogo com a Entrevistada 2, a mesma afirma acreditar que o beiju possa substituir o pão. Dentro de uma perspectiva cultural, essa afirmação é o que acontece em parte dos lares paraenses. O fato de as entrevistadas serem mulheres, com histórias distintas e que se cruzam, salienta a relação de gênero com a alimentação/comida. De acordo com Siliprandi (2012, p. 146): “As mulheres, em geral, são responsáveis pela aquisição e preparação dos alimentos para a família. No meio rural é também parte de suas responsabilidades a produção direta dos alimentos, por meio das hortas, pequenos animais, transformação de produtos como queijos, doces, pães. As mulheres são, ainda, as principais envolvidas com as questões da saúde e educação dos filhos e filhas, sendo estratégicas para a promoção de hábitos saudáveis no seio da família”. Ainda, nas áreas de saúde, educação e serviço social (em que se lida com o cuidado das pessoas e com a preparação para a vida) a ampla maioria das trabalhadoras são mulheres: professoras primárias, agentes de saúde, enfermeiras, nutricionistas, assistentes sociais, etc. Podemos afirmar então que as mulheres acumularam conhecimento e experiência em áreas estratégicas para a promoção de segurança alimentar (SILIPRANDI, 2012, p. 146). A mulher, durante grande parte da história humana e na atualidade, tem relação com os alimentos e a comida de seus familiares. Mesmo que a avó da Entrevistada 1 não mais esteja viva, ela tem memórias de sua avó também por meio da receita do beiju. Isso mostra como a comida tem significados, símbolos e memória, o que vai além do biológico. 4. Considerações finais Os Paneiros Cabanos, ao representarem as cestas agroecológicas do GRUCA e do Iacitatá, perpassam por histórias e culturas, seja dos(as) agricultores(as) ou dos(as) consumidores(as). A receita com beiju, que foi explicitada neste resumo, mostra a afetividade que a comida pode obter, a qual perpassa gerações e representa a rotina e história de famílias paraenses. É possível também observar as implicações da produção de uma agricultora agroecológica na vida de uma consumidora de um grupo de consumo responsável, e o quanto os Paneiros Cabanos puderam intermediar essa relação. O fato de os Paneiros Cabanos disponibilizarem a massa para beiju possibilitou a Entrevistada 1 a preparar a receita de sua avó e a lembrar de suas raízes familiares em Santarém-PA. Nota-se que, para fazer parte e ser consumidor(a) dos Paneiros Cabanos, é preciso haver uma mudança de rotina (pelo menos para aqueles(as) que consomem com frequência), porque há dias certos para fazer o pedido e para receber os alimentos em casa. Esse fato vai na contramão do processo de “sociedade acelerada” que se vive atualmente (capitalismo neoliberal). Ademais, as mulheres têm os papéis centrais em toda esta “cadeia” até o momento em que o beiju é degustado na atualidade pela Entrevistada 1 e sua família. Isso demonstra a relevância das relações sociais entre mulheres e quanto suas produções geram afetos que atravessam gerações da família da Entrevistada 1. A avó da Entrevistada 1 utilizou da criatividade para fazer uma adaptação do beiju, mostrando sua originalidade, o que marca a história da família em questão. Por último, pode-se concluir que o “Beiju Mole da Vó Lóca” é uma valorização da cultura alimentar paraense, e é um dos resultados da história da família da Entrevistada 1. Fonte de financiamento: Programa Institucional de Bolsas de Extensão da Universidade Federal do Pará e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Conflitos de Interesse: Não há conflitos de interesse. Referências bibliográficas AQUINO, Tayná Portilho de; et al. Aproximação entre agricultores e consumidores durante a pandemia da Covid-19: experiências de pesquisa-ação em prol dos circuitos curtos de comercialização. Revista Reumam, v. 5, n.1, 2020. AQUINO, Tayná Portilho de; et al. Demandas atuais em tempos de pandemia da Covid-19: as necessidades percebidas pelo Gruca e Instituto Iacitatá de Cultura Alimentar para o avanço de suas atividades. Seminário Internacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, Cooperativismo e Economia Solidária (SICOOPES), 13., 2020. Castanhal, PA. Anais... Belém (PA): IFPA, 2021. BRASIL, 2013. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF. BRUMER, A et. al. A elaboração de projeto de pesquisa em ciências sociais. In: GUAZZELLI, C. A.; PINTO, C.R. J. B. (Org). Ciências humanas: pesquisa e método. Porto Alegre: UFRGS, 2008. p. 125- 147. CAPORAL, F. R; COSTABEBER, J. Alguns conceitos e princípios. Brasília-2004, 2004. CAPORAL, F. R. Agroecologia: uma nova ciência para apoiar a transição a agriculturas mais sustentáveis. In: CAPORAL, F. R.; AZEVEDO, E. O. (Orgs.). Princípios e perspectivas da Agroecologia. IFPR, p 83-109, 2011. DA MATTA, R. Sobre o simbolismo da comida no Brasil. O Correio da Unesco, Rio de Janeiro, v. 15, n. 7, p. 22-23, 1987. MACIEL, M. E. Cultura e alimentação ou o que tem a ver os macaquinhos de Koshima com Brillat-Savarin? 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Título do Evento
V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Título dos Anais do Evento
Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

AQUINO, Tayná Portilho De et al.. CESTA AGROECOLÓGICA PANEIROS CABANOS COMO INSTRUMENTO DE VALORIZAÇÃO DA CULTURA ALIMENTAR AMAZÔNICA.. In: Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Anais...Salvador(BA) UFBA, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VEnpssan2022/493658-CESTA-AGROECOLOGICA-PANEIROS-CABANOS-COMO-INSTRUMENTO-DE-VALORIZACAO-DA-CULTURA-ALIMENTAR-AMAZONICA. Acesso em: 16/12/2025

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