REFLEXÕES SOBRE AS AÇÕES DE EAN EM ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO E O INTERESSE DE ADOLESCENTES PELO TEMA DA ALIMENTAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE.

Publicado em 22/03/2023 - ISBN: 978-85-5722-682-1

Título do Trabalho
REFLEXÕES SOBRE AS AÇÕES DE EAN EM ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO E O INTERESSE DE ADOLESCENTES PELO TEMA DA ALIMENTAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE.
Autores
  • Roberta Maria Miranda Ribeiro
  • Jaqueline Dourado Lins
  • Isabella Caroline Ferreira Moreira
  • Claudia Maria Bógus
Modalidade
Resumo expandido - Relato de Pesquisa
Área temática
Comida e cultura: os múltiplos olhares sobre a alimentação
Data de Publicação
22/03/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/venpssan2022/492068-reflexoes-sobre-as-acoes-de-ean-em-escolas-publicas-municipais-de-sao-paulo-e-o-interesse-de-adolescentes-pelo-te
ISBN
978-85-5722-682-1
Palavras-Chave
Adolescente; Educação Alimentar e Nutricional; Educação em Saúde.
Resumo
INTRODUÇÃO O acesso quase universal das crianças e adolescentes ao ambiente escolar o torna relevante para os esforços globais de combate a todas as formas de alimentação inadequada por meio de abordagens amplas e de multicomponentes (FAO, 2019), colocando a escola como aliada importante para a concretização de ações de promoção da saúde, criação de ambientes saudáveis e consolidação de uma política intersetorial, pautada no respeito ao indivíduo e tendo como fim a construção de uma nova cultura da saúde (BRASIL, 2002). Crianças, jovens e adultos que se encontram nas escolas vivem nesse espaço momentos em que hábitos e atitudes estão sendo criados ou revistos. Além de seu trabalho pedagógico específico, têm compromisso social e político importantes para a transformação da sociedade, para o exercício da cidadania e ao acesso às oportunidades de desenvolvimento e de aprendizagem, razões que justificam ações direcionadas para a comunidade escolar para dar concretude às propostas de promoção da saúde (BRASIL, 2002). Escolas do sistema público de ensino representam, historicamente, espaços importantes para práticas e vivências em saúde presentes nas relações entre as pessoas que nela convivem (SILVA; BODSTEIN, 2016). A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) nas escolas foi reconhecida por seu potencial de desenvolver habilidades individuais que promovam a adoção de práticas alimentares saudáveis, indispensáveis para prevenir as formas de alimentação inadequada, quando acompanhadas de um ambiente alimentar favorável e apoiadas por influências familiares e comunitárias positivas, que potencializam as intervenções nas políticas que incluem os ambientes alimentares (CRUZ, 2020). Todavia, muitas ações de EAN desenvolvidas no ambiente escolar são direcionadas às crianças da educação infantil e vão perdendo destaque à medida que os estudantes avançam ao longo dos ciclos escolares (COSTA et al., 2016; REZENDE; NEGRI, 2016), reduzindo a oportunidade de discutir temas importantes relacionados à alimentação, como um ato social e cultural, que se entrelaça a outros, amparados por normativos legais (BRASIL, 2017). Os adolescentes são reconhecidos por desvalorizar as percepções e significados construídos sobre sua própria saúde e as práticas individuais de autocuidado, pois não se sentem motivados em se preocupar com o futuro distante (SILVA; TEIXEIRA; FERREIRA, 2014; BRYAN et al., 2016) e, por isso, a elaboração de ações de EAN devem ser pensadas a partir das características específicas desse ciclo de vida. A educação em saúde pode capacitá-los para agirem conscientemente diante da realidade cotidiana e ao meio social em que vivem, responsabilizando-se pelo seu autocuidado (SILVA; TEIXEIRA; FERREIRA, 2014), orientando e auxiliando-os no estabelecimento de novas conexões, que os capacitem a fazer escolhas alimentares mais coerentes. Considerando o papel da escola na promoção de habilidades, práticas e hábitos alimentares duradouros que promovam a resiliência e que conduzam a uma melhor saúde e bem-estar para as crianças, adolescentes e suas famílias (FAO, 2019a), este estudo teve o objetivo de discutir a respeito do (des)interesse de adolescentes por ações de EAN em escolas da rede pública de ensino do município de São Paulo. MÉTODOS A pesquisa, de natureza qualitativa e observacional, foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública/Universidade de São Paulo (2.728.220/2018) e realizada de maio a novembro de 2019 em duas escolas públicas municipais de São Paulo, SP, que incluíam no Projeto Político Pedagógico (PPP) ações direcionadas à alimentação. Todos os participantes assinaram o TCLE antes das entrevistas, gravadas em áudio. As entrevistas em grupo foram realizadas separadamente com os estudantes do ensino fundamental 1 (FUND1) e 2 (FUND2) e seus familiares; as individuais com os agentes técnicos em educação, cozinheiras escolares, funcionárias da limpeza, gestores, professores e nutricionistas. O roteiro das entrevistas semiestruturadas continha perguntas que, dentre outros temas, abordavam as percepções dos atores sociais em relação à alimentação oferecida e às ações de EAN desenvolvidas pela escola. Após transcrição, o material foi organizado no software NVivo 11 Plus for Windows; à posteriori as falas foram categorizadas e feita a análise de conteúdo (BARDIN, 2009). RESULTADOS E DISCUSSÃO As atividades de EAN desenvolvidas nas escolas eram sumariamente direcionadas aos estudantes do FUND1, com a argumentação, feita por professores, gestores, nutricionistas e estudantes do FUND2, de que estes não teriam interesse pelos temas de alimentação já explorados. [...] No ciclo 2 [FUND 2] eles já são mais... Não é que eles não se preocupam mais, eles já estão mais encaminhados, têm mais autonomia de comer ou não comer. Eu acho que para o ciclo 2 já passou essa fase de preocupação [com alimentação], que seria lá no começo [no FUND1]. Eu não vejo, por exemplo, pai reclamando, alguém questionar a alimentação, eu nunca vi uma pergunta sobre isso. Então até porque eles falam se gostam ou não gostam, e se não gostam, as famílias desses maiores já providenciam lanche. Talvez os pequenos tenham algum questionamento, dos grandes eu não vejo isso como uma preocupação da família, da alimentação daqui. Eu acho que isso é uma coisa que já foi resolvida, acho que lá atrás. (Professor) O fundamental 2 mesmo não tem nenhum projeto que a gente desenvolva, pelo menos na minha disciplina [ciências da natureza], o conteúdo quando chega na parte da alimentação é pontual. Além do currículo que eu tento contemplar, tem essas demandas que, fazendo projeto exclusivo de alimentação, eu não consegui dar conta. No fundamental 2 não, talvez exista no fundamental 1. (Professor) Esse mesmo raciocínio também foi apontado quando os atores sociais das escolas se referiam à transição dos estudantes da educação infantil para o ensino fundamental, mostrando que a utilização de estratégias e temas repetitivos para as ações de alimentação reverberam negativamente para os estudantes ao longo dos ciclos escolares, comprometendo o interesse e envolvimento com as discussões propostas, especialmente os do FUND2. Durante a primeira infância, compatível com o período da educação infantil, pais e educadores são considerados modelos de desenvolvimento social e emocional, de modo que a proximidade e orientação inicial é fundamental (PAIK et al., 2019). Já na adolescência, o desenvolvimento da autonomia pode interferir na conduta e proximidade de pais e educadores, embora o desejo real dos adolescentes seja o envolvimento de seus pais. Assim, a adolescência pode ser o momento ideal para o estabelecimento de parcerias fortes entre famílias, escolas e estudantes, explorando outros temas de interesse (PAIK et al., 2019). A escola, enquanto espaço de educação e convivência, precisa questionar-se continuamente a respeito das possíveis perspectivas que a EAN pode assumir (ZANCUL et al., 2017), explorando temas contemporâneos de alimentação que façam sentido ao longo de todo o percurso escolar, considerando sua cultura e hábitos alimentares e adaptada à realidade dos indivíduos. Se para os estudantes do FUND1 o que mobilizou eram ações relacionadas à comensalidade, na perspectiva da dimensão sociocultural da alimentação e para aumentar a adesão da alimentação servida pela escola, para os adolescentes do FUND2 foi preciso incluir temas que problematizavam as dimensões ambiental, econômica, social e política, contribuindo para a formação de cidadãos críticos. O engajamento dos estudantes junto à horta escolar de uma das unidades pode ser apontado como uma ação importante para explorar essas dimensões da alimentação, fomentando discussões que fortaleceram a inclusão da alimentação como tema do PPP, tecendo uma rede de ações que se ampliaram e permearam as discussões, fortalecendo a eleição do tema Gastronomia para a festa da cultura. Nesse evento, os subtemas de estudo mobilizaram os estudantes e toda a comunidade escolar a discutir sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos, alimento como mercadoria, cultura alimentar e comensalidade de diferentes países e regiões brasileiras, desperdício de alimentos, consumo de alimentos industrializados (processados e ultraprocessados), além de mobilizar a comunidade a não comercializar esses alimentos no dia da festa. Esses resultados reforçam a relevância das hortas escolares no processo do ‘aprender fazendo’, com oportunidade para que os estudantes adquiram conhecimentos e habilidades sobre os sistemas alimentares e percebam as conexões entre os alimentos e o meio ambiente (STORY et al., 2009; GARCIA; COELHO; BÓGUS, 2017). Entre os adolescentes, as atividades práticas também viabilizaram a conexão do que foi desenvolvido na horta aos conteúdos curriculares de diferentes áreas do saber (STORY et al., 2009). Além disso, estabelecem um diálogo entre o Programa Saúde na Escola, o Marco de Referência de EAN e o Guia Alimentar para a População Brasileira, por considerá-las como oportunidade para a construção do conhecimento e habilidades na PAAS (BRASIL, 2009), cumprindo com os princípios de ações de sustentabilidade social, ambiental e econômica; sistema alimentar na sua integralidade; valorização das dimensões sociais e culturais da alimentação, tendo a comida e o alimento como referências, promoção do autocuidado e da autonomia, amparado na educação enquanto processo permanente e de participação ativa (BRASIL, 2012b; BRASIL, 2014; BRASIL, 2020). Os adolescentes são reconhecidos por serem extremamente motivados a viver de acordo com valores compartilhados com seus pares, como uma maneira de se auto afirmarem perante o grupo (CRONE; DAHL, 2012). Os momentos de socialização, especialmente com os amigos, possibilitam a expressão de diversos simbolismos sociais de interesse, e a alimentação certamente tem aí o seu lugar garantido. As maneiras de comer e o tipo de comida são marcadores de pertencimento identitário, muito influenciado pelos modos de viver a vida, pautado na transgressão a normas sociais (BERTOL; SOUZA, 2010). Todavia, pelas narrativas de alguns atores sociais, a alimentação não teve esse espaço reconhecido. Como havia outros temas que demandavam atenção e cuidado, provavelmente porque os temas de discussão para ressignificar e aproximar a alimentação dos adolescentes não foram priorizados. [...] No FUND2 a nossa preocupação é mais com relações pessoais do que com a alimentação, entendeu? Eu, pelo menos, não me lembro de ter participado de um projeto de alimentação, porque a gente tem muitos conflitos aqui, muitas discussões entre os alunos, então a gente fica mais no âmbito das relações pessoais, dos conflitos, do que na questão da alimentação. Na aula de matemática a gente até trabalha algumas coisas, o índice corpóreo lá [Índice de Massa Corporal], calorias, mas assim, não a ponto de atingir a mudança de hábito do aluno para se alimentar. (Gestora escolar) Nesse sentido, reforça-se a importância de se ampliar o entendimento da alimentação, colocando-a no mesmo nível de qualquer outro conhecimento, para incluir nas discussões de EAN das escolas as dimensões sociais, culturais, políticas, ambientais da alimentação, importantes para o desenvolvimento crítico e reflexivo dos adolescentes para a realização de escolhas alimentares mais saudáveis, de forma autônoma (BRASIL, 2012b; BRASIL, 2014). No contexto de uma sociedade consumista, é construída a cultura da adolescência em que o modelo ideal de vida implica em significados de liberdade, autonomia e outras características expressas em sua categoria social, ao mesmo tempo em que se impõe os limites de atuação efetiva nos diversos espaços de participação da sociedade (SOUZA; SILVA, 2018). Assim, a sua vida social é vivenciada de maneira ambígua: ao mesmo tempo em que possuem maiores condições de integração, os adolescentes são direcionados a um modelo de consumo massificado, que não leva em conta as necessidades culturais da experiência (SOUZA; SILVA, 2018). Para eles, a dimensão da comensalidade, representada pelo prazer de comer, sobrepõe-se à biológica, ao valor nutricional do alimento (SILVA; TEIXEIRA; FERREIRA, 2014). Conforme apontado pela Pesquisa de Orçamentos Familiares, entre os adolescentes o total de energia consumida de produtos ultraprocessados foi maior quando comparada aos adultos e idosos, além do aumento de seu consumo. Em contrapartida, o consumo de frutas, verduras e legumes foi menor entre os adolescentes, exceto para açaí e batata inglesa (IBGE, 2020). A aproximação do tema da manipulação do marketing de alimentos e sua relação com a indução ao alto consumo de alimentos industrializados por grupos sociais vulneráveis a essas estratégias, despertou o interesse de escolares adolescentes para refletir sobre as dimensões social, política e ambiental da alimentação, apontando a alimentação saudável como uma maneira de enfrentar a injustiça social, em defesa dos mais vulneráveis (BRYAN et al., 2016; BRYAN; YEAGER; HINOJOSA, 2019). Ao considerar a alimentação como um campo de conhecimento, abre-se a possibilidade de despertar o interesse dos adolescentes por temáticas contemporâneas, o que envolve várias dimensões da alimentação e influencia diretamente nas suas escolhas alimentares. CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim, quando os adolescentes puderam vivenciar e/ou problematizar os temas de alimentação propostos pela festa da Cultura, houve a internalização do conteúdo trabalhado, capacitando os estudantes para a ação-reflexão-ação. Demonstra-se assim que as ações de educação em saúde podem ser mais assertivas quando se aproveita a motivação advinda dos valores defendidos pelos adolescentes nas escolas (BRYAN et al., 2016; BRYAN; YEAGER; HINOJOSA, 2019). Atividades que extrapolam o padrão informativo, como as hortas, possibilitam o desenvolvimento de práticas educativas que, além de associarem teoria e prática, permitem trabalhar aspectos sensíveis do conhecimento, contribuindo para a formação de vínculos com o alimento produzido (COELHO; BÓGUS, 2016) e contribuem para o desenvolvimento de comportamentos mais autônomos e emancipatórios, dando ferramentas para que os adolescentes possam fazer suas escolhas alimentares de maneira consciente, na direção de construir hábitos alimentares saudáveis, consolidando a compreensão da alimentação adequada e saudável no contexto da segurança alimentar e promoção da saúde. - Fonte(s) de financiamento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES; Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC; Pró-Reitoria de Graduação da USP. - Conflito de interesses: Não há conflito de interesse a declarar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARDIN, Laurence. 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Revista de Estudios e Investigación En Psicología y Educación, [S.L.], n. 06, p. 035-041, 17 dez. 2017.
Título do Evento
V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Título dos Anais do Evento
Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

RIBEIRO, Roberta Maria Miranda et al.. REFLEXÕES SOBRE AS AÇÕES DE EAN EM ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE SÃO PAULO E O INTERESSE DE ADOLESCENTES PELO TEMA DA ALIMENTAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE... In: Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Anais...Salvador(BA) UFBA, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VEnpssan2022/492068-REFLEXOES-SOBRE-AS-ACOES-DE-EAN-EM-ESCOLAS-PUBLICAS-MUNICIPAIS-DE-SAO-PAULO-E-O-INTERESSE-DE-ADOLESCENTES-PELO-TE. Acesso em: 17/12/2025

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