INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL: UM OLHAR PARA CESTA BÁSICA BRASILEIRA

Publicado em 22/03/2023 - ISBN: 978-85-5722-682-1

DOI
10.29327/1199307.1-7  
Título do Trabalho
INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL: UM OLHAR PARA CESTA BÁSICA BRASILEIRA
Autores
  • Denise de Souza
  • Paula Kalil Coelho
  • Allana Miranda Silva Santos
  • Everton de Jesus Rodrigues
  • Eduarda Santos Fernandes
  • Bryan Stolze Monteiro
  • Amanda Carvalho Das Neves Santos
  • Allana Pereira Castelo Costa
  • Virgínia Campos Machado
Modalidade
Resumo expandido - Ensaio
Área temática
Determinantes e efeitos da Insegurança Alimentar e Nutricional
Data de Publicação
22/03/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/venpssan2022/489683-inseguranca-alimentar-e-nutricional--um-olhar-para-cesta-basica-brasileira
ISBN
978-85-5722-682-1
Palavras-Chave
Cesta Básica, Custo, Segurança Alimentar
Resumo
Introdução Através de estudos propostos por Josué de Castro sobre a dimensão nutricional foi possível um avanço no que se refere à Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), inicialmente com a criação da cesta básica, na década de 1930, e posteriormente na formulação de novas políticas públicas no decorrer dos anos (SANTANA & SARTI, 2020). A cesta básica foi estabelecida juntamente com o salário mínimo no governo de Getúlio Vargas, por meio do Decreto-Lei nº 399/1938, e desde sua criação passou por diversas reformulações, apresentando sempre em sua composição 13 itens alimentares em quantidades consideradas básicas para um padrão mínimo de vida e subsistência nutricional dos trabalhadores e suas famílias (PASSOS, BERNARDI & MENDES, 2014). O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), órgão responsável pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, em fevereiro de 2022 informou em sua análise que a cesta básica mais barata do país era a de Aracaju, correspondendo a aproximadamente 42% do salário mínimo (DIEESE, 2022). De acordo com esse órgão, para calcular o Salário Mínimo Necessário considera-se que este deve atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, e que seu valor é único para todo o país. Sendo assim, entende-se que o gasto de um trabalhador adulto com alimentação não pode ser inferior ao custo da Cesta Básica de Alimentos. Para o cálculo do custo familiar de alimentação considera-se três vezes o custo da Cesta Básica de maior valor, que também é calculado pelo DIEESE e influencia o valor do salário mínimo ideal, estabelecido pelo DIEESE em R$ 5.900,00. A Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) assegura o acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, e tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis (BRASIL, 2006). Assim, tais informações evidenciam uma incongruência do disposto na Lei em relação às reais condições de vida da população. Ao considerar o cenário socioeconômico, percebe-se que a pandemia da Covid-19 intensificou toda a conjuntura de Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN) no país. Essa condição decorre de alterações nos processos de produção, comercialização e acesso aos alimentos, impactados pelas medidas de proteção sanitária e das consequências econômicas decorrentes desta emergência em saúde (RIBEIRO et al., 2020). Em virtude dessas dificuldades, houve um aumento no preço de todos os alimentos considerados base para a alimentação no Brasil, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), resultando no aumento do custo da cesta básica e na redução do poder de compra dos consumidores. Diante disso, é importante realizar uma reflexão e análise sobre a IAN presente no Brasil e agravada no contexto pandêmico, seus determinantes e suas expressões. Portanto, este trabalho tem por objetivo discutir a evolução dos custos para aquisição da cesta básica e o impacto na SAN, refletindo sobre o salário mínimo e a dificuldade de acesso à cesta básica, a qualidade e adequação cultural desta, e por fim, a IAN. Metodologia O presente trabalho é parte da atividade de pesquisa em andamento, desenvolvida pelo Programa de Educação Tutorial em Nutrição da UFBA, que visa contribuir para uma formação ampla e de qualidade, através de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Este resumo expandido foi escrito sob a forma de ensaio, visando-se à exposição de ideias e reflexões acerca da evolução dos custos para aquisição da cesta básica e o impacto na SAN, sem esgotar o tema. Para tanto, realizou-se o levantamento bibliográfico nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Acadêmico e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) de artigos e teses que avaliassem a adequação nutricional e os custos da cesta básica brasileira, publicados na íntegra, em português e inglês, sem determinação de recorte temporal, utilizando os descritores “Cesta básica”, “Alimentação básica”, “Custo”, “Análise” ou “Avaliação”. A partir dos resultados, foi construída uma tabela com informações dos textos sobre: ano de publicação, desenho de estudo, objetivo, metodologia, resultado e conclusão, que foram posteriormente analisados qualitativamente. Ademais, foi utilizada a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada mensalmente pela DIEESE, sites jornalísticos para coleta de informações e denúncias recentes sobre a alta no preço dos alimentos, a perda do poder aquisitivo, e as mudanças no padrão de consumo alimentar da população. Por fim, os autores refletiram criticamente os achados, realizando reuniões para discussão coletiva e revisão do texto. Resultados e Discussão Diferentes aspectos influenciam o acesso e a garantia à alimentação adequada, especialmente em uma sociedade desigual como a do Brasil; entretanto, iniciaremos por destacar a renda como fator primordial para sua efetividade. Assim, primeiramente será discutida a relação do salário mínimo e a falta de acesso aos alimentos, seguida de uma breve revisão sobre a qualidade e a adequação cultural da cesta básica consumida pelos brasileiros ao longo dos anos e, por fim, como essa conjuntura impacta na SAN. O salário mínimo e a falta de acesso à cesta básica Refletir sobre a cesta básica brasileira é sobretudo constatar a sobreposição na violação de direitos. O Decreto - Lei nº. 399/1938 em seu art. 2º prevê a instituição de uma remuneração mínima a todo trabalhador adulto, sem distinção de gênero, capaz de satisfazer, em determinada época, na região do país, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte; garantindo a obtenção de uma lista precípua de alimentos necessários à subsistência humana. Contudo, a operacionalização desta determinação encontra entraves até os dias atuais. De acordo com o DIEESE, o valor da cesta básica entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2021 apresentou alta de preços em todas as capitais. São Paulo se mostrou a capital com maior custo de vida, onde o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.012,18, ou 4,96 vezes o salário mínimo praticado, de R$ 1.212,00. No mesmo período, o preço da cesta básica variou de R$ 639,47 a R$ 715,65, comprometendo 59,05% do rendimento mensal para o custeio da alimentação (DIEESE, 2022). O problema gerado pela desproporção entre o salário mínimo e a aquisição da cesta básica pode ser ainda maior, quando pensado para diferentes configurações familiares e territórios, já que possuem características particulares que podem influenciar diretamente a disponibilidade e a destinação dos recursos financeiros. Cabe ressaltar que a situação descrita se agrava quando refletimos sobre os 12 milhões de brasileiros sem acesso ao emprego formal (IBGE, 2021). Além disso, os programas de transferência de renda como Auxílio Emergencial e Auxílio Brasil não contemplam a totalidade dos elegíveis, agravando as iniquidades sociais previamente existentes. Este panorama de oscilações no custo dos alimentos é resultado de uma rede complexa de aspectos. Segundo o DIEESE (2020), a grande quantidade de exportações estimuladas por pagamentos mais atrativos, e consequente baixa na oferta interna, é um dos fatores que ajudam a explicar este fenômeno. Ademais, podem ser citados os desmontes das políticas públicas em alimentação e nutrição, as alterações nas políticas de abastecimento e controle de preços e a política externa. Como cita o ex-diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano, no Brasil tem comida sobrando, e o que falta é dinheiro para comprar os alimentos (BERNARDES, 2021), indicando o caráter majoritariamente econômico deste problema, o que limita a sua discussão na perspectiva do direito humano e da soberania dos povos. Em suma, é nítida a defasagem do salário mínimo e suas implicações no acesso à cesta básica por grande parte dos brasileiros. Todavia, por se tratar de uma condição forjada por aspectos econômicos e políticos, configura-se como condição modificável, mas para isto há de se dispor de esforços coletivos e permanentes, sobretudo de nutricionistas, que devem se apropriar destes aspectos, implicando-se como agente social visando promover a saúde. A qualidade e adequação cultural da cesta básica brasileira Foram encontrados cinco estudos publicados nas últimas décadas que avaliam a composição da cesta básica (o mais antigo publicado em 1988 e o mais recente em 2020). Os autores dos artigos discutidos ao longo do trabalho apontam predominantemente uma tendência de inadequação, com estimativas energéticas a partir de 3000 kcal, acima dos valores recomendados, e déficit de micronutrientes como cálcio e vitamina A (BARRETO, CYRILLO & COZZOLINO, 1998; BINKOSKI et al., 2019; DANTAS, BARBOSA & LIMA, 1988; PASSOS, BERNARDI & MENDES, 2014; SANTANA & SARTI, 2020). De acordo com o artigo 11 do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, isto não deve ser interpretado em um sentido estrito ou restritivo, estabelecido apenas em termos de um pacote mínimo de calorias e macronutrientes. A alimentação adequada, portanto, deve envolver aspectos como: diversidade nutricional e cultural da dieta, necessidade de estar livre de substâncias nocivas e proteção contra a contaminação (VALENTE, 2003). Analisando a composição da cesta básica nacional, percebe-se a falta de diversidade de grupos alimentares, a exemplo da oferta de frutas e hortaliças, o que pode explicar a deficiência de alguns micronutrientes, pois a oferta deste grupo se encontra abaixo do recomendado. O alimento tornou-se um alvo estratégico de produção, processamento e comercialização industrial; entretanto, a alta produção pode não interferir na diminuição do preço dos alimentos, tampouco na sua oferta e disponibilidade. A cesta básica ano a ano vem apresentando aumento de custo; itens como arroz e feijão, considerados alimentos básicos para a composição do prato, hoje estão com preços elevados, como relata o Procon do Rio de Janeiro, que identificou uma variação de até 37% no arroz e de até 35% no feijão em cidades do estado. Tais alimentos, assim como os de outros grupos alimentares, são recomendados pelo Guia Alimentar para População Brasileira (BRASIL, 2014), que sugere a priorização da ingestão de alimentos in natura e minimamente processados, além de considerar os aspectos regionais e culturais da alimentação. No contexto da IAN, as manifestações biológicas da fome são reflexos de um modelo de desenvolvimento social que privilegia o capital em detrimento do bem-estar social (PINHEIRO & CARVALHO, 2010). A negação do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA), expresso no não acesso a alimentos em quantidade e qualidade adequadas, de forma regular, para satisfazer suas necessidades alimentares e nutricionais, não é um problema apenas relacionado com a aquisição, mas também com a produção e distribuição de alimentos. Suas consequências se relacionam diretamente às condições de saúde, atuação no trabalho, bem-estar e outros âmbitos da rotina do indivíduo. Ao analisar a cesta básica nacional, percebe-se uma inadequação no que se refere à sua composição nutricional, a qual apresenta uma carência de micronutrientes e, em contrapartida, um excesso de calorias para um indivíduo adulto saudável. Ademais, o aumento dos valores correspondentes aos produtos da cesta acarreta dificuldade de compra de alimentos formadores do prato típico brasileiro, caracterizados por fazerem parte da cultura alimentar. Esses fatores contribuem para a prevalência do cenário de IAN, uma vez que dificulta o acesso ao alimento em quantidade e qualidade adequada. Insegurança Alimentar e Nutricional: os ingredientes da fome O ano de 2018 foi marcado pelo retorno do Brasil ao mapa da fome, representando mais um retrocesso histórico diante dos avanços conquistados a partir das políticas públicas que garantem o DHAA. Em 2020, a pandemia potencializou as desigualdades sociais já existentes no território brasileiro. Segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, conduzido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (PENSSAN), realizado em dezembro de 2020, 19,1 milhões passavam fome; além disso 116,8 milhões de pessoas não tinham condições de atender plenamente suas necessidades, ou seja, mais da metade da população não tem acesso pleno e permanente a alimentos. As dificuldades de acesso à alimentação saudável e de qualidade podem influenciar a busca por alternativas que apresentem baixo custo, a exemplo do macarrão instantâneo, como veiculado em matéria pelo Jornal da Band em 2021. De acordo com a reportagem, um dos principais fatores para o aumento de 11% nas vendas desse produto seria o preço baixo do alimento. Ademais, o IBGE demonstra que a alta no preço da carne bovina chegou a 36% entre agosto de 2020 e 2021, o frango encareceu 40,4% e os ovos subiram 20%, resultando possivelmente no aumento da procura e do preço da carcaça temperada, pé e pescoço de galinha e partes de bovinos e porco que não integravam o hábito de consumo da população. De acordo com Renato Maluf no Jornal Brasil de Fato, em 2021, além da fome é preciso dar atenção ao aumento das outras manifestações de IAN, pois sua forma leve ou moderada também representa uma ruptura com o padrão alimentar da população, em termos do comprometimento da qualidade e quantidade. Contudo, percebe-se que há uma fragilização das políticas públicas de SAN e de garantia do DHAA, dificultando a erradicação da fome e da miséria no país. Considerações Finais Diante do exposto, fica evidente como os reajustes do salário mínimo e a falta de programas consistentes de transferência de renda têm contribuído para a dificuldade de acesso permanente aos alimentos. Entretanto, cabe ressaltar a relevância de acompanhamento dos valores praticados e ideais tanto da proposta da cesta básica, quanto do salário mínimo, uma vez que se trata de direitos conquistados socialmente. Além disso, os estudos mostram como a qualidade nutricional dos itens da cesta básica estão defasados, e precisam ser revistos para que se cumpra o objetivo de garantir uma nutrição adequada à população. O contexto pandêmico agravou as condições de IAN, especialmente para pessoas já vulnerabilizadas socialmente, trazendo novamente à tona a necessidade de luta pela garantia de direitos, dentre os quais a alimentação. Outrossim, há uma lacuna nas publicações científicas acerca dessa temática, sendo pertinente que haja mais produções sobre a qualidade e adequação da cesta básica nacional e suas variações locais bem como sua relação com os quadros de segurança alimentar e nutricional. Conflito de interesses: Não há conflito de interesses. Referências BERNARDES, José Eduardo. Fome: "No Brasil não falta comida, falta dinheiro para comprar alimentos", diz José Graziano, Brasil de Fato Entrevista, 2021. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2021/10/16/fome-no-brasil-nao-falta-comida-falta-dinheiro-para-comprar-alimentos-diz-jose-graziano BINKOSKI, Alana et al. Cesta básica nacional: análise nutricional e financeira. 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Título do Evento
V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Título dos Anais do Evento
Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SOUZA, Denise de et al.. INSEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL: UM OLHAR PARA CESTA BÁSICA BRASILEIRA.. In: Anais do V Encontro Nacional de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Anais...Salvador(BA) UFBA, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/VEnpssan2022/489683-INSEGURANCA-ALIMENTAR-E-NUTRICIONAL--UM-OLHAR-PARA-CESTA-BASICA-BRASILEIRA. Acesso em: 16/05/2025

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