AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3 COMERCIALIZADOS NO BRASIL

Publicado em 05/11/2021 - ISSN: 2236-2495

DOI
10.29327/146536.5-10  
Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3 COMERCIALIZADOS NO BRASIL
Autores
  • Giovana Rios Gonçalves
  • Camila de Oliveira Ramos
  • Susana Castelo Branco Ramos Nakandakari
  • Thaiane da Silva Rios
  • Dennys Esper Cintra
  • Eduardo Rochete Ropelle
Modalidade
Resumo
Área temática
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: Caracterização química, físico-química e de compostos funcionais de alimentos
Data de Publicação
05/11/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/vconan/378614-avaliacao-da-qualidade-de-acidos-graxos-omega-3-comercializados-no-brasil
ISSN
2236-2495
Palavras-Chave
Ômega-3; Qualidade de Produtos; Rótulos.
Resumo
Introdução: Ácidos graxos ômega-3 (?3) do tipo EPA e DHA são encontrados em óleos de peixe, enquanto o ALA (alfa-linolênico), em fontes vegetais como a linhaça. Sua suplementação tem sido amplamente recomendada à prevenção de doenças cardiovasculares. Proporcional à relevância que vem ganhando no mercado de produtos saudáveis, no Brasil e no mundo, são os casos de adulteração desses óleos. O objetivo do estudo foi analisar a qualidade do ?3 nas principais marcas de ?3 comercializadas no Brasil. Materiais e Métodos: Quatorze das principais marcas nacionais de cápsulas de óleo de peixe e três de óleo de linhaça em garrafa foram selecionadas. As amostras foram submetidas ao processo de saponificação e esterificação e posteriormente injetadas num espectrômetro de massas (Shimadzu, QP2010), para identificação e quantificação dos ácidos graxos. A RDC-360 de 2003 foi utilizada como baliza, a qual permite 20% para mais ou menos. Resultados: Em relação ao óleo de peixe, houve diferença entre a quantidade de ácidos graxos saturados, monoinsaturados, poli-insaturados, EPA e DHA declarada nos rótulos, comparados ao encontrado na análise. Os poli-insaturados totais e os ácidos EPA e DHA obtiveram adequação em apenas 50% dos suplementos analisados. Os ácidos saturados e monoinsaturados apresentaram-se inadequados em 79% das amostras. O ?6 esteve em quantidade elevada em um produto. O total de ?3 esteve em quantidades razoáveis nas amostras, mas apenas duas atenderam dosagem mínima de 2 g/porção, relativa à recomendação para hipertrigliceridemias. Das três marcas de óleo de linhaça, todas estavam inadequadas em relação a quantidade de ALA declarada no rótulo, e com a quantidade de ?6 duas vezes maior do que o alegado pelo fabricante em um produto. Conclusão: Todos os produtos apresentaram incongruências em relação a quantidade de nutrientes alegado nos rótulos e o detectado em análise. Apesar do estudo não ter detectado fraudes (mistura de óleos), encontrou produtos com concentrações irrelevantes de ?3. Isso reforça a necessidade de monitoramento da qualidade desses suplementos pelos fabricantes e agências reguladoras, uma vez que são dispensados, por legislação, de registro no Ministério da Saúde ou Agricultura, a fim de coibir produtos de tão baixa qualidade.
Título do Evento
V Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição - CONAN
Cidade do Evento
Ouro Preto
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

GONÇALVES, Giovana Rios et al.. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3 COMERCIALIZADOS NO BRASIL.. In: Anais do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição. Anais...Ouro Preto(MG) Edição on-line, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/vconan/378614-AVALIACAO-DA-QUALIDADE-DE-ACIDOS-GRAXOS-OMEGA-3-COMERCIALIZADOS-NO-BRASIL. Acesso em: 02/08/2025

Trabalho

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