CONSUMO DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS NA INFÂNCIA

Raíssa de Melo Matos Ferreira; Mayra Conceição Peixoto Martins Lima; Larissa Garcias de Assunção

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Trabalho

Título do Trabalho

CONSUMO DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS NA INFÂNCIA

Autores

Raíssa de Melo Matos Ferreira
Mayra Conceição Peixoto Martins Lima
Larissa Garcias de Assunção

Modalidade

Resumo

Área temática

ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO: Nutrição Materno-Infantil

Data de Publicação

05/11/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/vconan/371081-consumo-de-alimentos-industrializados-na-infancia

ISSN

2236-2495

Palavras-Chave

Educação Alimentar e Nutricional, Nutrição da Criança, Saúde da Criança, Hábitos alimentares

Resumo

Alimentos industrializados normalmente são ricos em calorias, açúcar, gorduras, sódio e contêm teor reduzido de fibras, vitaminas, minerais. O objetivo deste estudo foi analisar o consumo de industrializados durante a infância. Os dados foram adquiridos através da plataforma do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional e a coleta de dados foi realizada por profissionais das estratégias de saúde da família. No momento da coleta de dados, foi realizada a antropometria e, aplicado um questionário de consumo padronizado. O questionário é composto por várias questões de acordo com a idade da criança. Para crianças menores de seis meses são avaliados dados referentes ao aleitamento materno e, para as crianças com idade superior a seis meses até 23 meses são avaliados alimentos inseridos na introdução complementar. Nas crianças com idade superior a dois anos, o questionário é realizado com foco no dia anterior. Foram avaliadas 13.500.904 crianças a partir dos dados SISVAN, referentes aos anos de 2015 e de 2020. Ocorreu um aumento do aleitamento materno exclusivo (8%) e complementar (4%). Com o crescimento da criança, houve um aumento da ingestão de alimentos industrializados, sendo 38% de bebidas adoçadas, 35% de aumento nos biscoitos recheados, doces ou guloseimas, 32% nos hamburguer ou embutidos e 25% de aumento no macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado. Dos sete aos 10 anos, ocorreu uma estagnação do consumo de alimentos in natura e minimamente processados (feijão, frutas, verduras e legumes). É fundamental maior ênfase e indução ao consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, cereais e leguminosas, desde o início da introdução alimentar, para que a criança cresça com hábitos alimentares saudáveis. Devem ser encorajadas estratégias e trocas alimentares saudáveis, para a redução de consumo de alimentos não recomendados, como os industrializados que contêm na sua composição alto índice de calorias, açúcar, gordura e sódio. A escola é uma aliada na educação alimentar e nutricional das crianças, visto que os profissionais presentes nas escolas são capazes de influenciar na formação de melhores hábitos além da prática de exercício físico, reduzindo excesso de peso e doenças crônicas na infância.

Título do Evento: V Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição - CONAN
Cidade do Evento: Ouro Preto
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

FERREIRA, Raíssa de Melo Matos; LIMA, Mayra Conceição Peixoto Martins; ASSUNÇÃO, Larissa Garcias de. CONSUMO DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS NA INFÂNCIA.. In: Anais do Congresso Nacional de Alimentos e Nutrição. Anais...Ouro Preto(MG) Edição on-line, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/vconan/371081-CONSUMO-DE-ALIMENTOS-INDUSTRIALIZADOS-NA-INFANCIA. Acesso em: 16/05/2025