ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE ANOMALIAS CONGÊNITAS E SUA RELAÇÃO CAUSAL COM FATORES DE RISCO NO ESTADO DO PIAUÍ ENTRE OS ANOS DE 2019 E 2023: UM OLHAR PARA A SAÚDE PÚBLICA

Publicado em 11/08/2025 - ISBN: 978-65-272-1507-3

DOI
10.29327/1634400.5-2  
Título do Trabalho
ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE ANOMALIAS CONGÊNITAS E SUA RELAÇÃO CAUSAL COM FATORES DE RISCO NO ESTADO DO PIAUÍ ENTRE OS ANOS DE 2019 E 2023: UM OLHAR PARA A SAÚDE PÚBLICA
Autores
  • Jéssie Ribeiro Araujo
  • Ivã Sales Magalhães
  • Emanuel Portela
  • Kaylanne Judite Rodrigues Dos Santos
  • Lanay Sampaio Borges
  • Hinaira Brunna Gomes Cavalcante
Modalidade
Pôster
Área temática
Genética e Saúde Pública
Data de Publicação
11/08/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/v-simposio-de-genetica-do-delta-do-parnaiba-537426/1161003-analise-da-incidencia-de-anomalias-congenitas-e-sua-relacao-causal-com-fatores-de-risco-no-estado-do-piaui-entre
ISBN
978-65-272-1507-3
Palavras-Chave
Anomalias congênitas; Fatores de Risco; Vigilância em Saúde.
Resumo
Introdução: As anomalias congênitas (AC’s), também conhecidas como malformações congênitas, são alterações estruturais ou funcionais presentes ao nascimento que podem comprometer a qualidade de vida e a sobrevivência do recém-nascido. Embora fatores genéticos estejam frequentemente associados a essas condições, evidências apontam que aspectos maternos e perinatais desempenham papel determinante em sua ocorrência. Um exemplo disso, é a idade materna avançada (IMA) acima de 35 anos, que está associada ao aumento do risco de alterações cromossômicas, como a síndrome de Down, enquanto gestações em adolescentes também apresentam maior suscetibilidade a malformações devido a fatores socioeconômicos e biológicos. A idade gestacional (IG) é outro elemento crítico, recém-nascidos prematuros, por não completarem o desenvolvimento intrauterino adequado, apresentam maior risco de anomalias estruturais e disfunções orgânicas; se o bebê nascer antes da 37a semana ele é considerado prematuro. Além disso, o peso ao nascer (PN), especialmente quando inferior a 2.500 gramas, tem sido correlacionado com maior incidência de anomalias, refletindo possíveis restrições do crescimento fetal ou condições adversas durante a gestação. Devido a esses riscos, a análise dos fatores citados é essencial para aprimorar a vigilância pré-natal, permitir intervenções precoces e direcionar políticas públicas voltadas à redução das anomalias congênitas e seus impactos sociais e familiares. Objetivos: Identificar a incidência de AC’s em nascidos vivos no Estado do Piauí entre os anos de 2019 a 2023, e sua possível causalidade com fatores de risco - IMA, IG e PN - nesse mesmo período. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico com a utilização de dados de livre acesso disponibilizados pelo DATASUS, por meio do tabulador TabWin 4.13, esses dados foram tratados através de estatística pelo programa Jamovi 2.6. Resultados: Dos 223.167 nascidos vivos nesse período, foram identificados 1.626 nascidos com alguma anomalia congênita classificada na CID-10 no Capítulo XVII, que abrange malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas. A partir disso, as AC’s representam 0,72% do total do número de nascidos no quinquênio estudado, além disso, a maior parte desse casos se deram por Malformações e deformidades congênitas do sistema osteomuscular (762 casos/46,8% do total de AC’s), seguido pelos casos de Malformações congênitas do olho, ouvido, face e pescoço (178 casos/10,9% do total de AC’s), e pelas Malformações congênitas do sistema nervoso (165 casos/10,1% do total de AC’s). Segundo os fatores de risco, pôde-se identificar que: 16,9% tiveram relação com a IMA, 27,1% com a IG e prematuridade do nascido, e 28,11% com o PN. Conclusão: Os dados obtidos evidenciam a relevância dos fatores de risco, e principalmente, o impacto da idade gestacional e do peso ao nascer na incidência das AC’s. Reforçando assim, a importância do acompanhamento pré-natal de qualidade e de políticas públicas voltadas à prevenção e detecção precoce, com o fito de minimizar os impactos das AC’s na vida dos recém-nascidos e de suas famílias. Ademais, futuros estudos devem ser realizados para a inclusão de dados relativos à nascidos não vivos e outros óbices que podem impactar sua ocorrência.
Título do Evento
V Simpósio de Genética do Delta do Parnaíba
Cidade do Evento
Parnaíba
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio de Genética do Delta do Parnaíba
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

ARAUJO, Jéssie Ribeiro et al.. ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE ANOMALIAS CONGÊNITAS E SUA RELAÇÃO CAUSAL COM FATORES DE RISCO NO ESTADO DO PIAUÍ ENTRE OS ANOS DE 2019 E 2023: UM OLHAR PARA A SAÚDE PÚBLICA.. In: Anais do Simpósio de Genética do Delta do Parnaíba. Anais...Parnaíba(PI) UFDPar, 2025. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/v-simposio-de-genetica-do-delta-do-parnaiba-537426/1161003-ANALISE-DA-INCIDENCIA-DE-ANOMALIAS-CONGENITAS-E-SUA-RELACAO-CAUSAL-COM-FATORES-DE-RISCO-NO-ESTADO-DO-PIAUI-ENTRE. Acesso em: 12/09/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes