TRATAMENTO CIRÚRGICO DA EPISTAXE GRAVE EM UM CONTEXTO DE EMERGÊNCIA: QUAL É A MELHOR ABORDAGEM?

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.799757  
Título do Trabalho
TRATAMENTO CIRÚRGICO DA EPISTAXE GRAVE EM UM CONTEXTO DE EMERGÊNCIA: QUAL É A MELHOR ABORDAGEM?
Autores
  • João Paulo Carvalho Figueira
  • Gustavo Carolino Rodrigues e Rocha
  • Gabriel Pereira Romano
  • Pedro Lucas Carolino Rodrigues E Rocha
  • Sarah Quick Lourenço de Lima
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências oftalmológicas e otorrinolaringológicas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/799757-tratamento-cirurgico-da-epistaxe-grave-em-um-contexto-de-emergencia--qual-e-a-melhor-abordagem
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Epistaxe grave, Tratamento cirúrgico, Emergência otorrinolaringológica.
Resumo
Introdução: A epistaxe caracteriza-se como uma das urgências mais frequentes na prática otorrinolaringológica e tem prevalência de aproximadamente 12% na população geral. A epistaxe grave, por sua vez, pode ser caracterizada como um episódio de sangramento nasal que apresenta potencial risco à vida. Apesar de mais rara, a ocorrência de epistaxe grave em serviços especializados de otorrinolaringologia pode chegar a 4% dos casos. O tratamento da epistaxe grave, inicialmente, é feito por meio de abordagens emergenciais gerais, somadas a medidas específicas, tais como o tamponamento nasal com vasoconstritor/hemostático e gelo local. Os casos refratários a tais medidas necessitam de tratamento cirúrgico. Objetivo: Discutir as melhores abordagens no tratamento cirúrgico da epistaxe grave em um contexto de emergência. Metodologia: Revisão bibliográfica narrativa, em que foram utilizadas as bases de dados Google Acadêmico e SciELO, em fevereiro de 2024. Foram utilizados os seguintes descritores: “severe epistaxis AND surgical treatment AND emergency”. A partir da pesquisa, foi feita uma leitura atenta dos principais artigos publicados nos últimos 12 anos. Foram selecionados 5 artigos mais adequados aos objetivos do presente estudo. Resultados: A intervenção cirúrgica na epistaxe grave depende, primeiramente, da identificação do foco de hemorragia. As epistaxes graves, durante muito tempo, foram tradicionalmente referidas como sangramentos de origem posterior. Desse modo, a principal abordagem costumava ser a cauterização de ramos da artéria esfenopalatina ou a ligadura da artéria etmoidal posterior. O procedimento tem uma alta taxa de sucesso, entretanto, de acordo com estudos recentes, algumas vezes torna-se necessária uma nova conduta, que envolva a artéria etmoidal anterior. O pedículo vascular arterial da região superior do septo nasal, ao redor da axila da concha nasal média, denominado S-point, tem sido apontado como um importante sítio de epistaxe grave. Essa região pode ser de difícil acesso endoscópico e não é habitualmente examinada pelo otorrinolaringologista, o que pode levar a dificuldades de diagnóstico e falhas terapêuticas. Conclusões: A cauterização de ramos da artéria esfenopalatina continua sendo altamente eficaz no tratamento da epistaxe grave. Todavia, com vistas a obter melhores desfechos, reconhece-se a necessidade de se investigar frequentemente, ao exame endoscópico, o S-point, por se tratar de uma importante região de hemorragia na epistaxe grave.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

FIGUEIRA, João Paulo Carvalho et al.. TRATAMENTO CIRÚRGICO DA EPISTAXE GRAVE EM UM CONTEXTO DE EMERGÊNCIA: QUAL É A MELHOR ABORDAGEM?.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/799757-TRATAMENTO-CIRURGICO-DA-EPISTAXE-GRAVE-EM-UM-CONTEXTO-DE-EMERGENCIA--QUAL-E-A-MELHOR-ABORDAGEM. Acesso em: 15/12/2025

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