MANEJO ADEQUADO DA PACIENTE COM GRAVIDEZ ECTÓPICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-261  
Título do Trabalho
MANEJO ADEQUADO DA PACIENTE COM GRAVIDEZ ECTÓPICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
  • Ana Cristina Oliveira Araújo
  • Rosângela Silva Heinzen
  • Karen Layla Sousa Oliveira
  • Leonardo Campos Cruz
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências obstétricas e ginecológicas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/799602-manejo-adequado-da-paciente-com-gravidez-ectopica--uma-revisao-de-literatura
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Gravidez extrauterina. Terapia de emergência. Diagnóstico precoce.
Resumo
Introdução: A gravidez ectópica é qualquer gestação em que o implante embrionário ocorre fora da cavidade endometrial. É uma patologia que representa a principal causa de morte no primeiro trimestre gestacional e é responsável por 4% de todas as mortes obstétricas, tendo em vista a ocorrência de desfechos como, choque hemorrágico, aumento do risco de trombose venosa profunda e infecções. Dentre os locais mais comuns de implantação extrauterina a trompa de Falópio é responsável por cerca de 98% dos casos. Objetivo: O presente trabalho buscou elucidar e discutir medidas propedêuticas adequadas e ações que corroboram para o diagnóstico precoce. Metodologia: Esse trabalho trata-se de uma revisão bibliométrica de artigos indexados nas bases de dados LILACS, PubMed e SciELO, entre os anos de 2019 - 2024, utilizando como estratégia de busca a seguinte associação de descritores: “(Ruptured Ectopic Pregnancy OR Extrauterine Pregnancy) AND (Management) AND (Emergency Therapy OR Emergency Treatment)”. Resultados: Através desse projeto, foi possível verificar que a realização de um bom pré-natal, com atenção aos fatores de risco, como história prévia, tabagismo, lesão tubária, dispositivo intrauterino, idade materna, tecnologias de reprodução assistidas, doença inflamatória pélvica e intestinal, podem contribuir para o diagnóstico precoce. Além disso, foi possível analisar que existem três condutas que guiam o manejo da gravidez extrauterina. Em situações nas quais é confirmado baixo risco de ruptura tubária e com boa estabilidade da paciente, a conduta expectante é a ideal, já em situações em que a mulher apresenta instabilidade hemodinâmica, risco de ruptura tubária associado a um beta-HCG maior que 3.000–5.000 UI/l a indicação é a laparotomia para a remoção cirúrgica, por meio da salpingostomia ou salpingectomia. Alguns estudos ainda demostraram a eficácia do uso do metotrexato ao reduzir a viabilidade celular e secreção de beta-HCG, podendo ajudar na involução do concepto. Conclusão: O estudo demostrou a necessidade de um bom acompanhamento durante o período gestacional e atenção aos sinais que a gestante pode apresentar. Ademais, é crucial se inteirar das ferramentas de classificação de risco, a fim de evitar intervenções excessivas que podem levar a infertilidade em pacientes de baixo risco.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

ARAÚJO, Ana Cristina Oliveira et al.. MANEJO ADEQUADO DA PACIENTE COM GRAVIDEZ ECTÓPICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/799602-MANEJO-ADEQUADO-DA-PACIENTE-COM-GRAVIDEZ-ECTOPICA--UMA-REVISAO-DE-LITERATURA. Acesso em: 12/05/2025

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