COLEPERITÔNIO APÓS COLECISTECTOMIA: ETIOLOGIA E ABORDAGEM CIRÚRGICA

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
COLEPERITÔNIO APÓS COLECISTECTOMIA: ETIOLOGIA E ABORDAGEM CIRÚRGICA
Autores
  • Maria Fernanda Magalhães Almeida
  • Camile Fernanda Squisatti
  • MARIANA VITORIA GASPERIN
  • Thalyta Custódio
  • Isabella Arantes Tobbin
  • Ian Bernardi Winter
  • CAMILA BURIHAN POLISELI
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências hepáticas e gastrointestinais
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/799390-coleperitonio-apos-colecistectomia--etiologia-e-abordagem-cirurgica
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Coleperitônio, colecistectomia, complicações
Resumo
COLEPERITÔNIO APÓS COLECISTECTOMIA: ETIOLOGIA E ABORDAGEM CIRÚRGICA Maria Fernanda Magalhães Almeida¹; Camile Fernanda Squisatti¹; Thalyta Custódio¹; Camila Burihan Poliseli¹; Isabella Arantes Tobbin¹; Ian Bernardi Winter; Mariana Vitória Gasperin² ¹ Discente do curso de Medicina da UNIPAR ² Docente do curso de Medicina da UNIPAR Introdução: A colecistectomia é a cirurgia do aparelho digestivo mais realizada no mundo. No Brasil, entre janeiro de 2020 e janeiro de 2023, foram realizadas mais de 560 mil colecistectomias (Cavalcante et al., 2023). O tratamento de escolha para as doenças da vesícula biliar é a colecistectomia, que tem por objetivo o alívio dos sintomas e o tratamento e/ou prevenção de eventuais complicações. Sabe-se que variações anatômicas como ductos císticos aberrantes e condutos biliares que saem diretamente do lobo hepático direito para a vesícula podem ser causas de complicações pós-operatórias, sendo tais variações responsáveis pelo extravasamento de bile após a colecistectomia (SALIM; CUTAIT, 2008). Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico sobre o coleperitônio resultado de complicação pós-operatória de colecistectomia. Desenvolvimento: Variações anatômicas da árvore biliar são a segunda maior causa de fístula biliar, sendo a presença do ducto de Luschka (DL) a mais prevalente. Sua incidência varia de 12 a 50%, conforme Cavalcante et al (2023). O coleperitônio é potencial complicação independente da via cirúrgica de acesso. Pode ocorrer pelo escape da ligadura do cístico, lesão da via biliar extra-hepática ou a presença de um canalículo aberrante do leito vesicular. Na presença de tais intercorrências e variações sem correção, quando o leito vesicular não é drenado adequadamente durante a colecistectomia, pode ocorrer um quadro de peritonite difusa, assim se tornando necessário uma reintervenção no pós-operatório imediato para a limpeza da cavidade e se possível identificação e correção da anomalia (SOLDÁ; RODRIGUES; SILVA; RASSLAN, 1999). A presença de variações anatômicas e de ducto de Luschka é fator de risco para intercorrências cirúrgicas, sendo responsável por quase 2% das complicações em colecistectomias com vazamento importante de bile, usualmente por acometimento do ducto. Luschka é um ducto delgado com bile passando do lobo direito do fígado na fossa da vesícula biliar juntando-se com o ducto hepático direito ou ducto hepático comum. Perda de bile após lesão de ductos biliares é comumente diagnosticada na primeira semana de pós-operatório. Os pacientes acometidos podem se queixar de dor abdominal com ou sem febre e apresentar aumento do nível sérico de enzimas hepáticas e bilirrubina (FONSECA NETO; MARTINS; PEDROSA, 2023). Conclusão: As complicações por variações anatômicas seguem presentes no cotidiano cirúrgico, e é de extrema importância saber identificá-las, para prevenção de complicações. Na presença de tais complicações é imperativo ao cirurgião adequado manejo com nova abordagem cirúrgica caso necessário.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ALMEIDA, Maria Fernanda Magalhães et al.. COLEPERITÔNIO APÓS COLECISTECTOMIA: ETIOLOGIA E ABORDAGEM CIRÚRGICA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/799390-COLEPERITONIO-APOS-COLECISTECTOMIA--ETIOLOGIA-E-ABORDAGEM-CIRURGICA. Acesso em: 15/05/2025

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