CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO AFOGAMENTO INFANTIL

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO AFOGAMENTO INFANTIL
Autores
  • Júlia Mayse Soares gonçalves
  • Julia Matias de Alcântara
  • Beatriz Pralon Nascimento Castheloge Coutinho
  • Douglas Lírio Rodrigues
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências de causas externas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/798283-causas-e-consequencias-do-afogamento-infantil
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Palavras-chave: Drowning, Child, Hospital Care.
Resumo
Introdução: O afogamento é a aspiração de líquidos causada por submersão ou imersão. É classificado do grau 1 ao grau 6, considerando a quantidade de líquido aspirada e dos sinais e sintomas apresentados, podendo levar à parada respiratória ou cardiorrespiratória. A Organização Mundial da Saúde (2020) informa que a cada 90 segundos morre uma pessoa vítima de afogamento, aproximadamente 322 mil ao ano, sendo crianças de 1 a 9 anos as principais vítimas. No que se refere ao Brasil, 15 pessoas morrem por afogamento todos os dias, no qual dessas, 04 são crianças. Szpilman (2017) aponta que a solução para diminuição deste índice é a prática de ações preventivas e educativas. Objetivo: Descrever quais são os principais motivos que levam ao afogamento de crianças e suas principais consequências. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada em janeiro de 2024. Para a seleção dos artigos, efetuou-se uma busca na base de dados da Pubmed, mediante os descritores selecionados no Decs, utilizando a estratégia de busca: "Drowning” AND “Child” AND “Hospital Care”. O critério de inclusão foi texto completo publicado nos últimos 10 anos, resultando em 85 artigos. Após a leitura completa, apenas 11 literaturas compuseram a presente revisão. Resultados: Evidenciou-se que a falta de supervisão é o maior fator dos afogamentos infantis, ocorrendo principalmente em piscinas privadas e praias, tendo a maior incidência entre as idades de 1 a 4 anos. A cabeça e os membros de crianças até 4 anos são as partes mais pesadas do corpo, facilitando a perda do equilíbrio com frequência quando se inclinam para frente, com isso tem-se uma maior dificuldade para cair e para se reerguer. A partir disso, a taxa de mortalidade infantil por afogamento pode ter como principais consequências o agravamento pós resgate devido a um quadro hipotérmico, surgimento de sequelas neurológicas ou óbito. Conclusão: O afogamento tem impacto direto na saúde pública, sendo um dos traumas mais relatados no Brasil com 16 óbitos por dia e possuindo custos de aproximadamente 1,4 bilhões de reais. Na cadeia da Sobrevivência do Afogado tem-se a prevenção como primeiro elo, sendo a conduta mais importante para reduzir as porcentagens de vítimas, podendo reduzir os casos em até 99%. Dessa forma, ressalta-se a importância do enfermeiro como executor da prevenção dos afogamentos, pois possui um extenso conhecimento científico para identificar fatores de risco, treinar equipes, educar a população além de intervir no atendimento dos afogados.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

GONÇALVES, Júlia Mayse Soares et al.. CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO AFOGAMENTO INFANTIL.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/798283-CAUSAS-E-CONSEQUENCIAS-DO-AFOGAMENTO-INFANTIL. Acesso em: 05/05/2025

Trabalho

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