Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência

IMPORTÂNCIA DA ANTIBIOTICOTERAPIA PRECOCE NO TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

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Título do Trabalho
IMPORTÂNCIA DA ANTIBIOTICOTERAPIA PRECOCE NO TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE
Autores
  • Isadora Ferreira Da Silva
  • João Guilherme Carvalho Silva Moreno
  • Isabela Paula Correia
  • Antônio Gabriel Silva Gomes
  • Winícius De Pádua Ribeiro
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências infecciosas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/798144-importancia-da-antibioticoterapia-precoce-no-tratamento-da-sepse-grave
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Infecção, antibiótico, diagnóstico.
Resumo
INTRODUÇÃO:Sepse é uma síndrome de resposta inflamatória sistêmica, com disfunção de órgãos que acomete portadores de infecção e pode levar a óbito.Resulta de complexa interação entre o microrganismo infectante e a resposta imune, pró-inflamatória e pró-coagulante do hospedeiro, causando redução da perfusão tecidual e até falência aguda de múltiplos órgãos. No Brasil são registrados cerca de 400 mil casos/ano em pacientes adultos, com 60% de mortalidade, demonstrando fragilidade do sistema de saúdee necessidade de agilidade no diagnóstico e tratamento.OBJETIVO: analisar a importância do diagnóstico e da antibioticoterapia precoce no tratamento da sepse grave.METODOLOGIA:Revisão sistemática da literatura, utilizando artigos publicados na base SCIELO entre 2014 e 2020, na língua portuguesa e inglesa, selecionados pelos unitermos “sepse grave”, “tratamento”, “antibioticoterapia precoce”, sendo explorados 5 materiais científicos neste trabalho. RESULTADOS:Apesar do diagnóstico da sepse ser essencialmente clínico, baseado em pelo menos duas das seguintes alterações: febre ou hipotermia, taquicardia, taquipneia, leucocitose ou leucopenia, e considerada grave quando há pelo menos uma disfunção orgânica associada, também deve contar com exames complementares para conclusão e orientação do tratamento, principalmente a hemocultura na primeira hora antes da administração de antibióticos. Há comprovação que intervenções terapêuticas como ressuscitação hemodinâmica e antibioticoterapia de amplo espectro estão associadas as menores taxas de mortalidade, logo a não identificação do quadro impede a instituição do tratamento adequado e compromete gravemente o prognóstico do paciente, assim, as seis primeiras horas após o diagnóstico representam o período principal para a tomada de conduta, visto que a instituição do tratamento precoce é capaz de reduzir a mortalidade da sepse grave em até 16%. O objetivo do tratamento é controlar a hipóxia tissular global, reverter o desequilíbrio de oxigênio e evitar a evolução para síndrome do desconforto respiratório agudo, disfunção renal aguda e coagulação intravascular disseminada, que são complicações que contribuem com o aumento da morbimortalidade.CONSIDERAÇÕES FINAIS:Foi evidenciada a importância da adoção de medidas que permitam o diagnóstico mais rápido e preciso, o reconhecimento do foco da infecção e o início da terapia adequada, para que haja um bom prognóstico. Outrossim, a organização do sistema de saúde, do processo de trabalho e a rapidez na abordagem médica são fatores decisivos que podem modificar a evolução clínica e preservar a saúde do paciente. Deste modo, o tratamento ágil e adequado é de suma importância para o sucesso na abordagem da sepse grave. PALAVRAS CHAVE: Infecção. Antibiótico. Diagnóstico.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Isadora Ferreira Da et al.. IMPORTÂNCIA DA ANTIBIOTICOTERAPIA PRECOCE NO TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/798144-IMPORTANCIA-DA-ANTIBIOTICOTERAPIA-PRECOCE-NO-TRATAMENTO-DA-SEPSE-GRAVE. Acesso em: 06/06/2025

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