EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA OBSTÉTRICA: O MANEJO DA SÍNDROME HELLP

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA OBSTÉTRICA: O MANEJO DA SÍNDROME HELLP
Autores
  • Lara Medeiros de Souza
  • Marcella Motão Ribeiro
  • Allini Pereira da Silva Dantas
  • Vanessa Aline Camargo Lira Sodré
  • Bruno Graziano Almeida migliavacca
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências obstétricas e ginecológicas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/798000-emergencia-hipertensiva-obstetrica--o-manejo-da-sindrome-hellp
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Síndrome HELLP, Obstetrícia, Emergência
Resumo
Introdução: A hipertensão durante a gravidez é uma patologia muito comum e pode levar a uma alta morbimortalidade materna e neonatal, a síndrome hipertensiva gestacional (SHG), ocasiona em uma gestação de alto risco e, como consequência, pode ocasionar em uma emergência obstétrica como a Síndrome HELLP. A síndrome HELLP, embora nem sempre curse com hipertensão arterial, é decorrente da pré-eclâmpsia grave e cursa com hemólise, aumento de enzimas hepáticas e plaquetopenia. Objetivo: Compreender o diagnóstico e manejo da síndrome HELLP na emergência. Metodologia: foi realizada uma revisão de literatura por meio de busca bibliográfica nos bancos de dados Scielo, PubMed e Google Scholar. Foram selecionadas publicações em inglês e português publicadas entre 2018 e 2024. Resultados: Decorrente da pré-eclâmpsia, a síndrome HELLP é uma condição fatal que apresenta desafios quanto ao diagnóstico preciso e precoce. A doença é mais prevalente durante o terceiro trimestre gestacional e a mortalidade materna pode chegar a 24% a depender da assistência recebida pela gestante. A síndrome HELLP se apresenta com pressão arterial acima de 140x90mmHg, proteinúria e epigastralgia. Além das manifestações clínicas, o diagnóstico é feito pela dosagem de enzimas hepáticas e plaquetas. Não há um sinal patognomônico para determinar a síndrome HELLP, as classificações de Mississippi e Tennessee são utilizadas como uma maneira para guiar o diagnóstico. Após o diagnóstico, a conduta inclui o controle da hipertensão, entretanto, somente o parto é capaz de interromper os efeitos da patologia. A indução do parto deve ser feita de forma cuidadosa, pois o feto pode não estar devidamente formado. A cesariana é a via de escolha e, em gestações com menos de 34 semanas, a corticoterapia está indicada para maturação pulmonar do feto. Conclusões: A síndrome HELLP é uma emergência obstetrícia fatal em que o diagnóstico e conduta precoce são essenciais para evitar a mortalidade materna. Portanto, é de imensa importância a suspeição e investigação desta síndrome em todas as gestantes que cheguem ao Pronto Socorro com queixa de dor epigástrica.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SOUZA, Lara Medeiros de et al.. EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA OBSTÉTRICA: O MANEJO DA SÍNDROME HELLP.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/798000-EMERGENCIA-HIPERTENSIVA-OBSTETRICA--O-MANEJO-DA-SINDROME-HELLP. Acesso em: 25/06/2025

Trabalho

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