UTILIZAÇÃO DA NIMODIPINA NO MANEJO CLÍNICO DA HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.797627  
Título do Trabalho
UTILIZAÇÃO DA NIMODIPINA NO MANEJO CLÍNICO DA HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA
Autores
  • Victor Hugo Salles
  • Jefferson Soares
  • Caio Souza Brandão
  • Laura moura de oliveira
  • Carlos Henrique Lopes Santos
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências neurológicas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/797627-utilizacao-da-nimodipina-no-manejo-clinico-da-hemorragia-subaracnoidea
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Tratamento, vasoespasmo, sangramento intracraniano.
Resumo
Introdução: A hemorragia subaracnóidea (HSA) é causada pelo rompimento de artérias que estão presentes no espaço subaracnóideo. Essa emergência neurológica é acompanhada por diversas complicações, como vasoespasmos cerebrais, que são potencialmente fatais. O fármaco utilizado na prevenção e no tratamento dessas situações é a nimodipina, um bloqueador de canais de Ca2+ com alta lipossolubilidade, que atravessa facilmente a barreira hematoencefálica e age nas células do músculo liso vascular, promovendo relaxamento e aumento do fluxo sanguíneo, prevenindo isquemias após a HSA. Objetivo: Averiguar a eficácia da nimodipina na prevenção e no tratamento do vasoespasmo cerebral adjacente à HSA, de acordo com a literatura atual. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica baseada em uma pesquisa de dados nas plataformas Scielo e PubMed, com as palavras-chave “Nimodipine; Subarachnoid Hemorrhage; Vasospasm”, e selecionado um artigo, tendo como critérios de seleção: data de publicação e presença de uma metanálise. O artigo utilizado foi publicado em 2022 na revista ABNEURO, o qual utilizou estudos com grupos controle que receberam tratamento de rotina, visando a hemostasia e o controle dos sintomas, enquanto o grupo de tratamento foi submetido à terapia adjuvante com nimodipina. Medidas como velocidade do fluxo sanguíneo da artéria cerebral média e incidência de reações adversas serviram de método comparativo. Resultados: Foram avaliados 882 pacientes, sendo 439 do grupo controle e 443 do grupo de tratamento. A princípio, na análise da eficácia do tratamento adjuvante, os estudos foram considerados pouco heterogêneos e, portanto, adotou-se um modelo de efeito fixo para avolumar os resultados encontrados. Nos pontos investigados, nove artigos apontaram para melhores resultados no grupo de tratamento. Desses, quatro estudos apresentam resultados que passam pelo intervalo de confiança, apresentando, portanto, pouca significância estatística. Apesar disso, o Odds Ratio encontrado foi de 3,21, que, se tratando de um estudo terapêutico, demonstra melhores prognósticos entre o grupo tratado. Foi realizada, ainda, uma pesquisa dos efeitos adversos entre os grupos. Oito artigos foram incluídos nessa análise, dos quais quatro apresentaram resultados considerados estatisticamente insignificantes. A considerável heterogeneidade entre os estudos, para os efeitos pesquisados, forçou a utilização de um modelo de efeito aleatório, o que resultou em um Odds Ratio igual a 0,35, demonstrando o fator protetivo aos efeitos estudados quando utilizada a nimodipina. Conclusão: A nimodipina apresentou efeito neuroprotetor e antioxidante, ampliando a taxa metabólica cerebral de oxigênio, sendo uma escolha eficaz para reduzir os efeitos adversos em pacientes com HSA.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SALLES, Victor Hugo et al.. UTILIZAÇÃO DA NIMODIPINA NO MANEJO CLÍNICO DA HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/797627-UTILIZACAO-DA-NIMODIPINA-NO-MANEJO-CLINICO-DA-HEMORRAGIA-SUBARACNOIDEA. Acesso em: 18/07/2025

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