DILEMAS DA TRIPLA ANTIAGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA EM IDOSOS

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
DILEMAS DA TRIPLA ANTIAGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA EM IDOSOS
Autores
  • Giulia Marques Vidor
  • Vinícius Lemos Menegoni
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências cardiovasculares
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796689-dilemas-da-tripla-antiagregacao-plaquetaria-em-idosos
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Fibrilação Atrial, Tripla Antiagregação Plaquetária, Idoso.
Resumo
Introdução: A tripla antiagregação plaquetária (TAPT: AAS+Clopidogrel+Xarelto) é o tratamento medicamentoso de escolha para pacientes com Fibrilação Atrial (FA) que tenham realizado Intervenção Coronária Percutânea (ICP) com implante de stent farmacológico. No entanto, ao administrar juntamente fármacos anticoagulante (Xarelto) e antiagregantes plaquetários (AAS e Clopidogrel), o paciente fica suscetível a eventos hemorrágicos. Na ocorrência de sangramento, o tratamento pode ser modificado para dupla antiagregação plaquetária (DAPT: AAS+Clopidogrel), embora essa mudança configure maior risco de Acidente Vascular Encefálico (AVE) e eventos embólicos ao paciente. Por meio deste resumo, busca-se questionar acerca dos benefícios e consequências da tripla antiagregação plaquetária em pacientes idosos. Objetivos: Analisar os desafios relacionados à tripla antiagregação plaquetária em idosos, considerando a eficácia na prevenção de eventos cardiovasculares em comparação aos riscos de sangramento inertes ao tratamento. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica utilizando os mecanismos de busca com as palavras-chave “Fibrilação Atrial”, “Agregação Plaquetária” e “Idoso” nas bases de dados PubMed, Scielo e Biblioteca Virtual em Saúde. Os artigos encontrados foram selecionados primeiramente por título, seguido de resumo e leitura do texto integral, restando somente aqueles de interesse à revisão. Resultados: 80% dos pacientes com FA necessitam de anticoagulação e, destes, cerca de 12% necessitarão de ICP em algum momento, por quaisquer sejam os motivos. Estudos observacionais demonstraram risco de sangramento aumentado em até 15% com uso de tripla antiagregação plaquetária, apesar da boa eficácia na redução de AVE e eventos embólicos. A incidência de sangramento é aumentada em 12% em 1 ano, afetando principalmente pacientes com stent farmacológico, que necessitam de DAPT por longo período. O paciente, principalmente idoso, com FA que necessita ICP com implante de stent deve ter seu tratamento medicamentoso cuidadosamente escolhido devido ao alto risco de sangramento ao utilizar fármacos anticoagulantes e antiplaquetários combinados. Optando-se pela DAPT, deve-se atentar para episódios de AVE e eventos embólicos. Conclusão: Percebe-se, portanto, a complexidade que cerca a tomada de decisão acerca do uso da TAPT em idosos, entendendo que os benefícios na prevenção de eventos cardiovasculares devem ser ponderados em relação aos riscos aumentados de sangramento. Ademais, deve-se levar em conta, ainda, tanto a variabilidade na resposta ao tratamento quanto às potenciais interações medicamentosas que contribuem para a dificuldade na escolha do tratamento ideal. Assim, evidencia-se a necessidade de maiores estudos sobre o assunto a fim de promover tratamentos seguros e eficazes para pacientes nesse contexto.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

VIDOR, Giulia Marques; MENEGONI, Vinícius Lemos. DILEMAS DA TRIPLA ANTIAGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA EM IDOSOS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796689-DILEMAS-DA-TRIPLA-ANTIAGREGACAO-PLAQUETARIA-EM-IDOSOS. Acesso em: 09/06/2025

Trabalho

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