EXAMES DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DE PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO.

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
EXAMES DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DE PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO.
Autores
  • Maria Eduarda Nogueira Aoki Lemos
  • paula de cassia Oliveira Souza
  • Cibele Do Carmo Sena
  • Eva Beatriz Souza Vieira
  • maria iuly da costa gomes
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências respiratórias
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796544-exames-de-imagem-para-o-diagnostico-de-pneumotorax-traumatico
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Pneumotórax, Diagnostico, USG
Resumo
Introdução: Em condições normais, o pulmão possui duas camadas, a pleura parietal e a pleura visceral, onde estão em íntima oposição, com pressão negativa no espaço pleural em torno de 5mmHg, contendo apenas uma pequena quantidade de líquido para evitar aderência entre essas membranas. O pneumotórax é definido como a presença de ar livre acumulado no espaço pleural, resultante da ruptura de uma ou de ambas as pleuras. A análise de como deve ser diagnosticado o pneumotórax no momento do trauma é muito importante, já que pode influenciar no desfecho clínico do paciente. Objetivo: Determinar qual exame mais vantajoso, entre a USG (ultrassonografia) e RX (radiografia), para o diagnóstico de pneumotórax. Metodologia: O conteúdo vigente tem como base o Jornal Brasileiro de Medicina de Emergência, no qual compara a precisão diagnóstica da USG do tórax versus o RX de tórax para o diagnóstico de pneumotórax traumático, no ano de 2022. Resultados: O RX de tórax é um método usado há muitos anos para o diagnóstico de pneumotórax, em que os achados radiológicos podem ser: Hipertransparência, predominantemente homogênea, com alargamento dos espaços intercostais e desvio das estruturas do mediastino (traqueia e silhueta cardíaca) para o lado oposto da lesão. Entretanto, a USG no leito pode ser uma opção mais segura, mais rápida e mais precisa, considerando que não expõe o paciente a radiações ionizantes, e que pode ser realizado de maneira mais prática em pacientes com traumas e acamados, resultando em desfechos clínicos mais seguros para o paciente. Além disso, a análise da sensibilidade e especificidade da USG foram de 0,91 e 0,99, respectivamente; já a análise da sensibilidade e especificidade do RX em decúbito dorsal foram de 0,47 e 1,0, respectivamente. Dessa forma, é coerente afirmar que a acurácia da USG para diagnostico de pneumotórax traumático é superior à do RX do tórax em decúbito dorsal devido a maior precisão do diagnóstico. Conclusão: Esses aspectos apresentam resultados sugestivos de que a USG poderia ser incluída aos protocolos e algoritmos de trauma em futuros programas de treinamento médico para o diagnóstico de pneumotórax traumático, considerando as vantagens da USG em tornar mais eficaz os diagnósticos e melhorar o manejo de rotina de pacientes com trauma. Assim, é nítida a importância do debate sobre esse assunto.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LEMOS, Maria Eduarda Nogueira Aoki et al.. EXAMES DE IMAGEM PARA O DIAGNÓSTICO DE PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO... In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796544-EXAMES-DE-IMAGEM-PARA-O-DIAGNOSTICO-DE-PNEUMOTORAX-TRAUMATICO. Acesso em: 16/07/2025

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