RUPTURA UTERINA: IDENTIFICAÇÃO E INTERVENÇÃO.

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
RUPTURA UTERINA: IDENTIFICAÇÃO E INTERVENÇÃO.
Autores
  • Ana Vitoria Soares De Deus Mota De Macedo
  • Kevin Donansan Carvalho
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências obstétricas e ginecológicas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796527-ruptura-uterina--identificacao-e-intervencao
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Ruptura Uterina, Emergência Obstétrica, Hemorragia Pós-parto
Resumo
Introdução: Ruptura uterina, uma rara emergência obstétrica em que ocorre a divisão completa das camadas do útero, pode manifestar-se antes ou durante o trabalho de parto. Quando ocorrida no primeiro trimestre torna o diagnóstico desafiador, sendo muitas vezes confundida com outras causas de sangramento inicial, como a gravidez ectópica. A gravidade desta complicação sublinha a importância do reconhecimento precoce e da intervenção imediata, uma vez que pode resultar em morbidade ou mortalidade materna. Objetivo: Investigar métodos eficazes para a identificação precoce e intervenção imediata na ruptura uterina. Metodologia: Revisão de artigos em língua inglesa e portuguesa disponíveis no PubMed e SciELO nos últimos 10 anos, este estudo abordou os fatores de risco, sinais clínicos, métodos diagnósticos e intervenções utilizadas na ruptura uterina. Resultados: As causas da ruptura uterina incluem grandes multiparidades, uso inadequado de misoprostol, manipulação uterina, anomalias congênitas e fórceps. Os sintomas clássicos incluem dor abdominal aguda, sangramento vaginal e alterações nos sinais cardíacos e padrão de contração uterina. Esses sinais nem sempre estão presentes e a ruptura pode resultar em choque hemorrágico, exigindo laparotomia imediata. Testes laboratoriais, como hemoglobina, são cruciais para avaliar a gravidade da hemorragia. A mortalidade perinatal e encefalopatia hipóxico-isquêmica associadas ocorrem em taxas significativas. A recorrência pós-reparo é possível. O risco de ruptura uterina varia conforme o tipo de incisão uterina anterior, com taxas mais elevadas associadas a cicatrizes desconhecidas, incisões transversais baixas e incisões verticais baixas, relatando taxas de 0,5%, 0,7% e 2,0%, respectivamente. Incisões em forma de T ou cesariana clássica apresentam um risco mais significativo, com uma taxa de aproximadamente 4%a 9% de ruptura uterina. Conclusões: O tratamento da ruptura uterina é sempre cirúrgico, visando estabilização materna e correção da lesão causadora da instabilidade cardiocirculatória. Essa emergência obstétrica, potencialmente letal, requer uma equipe habilmente treinada para intervenções imediatas. A hemorragia obstétrica, mesmo com avanços no controle, permanece uma das principais causas de mortalidade materna. O conceito de "hora de ouro" destaca a importância de identificar e resolver casos de hemorragia anteparto ou pós-parto idealmente dentro da primeira hora.5 A estimativa da perda sanguínea é desafiadora, sendo o Índice de Choque um parâmetro utilizado para avaliar a instabilidade materna e prever a necessidade de transfusão maciça. Medidas iniciais incluem pedir ajuda, manter a permeabilidade das vias aéreas, obter acessos venosos, administrar oxigênio, monitorar pressão arterial e frequência cardíaca, e solicitar transfusão de concentrados de hemácias de urgência ou extrema urgência.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MACEDO, Ana Vitoria Soares De Deus Mota De; CARVALHO, Kevin Donansan. RUPTURA UTERINA: IDENTIFICAÇÃO E INTERVENÇÃO... In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796527-RUPTURA-UTERINA--IDENTIFICACAO-E-INTERVENCAO. Acesso em: 27/05/2025

Trabalho

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