PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS NOTIFICAÇÕES DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS NA GESTAÇÃO NO BRASIL

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-169  
Título do Trabalho
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS NOTIFICAÇÕES DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS NA GESTAÇÃO NO BRASIL
Autores
  • Marcio Victor Cavalcante Borges leal
  • Luís Alberto de Sousa Rodrigues
  • Djalma Ribeiro Costa
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências de causas externas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796517-perfil-epidemiologico-das-notificacoes-de-intoxicacoes-exogenas-na-gestacao-no-brasil
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Perfil epidemiológico, Intoxicação, Gravidez.
Resumo
Introdução: O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) possui a finalidade de reunir e divulgar os dados gerados pelo Sistema de Vigilância dos Entes Federativos. Entre as diversas notificações existentes, o CID-10 T659 aborda as notificações relacionadas ao efeito toxico de substância não especificadas em gestante. Tais dados conseguem fornecer qual época da gestação mais prevalente, escolaridade, raça, bem como o número de taxa de cura (com ou sem sequela) e óbito. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico das notificações de intoxicação exógena em gestantes no Brasil. Metodologia: Estudo seccional com dados secundários obtidos do Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINAN) na data de 13 de fevereiro de 2024, compreendendo o período de janeiro de 2011 a dezembro de 2019 em que o agravo de notificação foi o CID-10 T659 efeito tóxico de substância não especificada em mulheres gestantes. Resultados: no período analisado, houve 1.032.026 casos suspeitos notificados sob o código CID-10 T659, dos quais 10.398 foram gestantes. As notificações ocorreram principalmente nos 1º (35%) e 2º (33%) trimestres da gestação. Intoxicação confirmada em 6.722 (65%) casos, só exposição à substância exógena em 19% dos casos e reação adversa a medicamento em 4% dos casos. Gestante negras e brancas corresponderam a 43% e 40% das suspeitas e confirmações, respectivamente. A escolaridade foi ensino fundamental completo ou parcial informado ocorreu em 45% dos casos. A taxa de cura sem sequela foi 75,5% na suspeita e 80,59% nos casos confirmados. A taxa de cura com sequela foi 1,6% tanto na suspeita quanto na confirmação. A taxa de letalidade por todas as causas foi 0,85% na suspeita e 1,25% nos casos confirmados. Conclusões: Gestantes sofrem intoxicação exógena principalmente nos primeiros dois trimestres, são negras, de baixa escolaridade, possuem elevada taxa de cura sem sequela, mas há risco de óbito que precisa ser considerado. Abordagem multiprofissional e intervenção sociossanitária são importantes para prevenir, especialmente através da literacia em saúde, para reduzir essas taxas.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

LEAL, Marcio Victor Cavalcante Borges; RODRIGUES, Luís Alberto de Sousa; COSTA, Djalma Ribeiro. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS NOTIFICAÇÕES DE INTOXICAÇÕES EXÓGENAS NA GESTAÇÃO NO BRASIL.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/796517-PERFIL-EPIDEMIOLOGICO-DAS-NOTIFICACOES-DE-INTOXICACOES-EXOGENAS-NA-GESTACAO-NO-BRASIL. Acesso em: 04/07/2025

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