A RELAÇÃO DA CETOACIDOSE DIABÉTICA COM A HIPOVOLEMIA

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
A RELAÇÃO DA CETOACIDOSE DIABÉTICA COM A HIPOVOLEMIA
Autores
  • Fernanda Rodrigues Avelar
  • Ana Luísa Salvador De Aguiar Sarinho
  • Bianca Francyele Soares De Lima
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
Emergências metabólicas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/795457-a-relacao-da-cetoacidose-diabetica-com-a-hipovolemia
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Diabetes, Choque, Cetogênese
Resumo
Introdução: A cetoacidose diabética(CAD) é um quadro clínico agudo advindo de uma diabetes mellitus descompensada, predominantemente do tipo 1, em que o indivíduo se apresenta com uma grave hiperglicemia, por conta da falha produção de insulina nas células beta pancreáticas, ocasionando cetogênese, ou seja, a geração de corpos cetônicos, e, consequentemente, acidose metabólica. Ademais, a CAD constitui uma situação de emergência em que se necessita a realização da reposição volêmica, justificada pela expressiva diurese osmótica, levando o paciente a um estado de desidratação em que existe uma considerável chance de evoluir para um choque hipovolêmico iminente, intensificando ainda mais os índices de morbimortalidade na diabetes. (Ahmad et al., 2023) Outrossim, além da alta perda de líquidos, há, também, uma supressão dos eletrólitos, a exemplo de baixas concentrações de K+ e Na+, promovendo um impacto, inclusive, na função dos rins, por conta do estresse fisiológico. Nesse sentido, a taxa de filtração glomerular é afetada, sobretudo por conta do alto índice glicêmico, além da queda da perfusão renal, motivando, pois, o surgimento da lesão renal aguda, agravando ainda mais a situação clínica do indivíduo com a cetoacidose diabética. Diante disso, essa má perfusão também atinge o tecido muscular, impulsionando o aumento dos índices de lactato mediante a formação anaeróbica de energia a fim de suprir o déficit de oxigênio e de nutrientes nos músculos. (Ahmed et al., 2022; Watson et al., 2023) Assim, compreende-se que a linha de tratamento para a cetoacidose diabética associada a um cenário de hipovolemia hiperosmolar é a administração da fluidoterapia e da insulinoterapia, precisando observar a adaptação do paciente, para evitar, por exemplo, o desenvolvimento de um edema cerebral, tal qual o excesso de eletrólitos que causa um desbalanço na homeostasia corporal. (Ahmed et al.,2022; Otto et al., 2023; Watson et al., 2023)
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

AVELAR, Fernanda Rodrigues; SARINHO, Ana Luísa Salvador De Aguiar; LIMA, Bianca Francyele Soares De. A RELAÇÃO DA CETOACIDOSE DIABÉTICA COM A HIPOVOLEMIA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/795457-A-RELACAO-DA-CETOACIDOSE-DIABETICA-COM-A-HIPOVOLEMIA. Acesso em: 02/05/2025

Trabalho

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