TRATAMENTO DE PACIENTES COM EMBOLIA PULMONAR DE ALTO RISCO.

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-210  
Título do Trabalho
TRATAMENTO DE PACIENTES COM EMBOLIA PULMONAR DE ALTO RISCO.
Autores
  • Gabriela Rezende Coelho
  • Anna Carolina Gonçalves Rodrigues
  • Jayana Rodrigues Lucas Souza
  • Júlia Fonseca Coelho de Souza
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências cardiovasculares
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/794239-tratamento-de-pacientes-com-embolia-pulmonar-de-alto-risco
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Êmbolo Pulmonar, trombólise, reperfusão Intervencionista.
Resumo
Introdução: A embolia pulmonar (EP) constitui a terceira causa mais comum de morte vascular, atrás do infarto do miocárdio e do acidente vascular cerebral, sendo, em sua maioria, originada pela trombose venosa profunda (TVP) dos membros inferiores. Possui alta morbi-mortalidade, além de ser a principal causa evitável de morte em pacientes hospitalizados, visto que possui uma variedade de manifestações clínicas e um tratamento complexo. A EP de alto risco se relaciona à instabilidade hemodinâmica. Objetivo: Correlacionar estudos sobre o tratamento da EP de alto risco a fim de evitar a parada cardíaca súbita e, consequentemente, a morte. Metodologia: Trata-se de um resumo simples que utilizou referências bibliográficas da base de dados PubMed, beneficiando-se de “massive pulmonary embolism”, “treatment” e “care” como descritores. Resultados: O tratamento da EP visa restabelecer a perfusão, promover a estabilidade hemodinâmica, oxigenar os tecidos e evitar a recorrência da doença. Dessa forma, a primeira conduta para pacientes de alto risco é a anticoagulação imediata, antes da confirmação diagnóstica, com heparina de baixo peso molecular (HPBM), seguido de trombólise sistêmica, considerada primeira linha, porém com alto risco de sangramento, necessitando de avaliação de risco-benefício individualizado, efetivando-se em 23–30% dos casos. Assim, em caso de contraindicações (alergia a compostos, AVC isquêmico nos últimos 3 meses, hemofilia e outras) ou falha na trombólise sistêmica, faz-se a reperfusão intervencionista. Contudo, a escassez de dados sobre os efeitos a curto e longo prazo dificultam a escolha da intervenção. O Grupo de Trabalho da ESC sobre Circulação Pulmonar e Função Ventricular Direita e a Associação Europeia de Intervenções Cardiovasculares Percutâneas publicou um documento em 2022 afirmando que, embora os dados sejam falhos, as terapias intervencionistas possuem um importante papel como alternativa estratégia de reperfusão em centros especializados. Considerações finais: O manejo do paciente de alto risco culmina em terapia anticoagulante, trombólise (se indicado), seguida ou não de terapia intervencionista (se contraindicação de trombólise ou falha). Dessa forma, apesar dos avanços ocorridos sobre o tratamento da EP de alto risco, ainda existem muitas questões a serem respondidas acerca do tratamento intervencionista.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

COELHO, Gabriela Rezende et al.. TRATAMENTO DE PACIENTES COM EMBOLIA PULMONAR DE ALTO RISCO... In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/794239-TRATAMENTO-DE-PACIENTES-COM-EMBOLIA-PULMONAR-DE-ALTO-RISCO. Acesso em: 21/05/2025

Trabalho

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