CRICOTIREOIDOSTOMIA NA EMERGÊNCIA

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
CRICOTIREOIDOSTOMIA NA EMERGÊNCIA
Autores
  • Silvia Maria Mauri Lorenzoni
  • Clara Sessa Campos
  • Juan Uchida Ferrari Santos
  • Leticia Barbosa André Boechat
  • Rodrigo Cock Viana Filho
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Abordagem inicial do paciente grave
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/791711-cricotireoidostomia-na-emergencia
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Emergência Médica, Vias Aéreas, Suporte avançado de vida.
Resumo
Introdução: Durante as emergências médicas devem ser realizadas medidas capazes de suprir as demandas de oxigênio suficientes para a eficaz ventilação do paciente. Os métodos de suporte de vida têm como princípio fornecer um acesso a via aérea segura, e são utilizados para reversão dos agravos clínicos ocasionados por essa hematose dificultada. Dentre esses, a cricotireoidostomia (CR) destaca-se por ser um uma condição cirúrgica inicial e um acesso rápido das vias aéreas. Objetivo: Compreender acerca das indicações de cricotireoidostomia, suas principais complicações, discutir sua utilização em casos emergenciais e correlacionar a outras formas de acesso a vias aéreas. Metodologia: Trata-se de uma revisão literária, utilizando-se como base de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram selecionados 5 artigos, entre os anos de 2010 e 2018, na língua portuguesa, empregando o descritor “cricotireoidostomia”. Resultados: No atendimento emergencial do paciente em hipoxemia a forma de acesso cirúrgico das vias aéreas preferencial é a CR. Isso ocorre, pois, a membrana cricotireóidea é mais superficial, de fácil identificação e baixa vascularização, características que auxiliam sua realização. Esse procedimento é indicado em casos de grande obstrução das vias aéreas, traumas de face e impossibilidade de execução da intubação orotraqueal. Porém, desaconselha-se a CR em crianças menores de 5 anos de idade, devido às vias aéreas serem menores e mais flexíveis e com uma maior facilidade de lesões esofágicas. A CR não deve ser realizada de forma eletiva em tempo prolongado, e há autores que defendem a conversão da CR para traqueostomia dentro de até 72 horas, a fim de evitar complicações, sendo a principal delas a estenose subglótica. Entretanto, quando comparada a traqueostomia a CR envolve menos estruturas nobres, provando ser uma alternativa viável no manejo inicial de uma via aérea difícil. Os artigos evidenciaram, também, que o conhecimento e a prática dos profissionais que realizam esse procedimento são de suma importância para a redução das complicações. Conclusão: Portanto, evidencia-se a CR como relevante para o atendimento emergencial ao paciente, por proporcionar acesso mais fácil e rápido que a traqueostomia, com menores taxas de complicações. Esse procedimento é decisivo se indicado de forma correta, se mantido até o tempo ideal para sua adequada utilização e se realizado por médicos experientes.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LORENZONI, Silvia Maria Mauri et al.. CRICOTIREOIDOSTOMIA NA EMERGÊNCIA.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/791711-CRICOTIREOIDOSTOMIA-NA-EMERGENCIA. Acesso em: 02/08/2025

Trabalho

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