ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DE DIAGNÓSTICOS DE HANSENÍASE NO BRASIL EM PACIENTES DO SEXO FEMININO

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-15  
Título do Trabalho
ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DE DIAGNÓSTICOS DE HANSENÍASE NO BRASIL EM PACIENTES DO SEXO FEMININO
Autores
  • Chrystian Erlon Almeida Coelho
  • Lucas Santos Sousa
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Temas Relacionados a Saúde
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/789971-analise-da-frequencia-de-diagnosticos-de-hanseniase-no-brasil-em-pacientes-do-sexo-feminino
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Doença Infecciosa., Lepra, Mycobacterium leprae
Resumo
Introdução: A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Esta patologia afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, a mucosa do trato respiratório superior e, em casos mais graves, outros órgãos internos. Os sintomas clássicos da hanseníase incluem manchas na pele com alteração da sensibilidade térmica e tátil, dormência, fraqueza muscular, perda de pelos nas áreas afetadas e deformidades nas extremidades devido à falta de sensibilidade. Objetivo: Descrever o número de casos de hanseníase diagnosticados em mulheres por ano nas regiões brasileiras. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado mediante coleta de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) vinculado ao DATASUS. Foi considerado o período de 2012 a 2022, pacientes do sexo feminino e as regiões de notificação. Os dados foram tabulados e analisados estatisticamente para avaliar tendências e frequência ao longo do tempo. Resultados: Foi contabilizado 17.834 casos diagnosticados no Brasil, com 4.554 diagnósticos na Região Norte 8.347 na Região Nordeste. A Região Sudeste apresentou números menores em comparação com o Norte e o Nordeste, com 1.842 casos no período. Com o total de 2.890 casos na Região Centro-Oeste. A região sul apresenta incidência relativamente baixa. A faixa etária de 10 a 14 anos apresentou o maior número de casos diagnosticados entre as mulheres durante o período analisado, destacando a importância de monitorar e rastrear a hanseníase em crianças e adolescentes. A faixa etária de 15 a 19 anos registrou um número significativo. Conclusão: A análise de dados da frequência de diagnósticos de hanseníase no gênero feminino no período estudado indica uma tendência geral de declínio na frequência de casos após 2014. O estudo apresenta algumas limitações, como ausência de informação de políticas adotadas e subnotificação pelos centros de saúde. Desse modo, é necessário estudos que abordem o impacto das intervenções, bem como o acesso efetivo aos serviços de saúde. A eliminação da hanseníase como um problema de saúde pública no Brasil exige uma abordagem integrada e colaborativa entre autoridades e profissionais de saúde e comunidades locais.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

COELHO, Chrystian Erlon Almeida; SOUSA, Lucas Santos. ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DE DIAGNÓSTICOS DE HANSENÍASE NO BRASIL EM PACIENTES DO SEXO FEMININO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/789971-ANALISE-DA-FREQUENCIA-DE-DIAGNOSTICOS-DE-HANSENIASE-NO-BRASIL-EM-PACIENTES-DO-SEXO-FEMININO. Acesso em: 23/09/2025

Trabalho

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