ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO SEXO FEMININO E SUAS IMPLICAÇÕES DIAGNOSTICAS

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO SEXO FEMININO E SUAS IMPLICAÇÕES DIAGNOSTICAS
Autores
  • Mickhaela Stefenon Martinez
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências cardiovasculares
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/789752-analise-das-manifestacoes-atipicas-do-infarto-agudo-do-miocardio-no-sexo-feminino-e-suas-implicacoes-diagnosticas
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Síndrome Coronariana Aguda, Manifestações atípicas, Dor torácica
Resumo
Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM), uma forma de síndrome coronariana aguda (SCA), resulta da interrupção do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, ocasionando lesões ou a morte de suas células. Como uma das principais causas de morbimortalidade tanto no Brasil quanto no mundo, o IAM está inserido no conjunto de doenças cardiovasculares. Inicialmente, os estudos sobre SCA eram predominantemente centrados em homens, estabelecendo uma associação mais estreita entre o sexo masculino e esse grupo de doenças. Se sabe que as mulheres apresentam uma maior propensão a manifestações atípicas no IAM, o que pode levar ao subdiagnóstico e ao atraso no tratamento adequado. Objetivo: Este estudo tem como objetivo compreender as diferenças clínicas do IAM em mulheres e analisar suas implicações no diagnóstico e prognóstico dessa comorbidade no sexo feminino. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados Scielo e Pubmed por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): infarto do miocárdio, síndrome coronariana aguda e doenças cardiovasculares. Resultados: Os sintomas típicos de IAM envolvem dor retroesternal em pressão com limites imprecisos e irradiação para ombro, pescoço ou membro superior esquerdo. O sexo feminino possui maior probabilidade de apresentar manifestações atípicas, os equivalentes anginosos: epigastralgia, palpitações, dispneia, fraqueza, náuseas e vômitos, entre outras manifestações clínicas que são comuns, porém muitas vezes não são associadas ao IAM pelos profissionais da saúde e comunidade. O reconhecimento das manifestações de SCA pelo paciente é importante para redução de tempo pré-hospitalar (início dos sintomas até o primeiro contato médico), porém, esse reconhecimento é dificultado pelas manifestações atípicas. Os pacientes que apresentam dor torácica possuem maior probabilidade de realizar eletrocardiograma, exame essencial para manejo adequado do IAM. Desse modo, mulheres com manifestações atípicas e ausência de dor torácica possuem menores chances de realizar o eletrocardiograma, resultando em subdiagnóstico. Além disso, o sexo feminino possui maior probabilidade de SCA sem supradesnivelamento de ST, dificultando o diagnóstico de IAM. O atraso no diagnóstico e intervenção mais tardia gera maior acometimento da área cardíaca, com consequente maior taxa de óbito e complicações, em mulheres. Conclusões: Dessa forma, é possível concluir que há uma necessidade de ampliar o conhecimento tanto dos profissionais de saúde quanto da comunidade sobre as manifestações atípicas de IAM em mulheres. Isso visa reduzir o tempo pré-hospitalar, possibilitando um manejo mais rápido e adequado, com a perspectiva de diminuir as taxas de morbimortalidade associadas a essa condição no sexo feminino.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARTINEZ, Mickhaela Stefenon. ANÁLISE DAS MANIFESTAÇÕES ATÍPICAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NO SEXO FEMININO E SUAS IMPLICAÇÕES DIAGNOSTICAS.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/789752-ANALISE-DAS-MANIFESTACOES-ATIPICAS-DO-INFARTO-AGUDO-DO-MIOCARDIO-NO-SEXO-FEMININO-E-SUAS-IMPLICACOES-DIAGNOSTICAS. Acesso em: 01/05/2025

Trabalho

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