EVOLUÇÃO E IMPACTO DA COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA NO BRASIL ENTRE 2013 E 2022

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

Título do Trabalho
EVOLUÇÃO E IMPACTO DA COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA NO BRASIL ENTRE 2013 E 2022
Autores
  • Matheus Nunes Lacerda
  • Gabriella Dias De Brito Telles
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências hepáticas e gastrointestinais
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/789133-evolucao-e-impacto-da-colecistectomia-videolaparoscopica-no-brasil-entre-2013-e-2022
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Videolaparoscopia, Colecistectomia, Sus
Resumo
Introdução: A remoção da vesícula biliar pelo meio cirúrgico já é realizada a mais de um século, contudo, no fim do século XX iniciou-se o método minimamente invasivo até chegar no padrão que é a videolaparoscopia, no entanto, o SUS possui um atraso na incorporação de novas tecnologias. Objetivos: O objetivo deste estudo é elucidar a evolução e as consequências da incorporação da videolaparoscopia para cirurgia de colecistectomia no Brasil entre os anos de 2013 e 2022. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa investigativa transversal de caráter quantitativo, realizada por meio da coleta de dados anuais disponibilizados no Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS) referentes aos anos entre 2013 e 2022 no Brasil. As variáveis coletadas foram: internações por colecistectomia videolaparoscópica, valor total, valor médio por internação, média de dias de permanência, número de óbitos e taxa de mortalidade. Resultados: No período de 2013 a 2022 o Brasil apresentou uma totalidade de 750.363 colecistectomias videolaparoscópicas, tendo sido crescente até o período da pandemia por COVID-19 e retomado no ano de 2022. Houve uma diminuição na média de dias de permanência decorrente da cirurgia, com exceção do período pandêmico. O ano de 2013 teve a maior média: 4,2 dias, enquanto o ano 2022 teve a menor: 2,2 dias. O valor total da internação ao longo de todos os anos foi de 679.278.990 reais, sendo 2013 o ano de menor gasto e 2022 o de maior gasto e maior valor médio por AIH (Autorização de Internação Hospitalar), sendo de 982,10 reais. O número de óbitos, dentro desse período, foi de 1.061, resultando em uma taxa de mortalidade de 0,14. O ano de maior taxa de mortalidade foi em 2021, enquanto os anos de menor taxa foram 2018 e 2022. Discussão: É possível inferir, através dos resultados obtidos, que houve um aumento gradual da quantidade colecistectomia por videolaparoscopia no período de 2013 a 2019, com queda em 2020 e 2021, junto com um aumento da mortalidade, possivelmente pela pandemia. Entretanto, em 2022, retomou-se o aumento de cirurgias e redução da taxa de mortalidade. Conclusão: O avanço dessa tecnologia no SUS está trazendo melhores índices, como menor tempo de internação, menor taxa de mortalidade e um número maior de pacientes operados por esse método.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

LACERDA, Matheus Nunes; TELLES, Gabriella Dias De Brito. EVOLUÇÃO E IMPACTO DA COLECISTECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA NO BRASIL ENTRE 2013 E 2022.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/789133-EVOLUCAO-E-IMPACTO-DA-COLECISTECTOMIA-VIDEOLAPAROSCOPICA-NO-BRASIL-ENTRE-2013-E-2022. Acesso em: 07/06/2025

Trabalho

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