PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO AMAZONAS ENTRE 2018 E 2022

Publicado em 08/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0395-7

DOI
10.29327/1390041.3-133  
Título do Trabalho
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO AMAZONAS ENTRE 2018 E 2022
Autores
  • tiffany santos menezes
  • Esthefany Rebeca Paião
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências de causas externas
Data de Publicação
08/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/788444-perfil-epidemiologico-dos-acidentes-por-animais-peconhentos-no--estado-do-amazonas-entre-2018-e-2022
ISBN
978-65-272-0395-7
Palavras-Chave
Animais venenosos,Notificação,Norte.
Resumo
Introdução: Os acidentes por animais peçonhentos são um problema de saúde pública no Brasil devido à morbimortalidade causada por eles. Conhecer esse agravo por meio da epidemiologia é de extrema importância para um maior monitoramento, útil na criação de ações de prevenção desses acidentes no Amazonas. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos acidentes com animais peçonhentos no estado do Amazonas entre os anos de 2018 e 2022. Metodologia: Estudo ecológico realizado através do Departamento de Informática do Sistema único de Saúde (DATASUS) e o Sistema de Doenças e Agravos de Notificação (SINAN). O público estudado foi a população do estado do Amazonas no período 2018 2022. Resultados: O total de casos de acidentes por animais peçonhentos no Brasil, entre os anos de 2018 e 2022, foi de 1.344.927, dos quais 15.496 foram no estado do Amazonas. A respeito do sexo, os números mostram-se desequilibrados entre a população masculina e (72,65%) a feminina (27,34%). Ainda, do total de casos desses acidentes, 4.915 são relacionados ao trabalho, sendo 16,72% do sexo feminino e 83,27% do sexo masculino. Com relação à raça, os pardos foram os mais afetados (73,20%), seguidos pelos indígenas (19,31%), brancos (3,97%), pretos (2,73%) e amarelos (0,32%), além de 0,43% como Ign/Branco. Do total de acidentes, 66,30% foram por cobras; 16,24% por escorpiões; 7,28% por aranhas; 1,98% por abelhas; 1,25% por lagartas, além de 7,13% por outros animais e de 0,24% Ign/Brancos. Quanto à evolução dos casos, 94,97% evoluíram para cura, enquanto 0,51% evoluíram para óbito pelo agravo notificado e 0,05% evoluíram para óbito por outra causa ou ainda têm causa do óbito em investigação. Ainda, 4,89% casos têm evolução identificada como Ign/Branco. De todos os casos, 68,12% receberam soroterapia, dentre os quais se tem uma taxa de mortalidade de 0,42%; dos que não receberam soroterapia (31,36%), a taxa de mortalidade é de 0,63%. O uso de soroterapia foi indicado como Ign/Branco para 0,95% dos casos. Conclusões: Depreende-se, portanto, que as análises deste estudo revelam que os acidentes por animais peçonhentos são mais prevalentes em pessoas do sexo masculino, especialmente nos casos relacionados ao trabalho, em pardos e causados por serpentes. Ademais, os pacientes que não receberam soroterapia para o agravo apresentam 50% maior taxa de mortalidade em relação aos que receberam soroterapia. Dessa maneira, fica evidente a importância do presente estudo como forma de alerta e subsídio para a necessidade de medidas públicas que promovam a segurança no estado.
Título do Evento
III CONGRESSO NACIONAL DE TRAUMA E MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Título dos Anais do Evento
Anais do III Congresso Nacional de Trauma e Medicina de Emergência
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

MENEZES, tiffany santos; PAIÃO, Esthefany Rebeca. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO AMAZONAS ENTRE 2018 E 2022.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/traumaemergencia/788444-PERFIL-EPIDEMIOLOGICO-DOS-ACIDENTES-POR-ANIMAIS-PECONHENTOS-NO--ESTADO-DO-AMAZONAS-ENTRE-2018-E-2022. Acesso em: 25/05/2025

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