O PROCEDIMENTO ARQUEOLÓGICO COMO CRÍTICA ÀS TEORIAS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Gabriela Blasi De Andrade

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Trabalho

Título do Trabalho

O PROCEDIMENTO ARQUEOLÓGICO COMO CRÍTICA ÀS TEORIAS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Autores

Gabriela Blasi De Andrade

Modalidade

Resumo Expandido

Área temática

GT 15 - Relações Internacionais: teoria, história e poder

Data de Publicação

24/10/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/spic2019/219421-o-procedimento-arqueologico-como-critica-as-teorias-de-relacoes-internacionais

ISSN

2595-850X

Palavras-Chave

Decolonialidade, Teorias de Relações Internacionais, Arqueologia do Saber.

Resumo

O saber científico moderno/ocidental é constituído por construções discursivas eurocentradas, e a sua sistemática reprodução promove silenciamentos epistêmicos de outros corpos e lugares étnicos/raciais/sexuais. No que refere às teorias de Relações Internacionais, reconhecemos elementos etnocêntricos presentes em suas teorias mainstream; mais do que isso, a análise do surgimento e manutenção da própria disciplina evidencia as dinâmicas de poder globais que determinam a produção de seus aparatos teóricos. Partindo desta perspectiva, este trabalho pretende uma investigação das teorias de Relações Internacionais enquanto formações discursivas dotadas de efeitos de verdade e capazes de criar materialidades – ou silenciamentos. Para tanto, será utilizado o arcabouço metodológico cunhado por Michel Foucault (1969) como arqueologia do saber. Referências bibliográficas: ARQUEOLOGIA DO SABER COMO PRINCÍPIO METODOLÓGICO. In: Curso de extensão da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo: “Poder e performatividade pública: introdução a Judith Butler e Michel Foucault”, ministrado pela professora Dra. Jacqueline Moraes Teixeira. Conteúdo disponibilizado na internet. São Paulo, 2017. Disponível em: . Acesso em: 21 set. 2018. DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, E. (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Cidade Autônoma de Buenos Aires: CLACSO, 2005, p. 24-32. FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. 5 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. GALLO, Rafael Mandagaran; MASO, Tchella Fernandes; SELIS, Lara Martim R.. O terrorismo como agenda das relações internacionais: novos debates, velhas problemáticas. In: Meridiano 47, v. 12, n. 127, p. 50-57, set-out 2011. LANDER, Edgar. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: ______ (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latino Americano de Ciencias Sociales, 2005, p. 8-23. Disponível em: . Acesso em: 21 fev. 2018. MACHADO, Roberto. Foucault, a ciência e o saber. 3 ed. São Paulo: Zahar, 2007.

Título do Evento: XI Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica - UNICURITIBA
Cidade do Evento: Curitiba
Título dos Anais do Evento: Anais do XI Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica do UNICURITIBA
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

ANDRADE, Gabriela Blasi De. O PROCEDIMENTO ARQUEOLÓGICO COMO CRÍTICA ÀS TEORIAS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS.. In: Anais do XI Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica do UNICURITIBA. Anais...Curitiba(PR) Centro Universitário Curitiba - UNICURITIBA, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/spic2019/219421-O-PROCEDIMENTO-ARQUEOLOGICO-COMO-CRITICA-AS-TEORIAS-DE-RELACOES-INTERNACIONAIS. Acesso em: 17/06/2025