CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULHER E O DIREITO DE PROPRIEDADE EM JANE AUSTEN

Publicado em 20/11/2018 - ISSN: 2595-850X

Título do Trabalho
CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULHER E O DIREITO DE PROPRIEDADE EM JANE AUSTEN
Autores
  • Giovanna Alberti
Modalidade
Resumo Expandido
Área temática
GT 7 - Direitos Fundamentais e Democracia
Data de Publicação
20/11/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/spic/124423-consideracoes-sobre-a-mulher-e-o-direito-de-propriedade-em-jane-austen
ISSN
2595-850X
Palavras-Chave
propriedade, Jane Austen, mulher, feminismo, posse, direito e literatura
Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar e compreender a questão da aquisição de propriedade e posse das mulheres, sua relação com direitos reais e mudanças ao passar do tempo. A obra escolhida como base do artigo é Orgulho e Preconceito de Jane Austen, considerado o romance mais popular da autora britânica no seu enredo a Senhora Bennet tem como objetivo principal casar bem suas cinco filhas, visto que o livro se passa na Inglaterra do século XIX, quando a mulher ascendia na sociedade por meio do casamento. A família Bennet também se encontra em uma situação desconfortável pela falta de filhos homens, sendo composta pelo patriarca, a mãe e cinco filhas o único herdeiro da propriedade dos Bennet e de seus demais bens é Sr. Collins um parente distante pouco conhecido pelos membros da família. A conquista das mulheres no direito privado foi lenta, principalmente no Brasil, durante anos os direitos eram majoritariamente exercidos pelos homens, considerados os chefes das famílias, eram quem traçavam negócios jurídicos, exerciam os poderes de proprietários, adquiriam posse e recebiam heranças. Até o Código Civil brasileiro de 1918 as mulheres eram limitadas por lei a praticarem atos sem o consentimento de seus maridos, omo previsto no rol do artigo 242 do mesmo código, era proibido a mulher sem a autorização de seu marido a alienação de imóveis, exercer profissão e aceitar herança. A dependência econômica e jurídica da mulher em relação ao homem se perpetua até a atualidade, no Brasil as mulheres são minoria entre proprietários, o estudo “Terrenos da desigualdade”, feito pela organização não governamental Oxfam Brasil, em 2016 revelou que 87,32% das propriedades eram pertencentes aos homens, restando as mulheres apenas mais 12% das propriedades, mesmo o país tendo mulheres como maioria em sua população. Os autores escolhidos para o desenvolvimento do trabalho são, Jane Austen, os alemães Friedrich Carl von Savigny e Rudolf Von Ihering com suas teorias de posse e também a jurista brasileira Maria Helena Diniz.
Título do Evento
X Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica - UNICURITIBA
Cidade do Evento
Curitiba
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio de Pesquisa e Iniciação Científica do UNICURITIBA
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ALBERTI, Giovanna. CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULHER E O DIREITO DE PROPRIEDADE EM JANE AUSTEN.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/spic/124423-CONSIDERACOES-SOBRE-A-MULHER-E-O-DIREITO-DE-PROPRIEDADE-EM-JANE-AUSTEN. Acesso em: 14/05/2025

Trabalho

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