AS VOZES SILENCIADAS E A HERANÇA DO FEMINISMO HEGEMÔNICO

Publicado em 31/01/2022 - ISBN: 978-65-5941-559-5

Título do Trabalho
AS VOZES SILENCIADAS E A HERANÇA DO FEMINISMO HEGEMÔNICO
Autores
  • Sabrina Gomes dos Santos
  • Edimilson Antônio Mota
  • Ives da Silva Duque Pereira
Modalidade
Resumo expandido
Área temática
GT1 - Estudos das relações etnicorraciais
Data de Publicação
31/01/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sociedadecritica/397393-as-vozes-silenciadas-e-a-heranca-do-feminismo-hegemonico
ISBN
978-65-5941-559-5
Palavras-Chave
Feminismo hegemônico, lugar de fala, silenciamento
Resumo
O presente trabalho foi produzido dentro do Programa de Residência Pedagógica (CAPES), integrante da Política Nacional de Formação de Professores, desenvolvido no Colégio Estadual Doutor Thiers Cardoso e inserido no Núcleo de Ensino e Pesquisa sobre Espaço e Currículo de Geografia e Imagem e Multiculturalismo (NEPCGIM) da UFF Campos. E neste trabalho traz o problema principal que é o feminismo hegemônico, pois para RIBEIRO (2017) “O feminismo hegemônico é um ativismo reproduzido por um feminismo europeu (voltado para “brancos”), onde esquecem a importância dos outros grupos composto por mulheres e as novas formas de ser mulher.” Portanto, devido a essas consequências do movimento, buscam equiparar os problemas civis da mulher branca na sociedade, e com isso este ativismo tem uma tendência de igualar o homem branco com a mulher branca, ou seja, no direito de votar, na equidade dos salários (estando no mesmo departamento), na vestimenta sem sofrer assédio na rua etc. Então, o presente artigo, tem como objetivo trazer estas questões e consequências do feminismo hegemônico, pois com toda esta herança deixada para as mulheres (principalmente negras), os grupos LGBT+, o feminismo hegemônico deixou marcas significativamente negativas para a nossa história, como por exemplo, os privilégios sociais, e com esses privilégios sociais logo possui o privilégio epistemológico, uma vez que o modelo valorizado na ciência é branco, e essa consequência de hierarquização acarretou para que o grupo de mulheres negras estivesse abaixo das mulheres brancas. Onde as mulheres negras sempre tiveram que trabalhar antes de estudar, ajudar dentro de casa antes de enfim construir conhecimentos científicos. Obviamente, essa é uma cadeia histórica, ou seja, desde muito tempo a vida das mulheres negras giravam em torno dessa hierarquização, onde as mulheres negras eram vistas sempre como as empregadas, as babás, as faxineiras, e nunca como alguém científico, ou até mesmo alguém no poder. E com essas riquezas de referências, o trabalho teve como metodologia grandes referências bibliográficas, pois como o dever de futura profissional da educação, é de suma importância trazer de forma didática e fácil compreensão dos livros das autoras: “O que é lugar de fala” de Djamila Ribeiro, “E eu não sou uma mulher?” de Bell Hooks e “Interseccionalidade” de Carla Akotirene, e esses textos vão auxiliar no entendimento dos leitores sobre a criação de grupos na sociedade, o porquê ser importante a criação de diversos grupos e porquê a existência dos mesmos. E para uma melhor compreensão, trago essas reflexões com a presente realidade e faço uma discussão de como apesar destas criações serem de suma importância, ainda sim podem carregar silenciamentos, exclusões e esquecimentos de outros grupos. E também, para levar estes assuntos mais próximo para os alunos e de forma lúdica, apesar deste momento caótico que estamos vivendo, a pesquisa também foi utilizada como suporte para a produção de objetos de aprendizagem, podcast, vídeo e formulários de questões que já estão prontos faltando aplicação aos alunos da educação básica. Assim, considera-se que é fundamental levar esses assuntos para os estudantes, pois nenhum assunto torna-se algo histórico, desde que, nós, alunos que estamos dentro da academia, possamos levar estes tipos de conteúdo para os estudantes. Por fim, observa-se que a partir destas leituras, o sexismo e o feminismo hegemônico são fenômenos que ocorre a opressão, esquecimento e silenciamento dos grupos, e principalmente das mulheres negras. O que permite concluir que, a separação e a hierarquização dentro dos mesmos grupos acaba tornando-se mais importante que dar voz a esses grupos.
Título do Evento
II Fórum Sociedade Crítica: vida insubmissa, pensamento transgressor
Título dos Anais do Evento
Anais do II Fórum Sociedade Crítica: vida insubmissa, pensamento trangressor
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SANTOS, Sabrina Gomes dos; MOTA, Edimilson Antônio; PEREIRA, Ives da Silva Duque. AS VOZES SILENCIADAS E A HERANÇA DO FEMINISMO HEGEMÔNICO.. In: Anais do II Fórum Sociedade Crítica: vida insubmissa, pensamento trangressor. Anais...Barreiras(BA) UFOB, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sociedadecritica/397393-AS-VOZES-SILENCIADAS-E-A-HERANCA-DO-FEMINISMO-HEGEMONICO. Acesso em: 01/06/2025

Trabalho

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