TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO EM LESÃO VASCULAR ORAL: RELATO DE CASO

Publicado em 20/03/2024 - ISBN: 978-65-272-0387-2

Título do Trabalho
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO EM LESÃO VASCULAR ORAL: RELATO DE CASO
Autores
  • Herberth Campos Silva
  • Gabriela Fonseca Rocha
  • Karina Kendelhy Santos
  • Ana Cláudia Oliveira Teles
  • Esmeralda Maria da Silveira
  • Ana Terezinha Marques Mesquita
Modalidade
Relatos de Casos (área da saúde)
Área temática
Ciências da Saúde
Data de Publicação
20/03/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/sintegra/747087-tratamento-minimamente-invasivo-em-lesao-vascular-oral--relato-de-caso
ISBN
978-65-272-0387-2
Palavras-Chave
Lesões do Sistema Vascular, Escleroterapia, Etanolamina
Resumo
Este relato descreve o tratamento de uma lesão vascular benigna na região oral que apresentava dificuldade de resolução devido às suas características clínicas e localização. Tanto o hemangioma quanto as malformações vasculares são lesões benignas comuns na região da cabeça e do pescoço. Enquanto o hemangioma se origina a partir de células endoteliais vasculares mesenquimatosas, as malformações vasculares são anomalias estruturais resultantes do desenvolvimento embrionário. Para tratar essas condições, a escleroterapia com oleato de etanolamina (OE) a 5% é uma técnica conservadora e eficaz. Este método não apresenta riscos significativos de hemorragia, é pouco invasivo e tem um custo relativamente baixo. Este relato destaca o tratamento de um paciente do sexo masculino, 66 anos, que apresentava uma lesão na língua com queixa de seis meses. A lesão era de cor arroxeada, não dolorosa, com dimensões de 1,5 x 1,5 x 2,0 cm, contornos regulares, não infiltrativa e com base séssil. O diagnóstico sugerido foi de lesão vascular benigna oral, sendo proposta a escleroterapia com OE a 5%. Após o paciente concordar com o tratamento proposto e assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, o procedimento foi realizado. Durante a primeira consulta, foram aplicados 0,1 ml do agente esclerosante em três pontos da lesão, totalizando 0,3 ml. Após 15 dias, na segunda consulta, foi observada uma diminuição da lesão e um leve aumento na firmeza do tecido. Neste momento, mais 0,2 ml foram aplicados em dois pontos da lesão. O paciente foi agendado para retorno após um intervalo de 30 dias. Na terceira consulta, foi notada a regressão completa da lesão e uma fibrose local. Vários estudos na literatura discutem o uso de diferentes agentes esclerosantes, como o oleato de etanolamina a 5%, etanol absoluto, sulfato de sódio tetradecyl e polidocanol. Entre esses agentes, o OE a 5% se destaca por sua segurança, disponibilidade em farmácias, custo acessível e pela aplicação viável em ambiente ambulatorial. Em conclusão, a escleroterapia com OE a 5% se mostrou eficaz, segura e de aplicação simples, proporcionando excelentes resultados estéticos com um número reduzido de consultas, além de ser bem aceita pelos pacientes.
Título do Evento
IX Semana da Integração da UFVJM: Ensino, Pesquisa e Extensão
Cidade do Evento
Diamantina
Título dos Anais do Evento
Anais da Semana de Integração: Ensino, Pesquisa e Extensão da UFVJM
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Herberth Campos et al.. TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO EM LESÃO VASCULAR ORAL: RELATO DE CASO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/sintegra/747087-TRATAMENTO-MINIMAMENTE-INVASIVO-EM-LESAO-VASCULAR-ORAL--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 18/05/2025

Trabalho

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